Se tentarmos escolher um rosto para o basquete feminino argentino nas últimas décadas, é provável que nehuma jogadora ocupe a vaga.
Nenhuma delas individualmente é tão marcante. Nem Andrea Gale. Nem Gisela Vega. Nem Florencia Fernandez. Nem Carolina Sanchez. Nem Marcela Paoletta. Nenhuma.
O rosto do basquete feminino argentino é sim o de Eduardo Lucio Pinto, o treinador de 51 anos que comanda a seleção principal há 20 anos, além de acumular as seleções sub-18 e sub-19 com igual energia.
Os vinte anos de comando de Eduardo foram tão intensos quanto o próprio, apesar de poucas conquistas objetivas. Talvez o bronze no Mundial Sub-19 (2009) tenha sido seu maior feito.
Pois o presidente da Confederação Argentina se reuniu com o treinador após a campanha no último Mundial, em que o time acabou na décima quarta posição. Uma discussão acalorada selou o fim da parceria, em meio ao esperado desgaste e a salários atrasados.
De lá pra cá, a Argentina vive uma situação de indefinição angustiante sobre o substituto, num enredo que nos soa algo familiar.
2 comentários:
Abre o olho Hortência! Ele habla espanhol, as atletas entendem
bem familiar, mesmo!
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