terça-feira, 4 de maio de 2010

Perfil: Lúcia Scarpelli Gumerato, treinadora do Divino/Jundiaí

galeriajundiai0305interna Com a insistência de uma verdadeira atleta, que começou em um esporte e acabou se destacando em outro. Como uma história de contos de fadas, da menina que sai de um pequeno município, como é Potirendaba, e faz sucesso na cidade grande, no caso Jundiaí. Essa é a história da ex-jogadora de basquete e hoje técnica Lúcia Scarpelli Gumerato.

Lúcia nasceu em 1957 em uma terra que diz abençoada para o basquete, afinal foi de lá que o Brasil ganhou a rainha Hortência.

Na pequena cidade, a infância foi marcada, claro, pelo esporte. Mas também pelo estudo, muito por exigência de seu pai. “Vivia na rua jogando qualquer coisa, mas tinha que estudar também, isso vinha antes do esporte.”

Só que na infância Lúcia praticava outra modalidade, um pouco diferente da que a consagrou como um ícone na cidade de Jundiaí. “Eu jogava vôlei. Lá não tinha basquete. A gente só via pela TV e ouvia pelo rádio. Nunca tinha tido contato com o basquete, minha verdadeira paixão.”

Com 15 anos, Lúcia foi levada pelo jornalista Amilcar Prado para jogar vôlei em São Caetano do Sul, tida como uma revelação do esporte. Foi disputar os Jogos Abertos de 1973 e, a partir daí, sua vida começou a tomar outros rumos.

“A equipe de basquete de Jundiaí estava no mesmo alojamento que a gente. Fiquei olhando maravilhada aquelas meninas treinarem, depois seus jogos. Pensei: quero estar com elas.”

Foi quando um olheiro de Jundiaí observou a jovem de 1,83 metro e fez um convite para que mudasse de ares. Semanas depois da competição, o técnico Angelo (comandava o esporte na cidade), a chamou para fazer um treino no basquete. “Eu não sabia jogar, mais ainda assim fui na cara e coragem.”

Bastou um treino, que foi seguido de jantar com o treinador e o padre Olívio, para decidir trocar de esporte.

“Eles me chamaram para jogar. Voltei feliz para contar ao meu pai”, lembra.

O pai de Lúcia só deixou a jovem ir para outra cidade  se os estudos não fossem deixados de lado. Então, ela tratou de fazer uma boa propaganda da escola. “Lá tem quadras com piso de madeira, uma piscina enorme. São muitas salas de aula, vou estudar muito lá”, ela explicou em casa.

Com o passar do tempo, Lúcia foi se adaptando ao novo esporte e ganhando companheiras novas. Uma delas muito especial, vinda de Osvaldo Cruz. “A Paula chegou aqui com 14 anos. Ela era bem pequena.”

Lúcia e Paula ainda chegaram a morar juntas em uma casa de família. “Tenho contato com ela até hoje. Sempre ligo para ela. Temos uma amizade grande.”

Momentos marcantes
Entre os títulos da carreira, Lúcia não consegue esquecer de um, em especial, os Jogos Abertos de 1979. Na final, Jundiaí enfrentou Catanduva. “O time delas já estava com a festa pronta, mas viemos comendo pelas beiradas e vencemos.”

A treinadora lembra que o time chegou à final desacreditado, mas surpreendeu. “Eu ouvi da Paula que esse título marcou demais.”

Entre outros, a técnica destaca ainda o troféu de Jogos Sul-Americanos com a seleção, no Paraguai. “Me emociono só de lembrar. Era um basquete totalmente diferente.”

Fonte: Bom Dia

7 comentários:

Anônimo disse...

Felizmente eu participei de alguns momentos desta bonita trajetoria da Lucia. Ela é muito especial.bj
Magic Paula

Unknown disse...

Parabens pela materia , a Lucia é uma excelente treinadora e pessoa , alguem a ser valorizado no meio do basket .

Anônimo disse...

rebeka bruson é a mais nova contratada do ros caceres para 2011
http://www.feb.es/NoticiaDesarrollo.aspx?idNoticia=32657

Anônimo disse...

PARABÉNS , LÚCIA !MUITO BOA TÉCNICA E DE EXCELENTE CARATER!

Anônimo disse...

xuuxuuu, paraabeens!
nóos te admiiramoos muitoo.

beiijos de suas atletas Bárbara #13 e Carla #6

Maria Aparecida disse...

Bom caráter, dedicação, profissionalismo, amizade e alegria: alguns predicados que lhe são devidos!!!
Um grande abraço,
Maria

Anônimo disse...

Parabéns Xuxu!!!
Vc é uma ótima técnica, te admiro muito!!! Obrigada por me treinar!!
beijos
marianinha #7