quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A forte ligação de Laís Elena com o basquete de Santo André

Técnica andreense revela suas paixões pela pesca e culinária, além da bola laranja

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O basquetebol feminino tem uma história e identificação antiga com a cidade de Santo André. Muito desta trajetória é associada ao nome Laís Elena Aranha da Silva. Como atleta da seleção brasileira, conquistou a terceira colocação no Mundial de 1971 no Brasil, dois Pan-americanos, no Canadá e Colômbia e seis campeonatos sul-americanos. Há mais de 40 anos na cidade, a técnica do Santo André/ Semasa, que disputará a semifinal da Liga de Basquete Feminino (LBF) é praticamente uma cidadã andreense.

Laís chegou a Santo André em 1964, atuando pelo Clube Atlético Pirelli, agremiação que representava a cidade, no qual jogou até 1978. Em 1979, estreou como técnica das categorias de base, e Santo André foi o primeiro campeão mirim paulista, pela Federação Paulista de Basketball, em final disputada contra o Jundiaí. Neste mesmo campeonato, estrearam Hortência Marcari e Vânia Teixeira, competindo por outras cidades, e que, posteriormente, se destacaram pela seleção brasileira.

Foi técnica de seleção brasileira juvenil, tornando-se campeã sul-americana e assistente técnica da seleção brasileira adulta no Pré-Olímpico do México, sagrando-se campeã. Em Santo André, é técnica da equipe adulta desde 1983, conquistando títulos dos campeonatos Paulista, Jogos Regionais, Jogos Abertos do Interior, Brasileiro e Sul-americano de Clubes. Também registrou outros dois vice-campeonatos nacionais.

Hobby

A treinadora andreense, apesar da vivência com o basquetebol, é grande amante do futebol. Não perde uma partida do tricolor paulista, o São Paulo F.C., e tem simpatia pelo clube que representa a cidade na elite do futebol, o E.C. Santo André.

Como grande são-paulina que é, não poderia deixar de admirar o grande ídolo do clube do Morumbi, com quem se identifica. “Gosto muito do Rogério Ceni. Principalmente pela postura, visões e seu carisma, sem contar a história dele no São Paulo. Já tive diversas propostas para deixar o Santo André e nunca saí. Imagino que com ele também é assim. Acho que nos parecemos, nesse sentido. Tenho orgulho de ele jogar no meu time”, suspira Laís.

Outra paixão de Laís é a pescaria, que aprendeu durante a infância. Na época usava uma varinha de bambu, quando morava no interior paulista, em Garça. “O que mais gosto de fazer, além de viver o basquete, é pescar. Costumo ir a pesqueiros aqui na região e, quando tenho uma folguinha, vou para uma chácara em Itapira. Certa vez, vivi uma grande aventura, quando eu e quatro amigos descemos de avião em Cuiabá e, de lá, pegamos um bimotor para o Pantanal. Naquela viagem, pescamos  250 kg de peixe,” conta Laís, ao estilo bem pescador de narrar.

Durante a maratona de jogos, viagens ou quando não consegue armar uma de suas pescarias, seu grande hobby é cozinhar. Considerada por amigos como uma boa cozinheira, diz que não tem nenhuma especialidade e usa a criatividade em seus pratos. “Não sigo receita, em minhas comidas sigo a intuição, olho e paladar. Gosto de fazer bacalhau e moqueca de camarão. Mas como a Ariadna (ala do time) gosta de uma costelinha de porco, costumo preparar para ela. Na cozinha, me distraio e, quando não estou com o basquete ou não consigo pescar, adoro cozinhar,” explica a treinadora do Santo André/Semasa.

12 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns,Lais!
A senhora é uma simpatia!!!
Venha treinar Catanduva; ninguem aguenta mais este técnico mala daqui.

Fernando disse...

A Laís para quem acompanha o basquete feminino desde a década de 80 como eu, sabe que não sou exagerado em falar que é a cara do basquete . Láis é como Maria Helena Cardoso, sabe tirar leite de pedra, guerreira Laís que nunca desistiu, mesmo quando não tem um bom patrocinio o basquete de Santo André sobrevive. Conheci o trabalho dela apenas como técnica , mas admiro muito o profisisonalismo , a capacidade e inteligente dessa mulher incansável.
Acho que a Laís foi muito desvalorizada pela CBB que NUNCA deu a minima chance a ela , não o motivo . Sua vivência no basquete poderia ter ajudado e muito as seleções brasileiras , que diga-se de passagem foi treinada por técnicos muito , muito inferiores ao talento da Laís .
Fico muito feliz pelo trabalho dela , e que seja eterno enquanto dure, pois o basquete nas mãos dela fica mais bonito , pois ela faz com AMOR . Algo que falta hoje as pessoas envolvidas no meio do basquete .

MARCELO disse...

VOCÊ PRA MIM É UM EXEMPLO DE PESSOA E DE PROFISSIONAL SOU SEU FÃ

Anônimo disse...

ANONIMO

Quero ver se perder de Catanduva,se as opiniões continuam as mesmas!!!!

Anônimo disse...

Menos laís, menos!!!!

Anônimo disse...

perdendo ou ganhando, a opiniao é a msm, ela é uma grande treinadora e muito simpatica, realmente é um exemplo de tecnica e de pessoa.
vale usar toda essa dedicaçao que ela tem como exemplo

Anônimo disse...

bola laranjaaaa?amarela ne rsrs

Anônimo disse...

Lais, agora vc tem q assumir um cargo de coordenadora, algo no basquetebol. Deixa espaço pra outro (a) (vai pescar um pouco mais)a nova geração é boa tb, com cabeça mais fresca, mais moderna nos conceitos.
E para não esquecer, vc tem jogadoras juvenis da seleção paulista, brasileira, q não foram para Jundiai para te ajudar, mas vc não as coloca nem um minuto?????? Seleção juvenil!!!! que moral vc dá hein treinadora?
Qtos minutos na LBF elas atuaram?

Anônimo disse...

Essa história de jogadoras juvenis
ja está indo longe demais.A pergun-
ta que cabe:quem tem potencial na
seleção sub 19 ? Para jogar num ti-
me de ponta num campeonato como
esse,tem que estar pronta.Para por
para jogar tem o Paulista e os jogos regionais.Seleções brasilei-
ras B C D etc.etc.A Paula,hortencia
Marta Leila todas com l5 anos ja
jogavam nos times adultos.E Agora
nós temos quem?

Anônimo disse...

E tem mais anonimo das 10:15.
A Lais tem autonomia no time dela
e vai por e tirar por 5,7 ou 2 mi-
nutos quem ela quiser.Com certeza
vai saber quando parar para ser di-
rigente {nesse ponto eu gostaria
que ela parasse agora e assumisse
o lugar dessa cambada de incompeten
te).Quem pode pode.Quem não pode
coça o cotovelo ahahahahah

Voo com medo de avião disse...

Bom....nao podemos negar que a Lais é um icone do basquete brasileiro....

Mais.... falar que desceu de avião em Cuiaba e pegou um bimotor....

Sei não.. certa vez quando atuava como assitente da seleçao,foi dito que ela não viajou porque tinha medo de avião...

Anônimo disse...

Laís Helena, grande exemplo de guerreira e vencedora!!!!
Pelo basquete de Santo André fez maravilhas, mostrando sua enorme competência e dedicação!!!!
Laís, sou seu fã!!!!