sábado, 26 de junho de 2010

Twitter da CBB deixa bem clara a preferência pelos queridinhos

imagemcbb Acho fantástica a incursão da CBB em novas mídias, como o Twitter.

Mas fiquei espantado ao checar agora há pouco que a entidade não conseguiu disfarçar sua ‘devoção’ ao basquete masculino nem no serviço de microblogs.

Hoje a sub-18 masculina estreou com vitória na Copa América.

A sub-18 feminina faz a semifinal da mesma competição, contra o Canadá.

Há pelo menos 15 tweets sobre o jogo dos meninos no canal da CBB (@CBB_basquete), com uma animação ímpar: “Jogaram muito!!!”.

Perdi as contas no meio, mas é gritante o desequilíbrio em relação aos tweets mencionando a competição feminina.

Até o momento (19:45) não há nenhuma informação sobre a semifinal feminina em curso.

Mas o twitter da USA Basketball, por exemplo, já traz a informação:

imagemusa

Um pouquinho mais de atenção e disposição para cubrir o femino não faria mal, não é mesmo?

21 comentários:

Anônimo disse...

Pois é...

Infelismente esqueceram que o femino carregou o esporte nas costas nas últimas duas décadas.

E olha, que duas das maiores estrelas do nosso basquete feminino estão à frente das seleções, imagine como seria se não tivesse Hortência e Janeth...

Leonardo Rodrigues (revoltado)

Anônimo disse...

Pois é... e ainda falam mal da Hortencia e da Janeth...

Sem elas seria bem pior!!!!

Anônimo disse...

É mais a escolha foi errada,Em vez
de Hortencia e Janeth,quem deveria estar la é a Magic Paula.Muito mais
credibilidade sensibilidade e
inteligencia.Fora Hortencia e
Janeth.A panela não pode continuar.

Sta. Ignorância disse...

A Hortência eu até vejo alguns motivos pra criticas (Iziane, Tarallo, declarações toscas...), mas não entendo pq falam mal da Janeth.

Ela tem feito um bom trabalho nas seleções de base e tem convocado meninas de vários clubes e regiões...

Ramona, a Glam disse...

EU também não entendo essa implicancia com a Janeth. Parece dispeito de alguém que já esteve no lugar dela e não fazia nada!!!

Anônimo disse...

Apesar de todo seu histórico maravilhoso, a Janeth deu umas declarações muito toscas na época que assumiu a seleção sub-15, falando demais de si mesma e pouco sobre as meninas que estava treinando, nessa época saiu na imprensa um vídeo que mostrava suas orientações no início de uma treino e ela soltou uma pérola difícil de ouvir: "Nossa equipe tem que jogar com sangue no zóio".

Fala sério, orientar meninas de 14,15 anos dessa maneira é demais.

Respeito muito a Janeth e acredito que, assim como todos, ela tenha capacidade para aprender, mas é preciso ter consciência de que tem que se estudar muito para se tornar uma treinadora de verdade.

Anônimo disse...

22:06

A CBB já atualizou seu site com a vitória dos meninos na estréia e sobre a vitória e classificação para a final das meninas ainda não.


Fala sério!


A Hortência e a Janeth estão em Colorado Springs e isso não mudou em nada o descaso da CBB pelo feminino.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

A Paula é sem dúvidas muito preparada, mas nunca demonstrou interesse em colocar seu prestígio à prova.

Muito fácil ficar filosofando de fora, difícil é colocar à cara-à-tapa, ainda mais em um momento em que o basquete feminino se mostra ou mostrava destroçado.

Brasileiro é um povo muito mal agradecido. Respeitemos nossos ídolos.

A Hortência, apesar de alguns deslizes vem sendo extremamento corajosa.

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

A Janeth pode não ter experiencia como treinadora, mas sempre defendeu o Brasil, sem vaidades, jogava pra equipe. Ela conquistou 4 titulos da WNBA, campeã mundial, 2 medalhas olimpicas (Atlanta/PRATA, Sidney/BRONZE), se ela fizer um bom trabalho nas categorias de base da seleção, pode ter uma chance na seleção principal. O Bassul era muito demagogo, muito bláblá (c dizia estudioso e tal), pra pouca coisa, a Janeth pelo menos tem uma grande bagagem como jogadora.

Anônimo disse...

Bagagem como jogadora,ajuda mas
não é o suficiente.Ela não tem o principal:feeling de treinadora.Não tem carisma e muito
menos comando.Não vai dar em nada
Infelismente para nós ,porque o
circo ja está montado para ela.
Nunca foi falado na Helen como
técnica.Ela pode ser uma grande aposta da Cbb.É uma armadora,tem
carisma e sensibilidade.Vale a pena
tentar.

Anônimo disse...

legal lembrar da Helen (anonimo 04:19) grande armadora, fez muita falta na seleção nos ultimos anos, com certeza ela seria uma boa aposta.

Anônimo disse...

Dá pra esperar a Helen aposentar primeiro?
huhuhuha

Anônimo disse...

Parabéns Hortencia e Janeth por favor vamos divulgar essa conquista . Vamos copiar o que o volei faz .. midia midia ...please façam aparecer ... vcs merecem não deixem de divulgar !!! o basquete precisa de midia .obrigada

Anônimo disse...

A Janeth nunca foi líder na seleção ou jogadora que entendia de tática. Era respeitada pelas atletas por sua experiência e só.

Anônimo disse...

O QUE IMPORTA É QUE ELES DIVULGAM TUDO. FALAM EM APOIO AO BASQUETE FEMININO NÉ?PQ VC E SEU BLOG, E OS OUTROS TB, NÃO COBREM NADA?INCLUSIVE ESTA VIAGEM?SE NÃO PODEM IR LÁ CUBRAM AQUI, PELO MENOS OS TREINOS. VCS SÓ CRITICAM!!!CHATO ISSO!!!

Bert disse...

Meu Deus!

Se alguém puder me explicar o que a pessoa está tentando dizer, por favor me auxilie!

"Cubram pelo menos os treinos"? Hein? Cuma?

Comunicação e Expressão?

sta.ignorancia® disse...

É impressionante como as pessoas que comentam aqui são extremamente sem critério:

Falam mal da Janeth pq não tem CREF, experiência, etc... e querem a Helen!


Se com a Hortência o feminino fica relegado a segundo plano, imagina sem ela?

Anônimo disse...

Verdade seja dita... não sei como está hoje em dia, mas a CBB não é o melhor exemplo de organização e apoio aos jogadores...
Aqui no Brasil, em geral, os atletas são os que menos recebem ajuda... não sei para onde vai o dinheiro, é como no governo.

Uma imagem que ficou na minha memória, foi a Janeth chorando no ar (em entrevista à rede Globo), depois que ganharam a medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta em 1996. Ela não conseguiu conter as lágrimas, pois apesar de todo o esforço, de toda uma vida dedicada ao esporte, ela, assim como outras jogadoras, estava desempregada.
Dá o sangue e o suor nas olímpiadas e em outras competições, mas volta para casa e não tem emprego... pois não tinha mais uma liga de basquete feminino por aqui.

A Hortência e a Paula ainda tinham alguns patrocínios, mas a nossa terceira melhor jogadora na época não.

Pois bem, lá foi a Janeth para a WNBA que iniciou-se em 1997. A Paula foi convidada também, mas preferiu ficar no Brasil. O salário na liga feminina não era grande coisa, mas pelo menos era uma oportunidade de jogar basquete e ganhar um sustento.
O time Houston Comets venceu os quatro primeiros anos da Liga. Tudo bem que tinha outras jogadoras mais "famosas" para o público americano, mas a Janeth foi conquistando seu espaço pela sua performance nas quadras.

Chega Mundial, chega Olimpíadas, as jogadoras defendem o país nas quadras, mas passa esses campeonatos, e precisam correr atrás do seu ganha-pão.

O que quero dizer é que não só no basquete, mas em outros esportes també, (exceto no futebol). Os atletas ralam de tanto treinar, doam a sua vida ao país e muitas vezes sem apoio, sem recursos e sem perspectiva para o futuro.

Já que o Brasil irá sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o governo poderia criar um programa que realmente auxiliasse os nossos futuros atletas desde pequenos... formação de base, nas escolas, nas comunidades, mas algo sério e constante. Pois é vergonhoso termos que depender de sacrifícios pessoais de atletas que somente são reconhecidos (ou não) quando vencem.
Nós temos talentos de sobra, o que falta é organização e desenvolvimento desse talento. Se hoje já somos referência em alguns esportes, imagina se tivéssemos uma cultura de esportes como a de países como os EUA, e outros países europeus... ?

Com relação a direção na CBB... é muita politicagem, não posso responder pela Paula, mas tenho minhas suspeitas que ela não gosta disso. A Hortência é uma embaixadora do esporte, e deve ralar bastante também, está tentando fazer mudanças, o que já é um avanço.

O que imagino hoje é: A Hortência parou de jogar, a Paula também, Janeth se aposentou no último Mundial, umas das melhores jogadoras que temos (no estilo cestinha) é a Iziane - que jogou muito nesta temporada na WNBA... mas quem será nossa próxima cestinha do basquete feminino? Não sei responder.

-Milkyway

Anônimo disse...

Verdade seja dita... não sei como está hoje em dia, mas a CBB não é o melhor exemplo de organização e apoio aos jogadores...
Aqui no Brasil, em geral, os atletas são os que menos recebem ajuda... não sei para onde vai o dinheiro, é como no governo.

Uma imagem que ficou na minha memória, foi a Janeth chorando no ar (em entrevista à rede Globo), depois que ganharam a medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta em 1996. Ela não conseguiu conter as lágrimas, pois apesar de todo o esforço, de toda uma vida dedicada ao esporte, ela, assim como outras jogadoras, estava desempregada.
Dá o sangue e o suor nas olímpiadas e em outras competições, mas volta para casa e não tem emprego... pois não tinha mais uma liga de basquete feminino por aqui.

A Hortência e a Paula ainda tinham alguns patrocínios, mas a nossa terceira melhor jogadora na época não.

Pois bem, lá foi a Janeth para a WNBA que iniciou-se em 1997. A Paula foi convidada também, mas preferiu ficar no Brasil. O salário na liga feminina não era grande coisa, mas pelo menos era uma oportunidade de jogar basquete e ganhar um sustento.
O time Houston Comets venceu os quatro primeiros anos da Liga. Tudo bem que tinha outras jogadoras mais "famosas" para o público americano, mas a Janeth foi conquistando seu espaço pela sua performance nas quadras.
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Anônimo disse...

...
Chega Mundial, chega Olimpíadas, as jogadoras defendem o país nas quadras, mas passa esses campeonatos, e precisam correr atrás do seu ganha-pão.

O que quero dizer é que não só no basquete, mas em outros esportes també, (exceto no futebol). Os atletas ralam de tanto treinar, doam a sua vida ao país e muitas vezes sem apoio, sem recursos e sem perspectiva para o futuro.

Já que o Brasil irá sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o governo poderia criar um programa que realmente auxiliasse os nossos futuros atletas desde pequenos... formação de base, nas escolas, nas comunidades, mas algo sério e constante. Pois é vergonhoso termos que depender de sacrifícios pessoais de atletas que somente são reconhecidos (ou não) quando vencem.
Nós temos talentos de sobra, o que falta é organização e desenvolvimento desse talento. Se hoje já somos referência em alguns esportes, imagina se tivéssemos uma cultura de esportes como a de países como os EUA, e outros países europeus... ?

Com relação a direção na CBB... é muita politicagem, não posso responder pela Paula, mas tenho minhas suspeitas que ela não gosta disso. A Hortência é uma embaixadora do esporte, e deve ralar bastante também, está tentando fazer mudanças, o que já é um avanço.

O que imagino hoje é: A Hortência parou de jogar, a Paula também, Janeth se aposentou no último Mundial, umas das melhores jogadoras que temos (no estilo cestinha) é a Iziane - que jogou muito nesta temporada na WNBA... mas quem será nossa próxima cestinha do basquete feminino? Não sei responder.

-Milkyway