Soberana de uma modalidade em crise, a ex-jogadora Hortência prevê dias difíceis e uma batalha árdua na busca da classificação brasileira para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Mas ela não entrega os pontos
MARTA TEIXEIRA
Perder para a República Tcheca, nesta quarta no Campeonato Mundial, pode ter sido apenas a ponta de um verdadeiro iceberg de problemas que a seleção brasileira feminina de basquete ainda precisará enfrentar.
Primeira chance de classificação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, o torneio deixou claro que a luta pela vaga será um imenso desafio.
A próxima oportunidade virá no Pré-Olímpico das Américas, em julho do ano que vem, ainda sem local definido. Depois disso, a última cartada acontecerá no Pré-Olímpico Mundial, uma repescagem incluindo candidatas de todos os continentes, em junho de 2012.
"A gente sabia que não seria fácil, e sabemos que vamos continuar a ter problemas", admite a ex-jogadora Hortência, diretora do departamento feminino da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
Campeã mundial em 1994, vice-campeã olímpica dois anos depois, integrante do Hall da Fama do basquete e chamada de rainha nas quadras, Hortência assumiu uma modalidade em frangalhos tentando repetir a trajetória da personagem representada pela atriz Regina Duarte no folhetim novelesco de 1990 que se transformou na Rainha da Sucata.
Com um projeto estabelecido até as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, o basquete feminino vive o impasse de se renovar e busca inspiração no vitorioso vôlei para ressurgir das cinzas. "O que é forte é a marca vôlei porque geração após geração os resultados estão lá. Se tivessem feito um projeto sério de renovação lá atrás, quando fomos campeãs mundiais e todo mundo queria jogar basquete, não estaríamos assim", afirma a dirigente.
Apesar do fracasso no Mundial, Hortência avisa que não haverá mudanças radicais no projeto original para a modalidade. "Nosso trabalho é de médio a longo prazo. Só muda tudo quem não sabe para onde está indo. Analisamos todos os riscos e sabemos para onde queremos ir", diz a ex-jogadora. Ela reconhece que, com apenas duas vitórias, a seleção deixou a desejar. "Mas o time está unido e consciente disso", completa.
Entrevista
DIÁRIO - Como avalia o resultado da seleção?
HORTÊNCIA - Não foi o almejado. O time não rendeu o que poderia, mas a gente sabia que não seria fácil. Não se enganem, outros Mundiais foram conquistados em cima de duas ou três jogadoras apenas, e hoje não é mais assim.
DIÁRIO - Qual foi o problema?
HORTÊNCIA - Aquele primeiro jogo (derrota por um ponto para a Coreia do Sul) mexeu muito com elas, e quando o time reagiu já era tarde. As pessoas estão criticando e têm razão. Se eu tivesse visto pela televisão, faria o mesmo. Elas não jogaram bem, mas não foi por causa desse momento.
DIÁRIO - O que precisa ser feito?
HORTÊNCIA - Um trabalho de base. Não temos quantidade para tirar qualidade, esta é a verdade. Temos jogadoras de 37 e 38 anos no time porque estávamos carentes, e mais na frente isso vai ser um problema. Precisamos fortalecer nosso campeonato interno, que já foi o melhor do mundo
DIÁRIO- O Brasil corre o risco de não se classificar para Londres?
Estamos trabalhando para que isso não aconteça, mas 2011 é um problema sério. Não sabemos se vamos poder contar com a Érika porque tem a WNBA. É fácil falar de técnico e jogadoras, mas não é fácil estar no lugar deles.
DIÁRIO - Qual a situação do Carlos Colinas, ele continua na seleção?
HORTÊNCIA - Não vou falar a respeito disso, ainda, porque estamos no meio da competição e o Colinas ainda é o meu técnico. Ele é uma pessoa muito digna, realizou um trabalho correto e estou do lado dele até o fim.
DIÁRIO - É a favor de atletas estrangeiras no Nacional?
HORTÊNCIA - Claro.
Fonte: Diário de São Paulo
13 comentários:
http://diario.esporteinterativo.terra.com.br/vitorsergio/geral/escolha-de-hortencia-sangra-duplamente-a-selecao-feminina
http://diario.esporteinterativo.terra.com.br/vitorsergio/geral/escolha-de-hortencia-sangra-duplamente-a-selecao-feminina
É bom que tudo isso aconteceu pra ver se a Hortência abaixa um pouco a bola dela. Tava achando que era a dona do mundo, que sabia tudo etc. Agora vamos ver se leva um técnico experiente pra dirigir seleção pois não podemos ficar fora das olimpiadas. Como todos nós vimos não é preciso ter as melhores jogadoras do mundo para fazer um bom mundial, a Rep. Checa provou isso e a Espanha também. Basta ter um time organizado bem treinado, com um técncio capaz que o brasil também pode ir muito bem. Agora se continuar indo na conversa do SR.Fabio Jardine e o Sr. Nicolas ai que não vamos pra lugar nenhum mesmo.
COMO ESSA MULHER VEM CRITICAR AS ADMINISTRAÇÕES ANTERIORES DA CBB EM RELAÇÃO A RENOVAÇÃO, SE NA ATUAL ADMINISTRAÇÃO ELA LEVA PARA O MUNDIAL UMA SELEÇAO VELHA, SEM RENOVAÇAO ALGUMA. FICA CALADA RAINHA DA SUCATA, COMO SEMPRE FALANDO BESTEIRAS
FORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIAFORA HORTENCIA
só gostaria de saber qual o planejamento da CBB...
apenas acredito que as coisas na CBB são muito obscuras. Precisamos realmente saber o que tem sido feito e qual o plano traçado pela CBB (divisões de base, qualidade técnica, campeonatos, gestão moderna etc).
Para planejar, organizar e consequentemente realizar alguma coisa boa, tem que ter o mínimo de visão sobre o mercado que está atuando. A Hortencia além de incompetente no ãmbito pessoal, também não tem formação nenhuma nas áreas relacionadas a PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. FORA HORTENCIA.
Para planejar, organizar e consequentemente realizar alguma coisa boa, tem que ter o mínimo de visão sobre o mercado que está atuando. A Hortencia além de incompetente no ãmbito pessoal, também não tem formação nenhuma nas áreas relacionadas a PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. FORA HORTENCIA.
Tá mais para RAINHA LOUCA!
E o que se espera da RAINHA LOUCA?!?
Que ela grite para todo mundo ouvir:
"CORTEM A CABEÇA, CORTEM A CABEÇA, CORTEM A CABEÇA...
.... DO COLINAS"
realmente, o que vem acontecendo é fruto da má gestão anterior. ouço todos os membros da CBB dizerem que estamos no caminho certo (como na antrevista concedida pela Janeth)mas precisamos saber o planejamento concreto EM DETALHES (nada de superficial)da CBB para as nossas futuras seleções. queremos ver a seriedade (ou não) do projeto (se existir) da confederação para o nosso basquete. ...talvez ficaríamos mais tranquilos . VAMOS EXIGIR!!!
4 de outubro de 2010 13:51
Anônimo Anônimo disse...
O que é realmente hilário é a nova gestão tentando "empurrar" a queda de nível no feminino como uma herança da gestão anterior, mas por outro lado querendo ser "dona" da evolução da equipe masculina!!!
Meio incoerente não???? Só quem é tonto não percebe!!
Ou reconhece a herança dos dois ou assume logo que melhorou no masculino mas fez besteira no feminino na gestão ATUAL e para com essa conversa de herança
4 de outubro de 2010 14:26
ESSA MALUCA QUE TODOS CHAMAM DE RAINHA DESDE QUE ASSUMIU A CBB DISSE QUE TINHA QUE TER RESULTADOS PQ SENÃO ESTAVA FORA, SÓ QUERO VER O QUE ELA VAI FAZER COM ESSE INCOMPETENTE DO COLINAS E SUA COMISSÃO TÉCNICA, A COMISSÃO TÉCNICA ANTERIOR FOI DEMITIDA SENDO CAMPEÃ DA COPA AMERICA....... VAMOS VER A DECISAO DA DONA DA VERDADE.
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