Daniel Neves
As especulações sobre quem será o técnico da seleção brasileira feminina ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira. De acordo com o conceituado siteEurobasket, o espanhol Carlos Colinas teria acertado com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para substituir Paulo Bassul no comando da equipe verde-amarela.
Com passagens por diversas equipes espanholas, Colinas atualmente trabalhava como diretor do Celta de Vigo e ocupava o cargo de consultor na federação de seu país. O espanhol foi um dos técnicos que se reuniu com Hortência, diretora da seleção brasileira feminina, na passagem da dirigente pela Europa durante o sorteio dos grupos no Mundial.
Apesar de confirmar conversas com Colinas, Hortência nega que tenha havido acerto com algum técnico para o comando da seleção feminina. Em entrevista ao UOL Esporte, a dirigente disse que vários nomes ainda estão sendo analisados pela cúpula da CBB.
“Ninguém acertou com ninguém. Temos vários nomes em pauta, mas não tem nada certo”, disse Hortência, que evitou determinar um prazo para a definição do novo treinador. “Ainda não me encontrei com o Carlos Nunes [presidente da CBB] para falar sobre isso, pois ele estava nos Estados Unidos. Ainda vamos nos reunir para definir a melhor opção”.
Caso seja confirmada a negociação, Colinas terá a tarefa de dirigir a seleção brasileira no Mundial da República Tcheca, em setembro. O Brasil está no Grupo C, ao lado de Espanha, Coréia do Sul e Máli.
Colinas também será o terceiro treinador espanhol que comandará uma seleção estrangeira. Domingo Diaz (Finlândia), Miguel Mendez (França) e Armando Otero (Suíça) também deixaram o país para dirigir outras equipes nacionais.
Fonte: UOL
3 comentários:
Ah! agora a rainha esta esperando
para conversar com o Sr.Carlos Nunes.Ela é esperta,parece que agora quer dividir as responsabilidades.Ela sabe que as cobranças serão fortes.
É muito difícil gerir o basquete feminino neste país. Não estou querendo advogar em favor ou contra ninguém, mas sim, apontar coisas que acontecem e muitas das vezes fazemos vista grossa. É nítida a falta de união por parte de todos. Exemplo disse é que, se fôssemos unidos, os clubes se reuniriam e teríamos a nossa liga independente. Mas não é assim que funciona, tanto é que é a CBB que vai estar por trás da criação da liga feminina em 2010. Todos os profissionais, com raras exceções, só pensam em si, no que vai favorecer pro seu time....e só. Não se pensa no basquete como um todo, nunca se pensou, desde os tempos de Norminha....Fica muito difícil trabalhar ou fazer alguma coisa assim. Enquanto as pessoas não abrirem mão dessa cultura egoísta, o basquete feminino vai continuar vivendo como sempre viveu: dependendo de surgir meninas talentosas pra ganhar algum título...e só! Maior e pior exemplo que vimos foi o Ferreto com aquelas declarações ridículas e sem fundamento. Cenário nada animador e com péssima previsão para o futuro......
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