Autor: Santa Ignorância
Em recente entrevista concedida ao blog do Fábio Balassiano, Hortência falou das meninas na qual acredita que sejam bons nomes para o futuro. E foi justamente ao citar a promissora Tássia que Hortência disse: “Todo mundo sabe que a principal deficiência na seleção adulta está na posição de armadora. Temos a Adrianinha, que não sabe se volta a atuar pelo time, e muito pouco além disso.”
Hortência tem toda razão. Infelizmente nosso maior problema está na armação, culpa de uma falta de planejamento das comissões técnicas passadas, que não souberam conduzir decentemente o processo de renovação na posição. Só pra lembrar, as duas talentosas armadoras vice-campeãs mundiais sub-21 (Ana Flávia e Fabianna Manfredi) aposentaram-se precocemente. Ambas não tiveram muitas oportunidades na era Barbosa, que inexplicavelmente preferia colocar Vívian (!) para armar. Na era Bassul, foi chamada de volta uma armadora experiente (Claudinha), que no fim das contas pouco ajudou.
Neste cenário de terra arrasada em que se encontra o basquete feminino, poucas opções sobraram (Gattei, Bethânia, Kátia Cavallaro, Natália ou a experiente Silvinha Luz) e, nesse momento de indefinição sobre a vinda de Adrianinha, talvez o correto seja investir em nomes que estão surgindo e que terão condições de assumir a posição nos Jogos Olímpicos de 2016.
Tássia Pereira (18 anos, 1,78m - Americana) – Armadora alta, com boa leitura de jogo e bom arremesso, tem jogado nas categorias de base de Americana como ala, porém tem desempenhado (bem) nas seleções o papel de armadora. Tem se destacado nas seleções de base e foi bem nos amistosos que disputou com a seleção adulta. Sem dúvida é uma excelente aposta para 2016, quando terá 24 anos.
Ariani Silva (21 anos, 1,72 m – Cowley College) – Destaque da seleção no mundial Sub 19 em 2007 (mesmo sendo reserva de Ângela – São Caetano), a armadora atualmente joga numa das divisões do campeonato universitário norte americano com médias de 12 pontos por jogo.
Débora Costa (19 anos, 1,65m – Americana) – Armadora veloz e com boa leitura de jogo, foi titular da seleção que disputou o Mundial Sub-19 em 2009.
Tainá Paixão (19 anos, 1,70m – Jundiaí) – Ótima arremessadora e boa marcadora, teve grande destaque no campeonato paulista juvenil do ano passado, onde ajudou a sua equipe a conquistar mais uma vez o título.
Priscila Cergol (20 anos, 1,68m – Oral Roberts University) – Armadora habilidosa, que cresceu e começou a jogar basquete nos EUA. Teve passagens nas categorias de base de Jundiaí e Ourinhos, com grande destaque. Depois disso, Priscila jogou na Espanha e atualmente joga a NCAA pela ORU (antiga equipe de Mariana Camargo e Monah), com médias modestas (2 assistências, 1,3 pontos e 10 minutos).
Hortência tem toda razão. Infelizmente nosso maior problema está na armação, culpa de uma falta de planejamento das comissões técnicas passadas, que não souberam conduzir decentemente o processo de renovação na posição. Só pra lembrar, as duas talentosas armadoras vice-campeãs mundiais sub-21 (Ana Flávia e Fabianna Manfredi) aposentaram-se precocemente. Ambas não tiveram muitas oportunidades na era Barbosa, que inexplicavelmente preferia colocar Vívian (!) para armar. Na era Bassul, foi chamada de volta uma armadora experiente (Claudinha), que no fim das contas pouco ajudou.
Neste cenário de terra arrasada em que se encontra o basquete feminino, poucas opções sobraram (Gattei, Bethânia, Kátia Cavallaro, Natália ou a experiente Silvinha Luz) e, nesse momento de indefinição sobre a vinda de Adrianinha, talvez o correto seja investir em nomes que estão surgindo e que terão condições de assumir a posição nos Jogos Olímpicos de 2016.
Tássia Pereira (18 anos, 1,78m - Americana) – Armadora alta, com boa leitura de jogo e bom arremesso, tem jogado nas categorias de base de Americana como ala, porém tem desempenhado (bem) nas seleções o papel de armadora. Tem se destacado nas seleções de base e foi bem nos amistosos que disputou com a seleção adulta. Sem dúvida é uma excelente aposta para 2016, quando terá 24 anos.
Ariani Silva (21 anos, 1,72 m – Cowley College) – Destaque da seleção no mundial Sub 19 em 2007 (mesmo sendo reserva de Ângela – São Caetano), a armadora atualmente joga numa das divisões do campeonato universitário norte americano com médias de 12 pontos por jogo.
Débora Costa (19 anos, 1,65m – Americana) – Armadora veloz e com boa leitura de jogo, foi titular da seleção que disputou o Mundial Sub-19 em 2009.
Tainá Paixão (19 anos, 1,70m – Jundiaí) – Ótima arremessadora e boa marcadora, teve grande destaque no campeonato paulista juvenil do ano passado, onde ajudou a sua equipe a conquistar mais uma vez o título.
Priscila Cergol (20 anos, 1,68m – Oral Roberts University) – Armadora habilidosa, que cresceu e começou a jogar basquete nos EUA. Teve passagens nas categorias de base de Jundiaí e Ourinhos, com grande destaque. Depois disso, Priscila jogou na Espanha e atualmente joga a NCAA pela ORU (antiga equipe de Mariana Camargo e Monah), com médias modestas (2 assistências, 1,3 pontos e 10 minutos).
22 comentários:
Priscila Cergol com médias TÃO modestas (2 assistências, 1,3 pontos e 10 minutos), nem deveria estar nessa lista, né?
"Nesse momento de indefinição sobre a vinda de Adrianinha, talvez o correto seja investir em nomes que estão surgindo e que terão condições de assumir a posição nos Jogos Olímpicos de 2016."
Não concordo com esse pensamento, pois a seleção brasileira vai disputar Pré Olímpico em 2011 e se tudo der certo Olimpíadas em 2012, por isso não podemos pensar apenas em 2016.
Essas meninas citadas na matéria, no momento não tem condições de assumir o posto da Adrianinha e nem acho que seja o caso.
Acho que elas merecem uma vaga entre as doze, mas devem começar sendo terceira armadora, depois segunda armadora até chegar a ser armadora titular, como aconteceu com a própria Adrianinha e todas as outras armadoras novatas que chegaram à seleção brasiliera
Por que com elas seria diferente?
Elas tem potencial, mas não são nenhum fenômeno como atletas.
É preciso ter bom senso para renovar com equilíbrio.
Atualização:
Ariani fechou o ano de 2010 com média de 12,4 pontos, mas essa marca já melhorou, graças a seu excelente desempenho nos três jogos disputados em 2011.
13/01:
Cowley 78 X 59 Labette
Ariani Silva 27 pontos (7/10 nos 3 pts) e 3 assistências.
-10/01:
Cowley 60 X 54 Johnson County
Ariani Silva 23 pontos
-Dia 06/01:
Cowley 68 X 49 Coffeyville
Ariani Silva 11 pontos
Uma armadora que foi cestinha do Brasil em Mundial Juvenil e está fazendo bonito no basquete universitário americano, merece sem dúvidas, ser acompanhada de perto pela CBB.
Para quem quiser acompanhar o desempenho da Ariani:
http://www.cowleytigers.com/wbasketball/wbballmain.html
pena que ao inves da Ariani jogar para o time, o que é ESSENCIAL em uma armadora, ela joga pra ela!
Hotencia deveria dar a oportunidade e convocar a todas estas jovens armadoras para analizar o potencial de cada uma.
Jogadoras com caracteristicas diferentes e ver qual se enquadra melhor na filosofia de jogo.
Seria uma excelente iniciativa da CBB.
De todas essas citadas no post, a única que tem condições mesmo é a Tainá, as outras são muito boas, porém ainda tem algumas dificuldades no manuseio com a bola e etc. Tainá ja evoluiu nessa parte e já possui nivel de adulta.
Jogadoras/Armadoras tem!
Acredito que Hortencia vai fazer um bom trabalho e resgatar jogadoras que por motivos "......" alguns profissionais excluiram algumas jogadoras habilidosas.
Deixar politicas de lado e dar oportunidades a jovens promessas. Seria uma excelente inicativa da CBB.
Adulto é outra história..KKKKK!!
A menina (Ariani) está jogando a dois anos nos Estados Unidos e as pessoas falam como se tivesse acompanhando cada jogo dela.
Menos né?
Tem que convocar, dar oportunidade, treinar, botar para jogar amistosos para depois julgar se serve ou não.
nao acompanho a dois anos, mas DUVIDO que em dois anos se mude quase 8 de individualidade!
sem contar que é péssima de grupo!!
Devemos incentivar estas futuras promessas e deixar certas antipatias de fora.
CBB tem que analizar o talento individual e coletivo de cada uma.
Todas merecem uma oportunidade!
O melhor de tudo é ter "especialistas" avaliando e opininando sobre quem nem de longe conhecem, e simplesmente ignorar o que acontece debaixo de seus narizes.
Falar APENAS em cima de dados, estatísticas é surreal. Ou temos aqui pessoas que acompanham "in loco" o que ocorre em todo o Brasil, EUA e Europa?
Um dos poucos jogos que a SPORTV nos dá a possibilidade de assistir em "cadeira nacional" e o bairrismo permacesce... Ou será que fui só eu que vi a Ivana acabar com o jogo de ontem? Soube, como em muitas outras oportunidades,colocar suas companheiras em condição de jogar, cadenciando ou infiltrando dependendo no momento; aguerrida e vibrante sempre!
E mesmo assim continua vivendo "a margem" do assunto quando se foca na posição de armadora.
Por vezes o argumento era de que ela estava acima do peso; outras pq no Rio é mole jogar; falta de rodagem tb já foi usado como argumento. Pouca Idade, baixa estatura, atleta de um técnico só... Qual será o utilizado dessa vez?
Saudações brasileiras de alguém que admira sim o jogo dessa menina, e entende que como em muitos outros casos, atletas são "perdidas" por não terem "A" chance!
As pessoas tem prazer de queimar as atletas que são elogiadas pelo blog.
Lamentável, por que não vão treinar ao invés de ficar aqui falando mal das colegas?
Assim, um dia vocês tbm serão elogiadas.
acho engraçado uma coisa ficam jogando confete pra adrianinha EXCELENTE JOGADORA,mas fico imaginando se ela não se sair bem , pq isso pode acontecer,Adrianinha como companheira sua e adversaria de basquetebol nos anos 87, ja estou imaginando o tamanho do buraco que vão te jogar se isso acontecer , por isso te desejo muita sorte companheira.
Acho a Débora e Ariani boas armadoras. Merecem uma chance, mas ainda podemos contar com a Natália, Gattei, Bethania....
Se eu fosse a ariani nao aceitava a convocação ela e muito boa armadora e esta se dando muito bem nos estados unidos onde joga.Lá ela é valorizada e pode mostrar seu basquete,e coisa que aqui no brasil nao temos ,é reconhecimento e valorização dos nossos pobres atletas brasileiros que só são cobrados,mas nunca apoiados isso vale para varios tecnico maravilhosos que temos tambem.
maria
No Brasil, seria muito bom ver a Natalinha, amadurecendo e tentando ser armadora, colocando o time para jogar
Ivana, da Mangueira, se ainda estivesse interessada em ser atleta de basquete
Roberta e Angela do São Caetano que sempre se destacaram na base mas ainda não amadureceram no adulto
E dessa relação abaixo, são ótimas jogadoras e acho que se tiver que apostar em algumas delas, que sejam Debora e principalmente a Tassia que está se preparando para um mundial de base.
CBB deve analizar a experiencia, tecnica, habilidade, etc de cada uma.
O fator de experiencia internacional pesa muito na bagagem de cada jogadora.
Cabe a CBB analizar o potencial e dar chance a todas participar em esta nova etapa.
Inclusive amadureceram e tem muita experiencia de jogos internacionais; principalmente as jogadoras que jogaram no Brasil e no exterior, caso de Priscila Cergol (USA,Brasil e Europa), Ariani agora no USA.
Duas jogadoras que merecem novas chances para mostrarem o potencial que adquiriram no passar dos anos.
oportunidade só para a panelinha da capital de sp..
jogadoras de outros estados e do interior, nunca merecem oportunidade.. haha
A Ivana está fazendo um ótimo Nacional, batendo para dentro e dando ótimas assistências. Acho que vale a pena investir nela. A Natalinha tem grande potencial mas precisa investir na sua bola de 3(as adversárias estão pagando para ver). Outro defeito a ser corrigido é por ter grande velocidade precisa corrigir o timing de suas bandejas. Tem perdido muitas bandejas fáceis.
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