Comentário do leitor Marco Antônio

Ao analisar o jogo sem imagens, corro o risco de cometer alguma injustiça, mas quero registrar aqui alguns pontos que observei quando comecei a acompanhar as "live stats" do jogo enquanto o Brasil ainda vencia a partida, no início do terceiro quarto.

Fiquei observando abismado o ritmo das trocas do treinador e achei suas opções e critérios, no mínimo, questionáveis.
Primeiro, a Kelly fez duas cestas seguidas e foi substituída, não fez falta, não perdeu bola, simplesmente o treinador quis tirá-la de quadra.

No último quarto aconteceu o mesmo com a Alessandra, ela fez duas cestas seguidas, empatou a partida e como recompensa, foi substituída por Franciele.

O Brasil ficou jogando com Fran e Damiris de pivôs. Não dá né?

Outra formação estranha: Adrianinha, Micaela, Fernanda, Sil e Kelly. Foi com essa quinteto em quadra que o Japão virou a partida e disparou.

Mesmo à distância fica clara a falta de conhecimento do treinador em relação às características de cada atleta e esse excesso de trocas e testes com formações inusitadas às vésperas do Mundial, deve ser desepero de alguém que não sabe o que está fazendo à frente da seleção brasileira, mas lamentável mesmo é o amadorismo de quem o contratou.

Estamos dependendo apenas do talento individual de nossas atletas e acredito que a mentalidade da CBB seja essa mesmo: as jogadoras resolvem.

Pode resolver em alguns jogos, mas assim que enfrentarmos uma seleção com algum padrão de jogo vai ser bem complicado, pois nos não temos padrão algum.

De qualquer maneira, boa sorte meninas, vocês vão precisar!

Marco Antônio