segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Final em jogo único agrada universo do basquete feminino

Formato de decisão já causou polêmica no vôlei e no basquete masculino

Carolina Canossa, do R7

A decisão de campeonatos em partidas únicas em campo neutro virou polêmica nas Superligas de vôlei e já é alvo de reclamações no Novo Basquete Brasil (NBB), que só implantará a medida a partir de 2012. O basquete feminino, entretanto, resolveu contrariar a tendência: após a vitória de Santo André sobre Ourinhos por 65 a 49 na partida em São José dos Campos-SP que decidiu a primeira edição da Liga da modalidade (LBF), atletas e dirigentes elogiaram o novo sistema.

Técnica do time do ABC, Laís Elena minimizou qualquer tipo de reclamação – em geral, os detratores da partida decisiva alegam que ela pode ser injusta, pois um dia ruim detonaria uma campanha mais consistente ao longo da temporada.

- Para mim foi muito melhor jogo único, pois eu não tinha a Tayara <machucada> e estava com um grupo limitado na hora da troca. Acho que regulamento não se discute, mas sim se cumpre. Seria melhor se todos pensassem assim, com cada um olhando só para o seu próprio time.

O cansaço também foi um fator apontado a favor da decisão em apenas um dia, ao contrário da tradicional série melhor-de-três jogos ou melhor-de-cinco partidas. A ala/pivô Ega, de Santo André, acredita que sequer conseguiria jogar uma segunda partida na decisão.

- Minhas pernas agradecem o jogo único. Nos cinco minutos finais senti o músculo posterior e tive que ficar me segurando para não sentir dor. Imagina fazer isso durante cinco jogos.

A atleta ainda apontou outro fator para defender o formato.

- Minha família pôde estar aqui. Tenho dois irmãos que nunca tinham me visto jogar na vida e hoje estavam no ginásio. Isso não tem preço. Ganha quem tiver que ganhar, seja no melhor-de-cinco, de três ou no jogo único.

A única voz dissonante foi a de Antonio Carlos Barbosa, técnico de Ourinhos, para quem o time do interior poderia ter sido campeão com maior número de jogos.

- Não tenho a menor dúvida que isso poderia acontecer. Na primeira partida da semifinal contra Americana, perdemos por 62 a 41, mas depois conseguimos equilibrar a série e nos classificamos. Em um jogo só, a equipe mais consistente vai levar vantagem.

Fonte: R7.com

4 comentários:

Anônimo disse...

isso é óbvio, o mais consistente leva vantagem, mas como falou é muito cansativo, Achei muito bom esta forma de decisão!! Mas pode existir as Zebras!!

Anônimo disse...

Prefiro que vença o melhor e não aqueles que gostam de fazer armações;principalmente qdo tem jogo em casa.
O Ferreto é o rei das armaçoes rsrs
Barbosa,não reclama não.

AVATAR disse...

Zebra numa final?
Não posso acreditar nisso...qualquer time que passe para uma final, jogando um playoff e jogando até o quinto jogo, possa ser considerado zebra...
Só não gostei pelo fato de ter tirado a chance das cidades torcerem junto de seus times.
Sobre ser jogo unico para que passasse na Globo...mais uma que entra pro folclore nacional.
Boi Tátá, cada vez com mais historia pra contar.

MeninoBionico disse...

decisão em um jogo só é pésimo, ainda mais em campo neutro, sem nada a ver com o campeonato....
será que é tão dificil seguir formulas prontas?
olha a WNBA!
varios times tem investimento das prefeituras, existe a torcida, e o time que tem classificação melhor, tem que ser premiado com o mando de quadra sim, senão, pra que ser o primeiro???