A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) divulgou ontem a formação da Liga de Basquete Nacional Feminino (LBF), que terá a função de organizar o próximo campeonato nacional. A competição será realizada neste ano e funcionará semelhante ao Novo Basquete Brasil - torneio masculino que substituiu o campeonato brasileiro.
A LBF é quem ficará encarregada de organizar o torneio nacional enquanto que a CBB auxiliará nas inscrições das equipes, cederá árbitros para os jogos e acompanhará os julgamentos do Tribunal de Justiça Desportiva. "A Liga Nacional de Basquete foi uma das melhores coisas que já aconteceu para o basquete brasileiro. Gostaria muito de ver uma competição no mesmo formato para o feminino. Precisamos enraizar um torneio forte para as mulheres e acredito que a criação da Liga ajudará na evolução do campeonato feminino, assim como aconteceu com a competição masculina", afirmou o presidente da CBB, Carlos Nunes.
No entanto, de acordo com o presidente da Federação Pernambucana de Basquete, Luiz Morais, se as exigências de participação de clubes na liga feminina forem as mesmas que ocorreram na masculina, será muito difícil o estado ter algum representante. "Há vários pré-requisitos para entrar na competição, como, por exemplo, deve-se depositar 'x' quantia para a inscrição; o time tem que arcar com tudo e não pode desistir no meio do campeonato, entre outras coisas mais", comentou.
Ele ainda afirmou que pela atual situação que enfrenta o basquete feminino no Nordeste será muito difícil que algum time da região esteja no campeonato. "Em Pernambuco, em especial, os clubes não têm condições técnicas nem financeiras para participar. Eles precisariam de recursos para contratar novos atletas, montar suas equipes e fazer todas as reformulações necessárias", lembrou.
Uma das esperanças do estado nesta nova liga seria o Sport, que ao longo dos anos sempre participou do brasileiro, com exceção de 2009, quando não entrou na competição. "Sempre temos interesse em participar. Porém, quem decide é a diretoria do Sport. Mas, posso dizer que até o momento não temos uma equipe feminina adulta no clube", afirmou o técnico rubro-negro de basquete feminino, Erivaldo Souza "Alemão".
Fonte: Diário de Pernambuco
6 comentários:
Esse cara nem sabe o que foi tratado e ja vem com desculpas
antecipadas.O Sport nunca teve
preocupação com o basquete feminino
Se tivesse quando montaram o primeiro time,ja deveriam trabalhar
na base para a continuidade. Fica mais bonito assumir do que ficar
falando bobagens.
O Sport Recife foi o clube que mais acreditou e investiu na geração vice campeã sub-21 em 2003. Eles fizeram o que hoje ninguém faz, que é apostar em novos talentos e ajudar na transição para a categoria adulta. Lembro que eles trouxeram a equipe para disputar o Campeonato Paulista.
É um time já com alguma tradição no basquete feminino e eles fazem muita falta na Liga, pois representam a região nordeste do Brasil.
Acredito que eles não fazem um trabalho mais constante por falta de patrocínio.
E aonde estão esses talentos?
Falta de patrocinio todo mundo tem.
As equipes de ponta de São Paulo
ha bem pouco tempo atras não tinham
patrocinio.O trabalho de base é
feito em quase todas as equipes.
Isso não pode ser desculpa.Aqui
tambem temos muitas dificuldades e
a luta sempre continua.Falta sim
um pouco mais de trabalho nos estados do nordeste.
Para fortalecer a Liga Nacional, os clubes precisam receber apoio, não adianta essa postura: os clubes que se virem. Assim é muito fácil organizar uma Liga e transferir toda a responsabilidade e todas as dificuldades para as equipes.
Ola anonimo das 18:38.O que voce
sabe sobre a liga para opinar como
se fosse um dirigente de clube? Os clubes pelo que sei vão receber
apoio sim.Só que cada clube tem que
formar pelo menos o seu time.
Talves voce esteja pensando que os
clubes que ja estão na liga vão
ceder cada um uma jogadora para
o Sport Recife. Se for isso acho
que não vai dar.
Ao primeiro e terceiro anônimos: não sei se vocês conhecem a realidade do basquete pernambucano, mas há alguns anos não se disputa o Pernambucano Feminino Adulto por falta de participantes.
Ainda que o Sport tivesse um time, ficaria uns 9, 10 meses do ano sem participar de competições. Isso acaba desestimulando as atletas locais, que preferem se dedicar aos estudos e a outras profissões, pois sabem que não viverão do basquete. É lamentável, mas é a verdade.
O Sport (leia-se Roberto Dornelas) era o único que tentava remar contra a maré, mas Roberto brigou com a atual direção do clube e se afastou.
Ele não recebia salários do clube e ainda tirava do próprio bolso para pagar a comissão técnica. Além de ser ele o canal entre o clube e as jogadoras de fora que eram contratadas.
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