O calendário da WNBA ignorou a realização do Mundial feminino de basquete e atrapalhou a preparação das seleções. Atletas de cinco países estão envolvidas na disputa da decisão da liga norte-americana e só se apresentarão às suas respectivas equipes nacionais às vésperas da competição que será realizada na República Tcheca.
Seattle Storm e Atlanta Dream disputam a decisão da WNBA, com vantagem para o campeão da Conferência Oeste por 2 a 0 na série melhor de cinco jogos. As finais, porém, podem acabar apenas no dia 21 de setembro - dois dias antes dos primeiros confrontos do Mundial da República Tcheca.
Conheça os países que tiveram sua preparação prejudicada com as finais da WNBA:
Estados Unidos
Atual campeão olímpico, o time norte-americano é o principal prejudicado pela sua própria liga nacional, com três atletas na final da WNBA. A ausência mais sentida na fase preparatória é a da armadora Sue Bird (Storm), referência da equipe em sua função e titular nas conquistas das medalhas de ouro em Atenas-2004 e Pequim-2008. Já as alas Swin Cash (Storm) e Angel McCoughtry (Dream) enfrentam forte concorrência dentro do elenco e correm o risco de serem cortadas da lista de 18 atletas pré-convocadas para o Mundial.
Austrália
A atual campeã mundial tem apenas uma atleta na decisão da WNBA, mas a jogadora em questão é uma peça fundamental na busca pelo bicampeonato. Capitã do time australiano, a pivô Lauren Jackson (Storm) se livrou das lesões que a atrapalharam nos últimos anos e conquistou na atual temporada seu terceiro prêmio de MVP da liga norte-americana. Quarta principal cestinha da competição, ainda foi escolhida para o quinteto ideal do torneio. É a referência ofensiva do garrafão e tida como uma das melhores do mundo em sua posição.
Brasil
Após o fiasco na Olimpíada de Pequim-2008, o time verde-amarelo volta a contar com suas atletas da WNBA. Iziane (Dream), que retorna à seleção após a saída do técnico Paulo Bassul, vive o melhor momento da carreira e foi chamada para participar do All-Star Game da liga norte-americana. Érika é considerada uma das melhores pivôs da competição e tem mantido números consistentes nas últimas duas temporadas. As duas, porém, sequer se encontraram com o restante do elenco brasileiro durante os quase três meses de preparação.
República Tcheca
A anfitriã do Mundial também acabou desfalcada em seu período de preparação por causa da WNBA. Atleta que mais atuou por sua seleção na Olimpíada de Pequim-2008, a ala Jana Vesela ficou de fora da fase de treinamentos e amistosos da equipe nacional para amargar a reserva do Seattle Storm, com poucos minutos de quadra. Pela República Tcheca, porém, terá papel de protagonista como uma das principais referências ofensivas do time europeu no perímetro.
Belarus
Até mesmo a pequena Belarus sofreu com as finais da WNBA. Reserva pouco utilizada do Atlanta Dream, a pivôYelena Leuchanka está entre as pré-convocadas pelo país para o Mundial. Se tem pouco espaço na liga norte-americana, a jogadora aparece como um dos principais nomes de sua seleção nos últimos anos. Foi a cestinha da equipe na Olimpíada de Pequim-2008, com média de 13,8 pontos por partida, sendo peça fundamental na campanha que culminou com o sexto lugar nos Jogos.
Fonte: UOL
14 comentários:
OBS: Porque não traduzem Belarus para Bielorrússia?? Se for traduzir reportagens do feminino de sites internacionais que traduzam direito!
A Sandrine Gruda foi cortada da seleção francesa. Uma pena, pois será uma estrela a menos no mundial.
O pessoal do UOL tá sabendo legal, hein?
Esqueceram de citar a Abrosimova da Rússia e erraram ao afirmar que a Austrália só tem um desfalque, além da Jackson, Abby Bishop também joga em Seatle.
Parabéns ao jornalistão que fez a matéria!
Em Atenas/2004 a armadora titular ainda era a Dawn Staley.
Bert, parece que a Sandrine Gruda vai ficar fora do Mundial por problemas no joelho. A França vai perder muito com esse desfalque.
Quando o pessoal que trabalha na seção de basquete fo uol não encontra textos prontos para colar dos blogs, eles acabam se atrapalhando e fazendo besteiras, rsrs.
atlanta = catanduva
correria correria correria... informação e estratégia zero
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Ai, ai, ai...perder para o Japão ninguém merece!!! Só para lembrar, a Coreia do Sul está em nossa chave e tem um estilo de jogo parecido, se não for melhor!!! Ai, ai ai!!! :(
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