José Eduardo Martins
As semifinais do campeonato Nacional feminino de basquete começam nesta sexta-feira, e os exames antidoping não serão realizados. A confederação brasileira prometera em novembro, antes do no início do torneio que conta com 12 jogadoras da seleção, aplicar os testes.
No fim de 2009, os dirigentes da entidade se reuniram com o médico Eduardo de Rose, da área de controle de doping do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e membro da Wada (Agência Mundial Antidoping), para definir uma estratégia para a aplicação dos exames.
De Rose ainda ministrou uma palestra para jogadoras e técnicos da modalidade, mas o plano de execução do antidoping ainda não foi aprovado, enquanto os dois principais campeonatos do país, o Nacional feminino e o Novo Basquete Brasil (NBB), do masculino, transcorrem sem os testes.
"Queremos primeiro fazer a parte educacional, o que não impede que haja exames nos últimos jogos. Antes de fazer os testes, alguns clubes e até nós [da CBB] precisávamos entender o assunto. Não adianta fazer [o exame] sem o conhecimento", justificou André Alves, diretor técnico da entidade.
A ideia da confederação é que sejam aplicados cerca de cem exames durante o ano. Até hoje, porém, nenhum torneio nacional da modalidade contou com os exames. Somente alguns torneios regionais adotaram a medida.
"Acho importante ter os testes, afinal temos atletas olímpicas que precisam passar por esse controle", afirma Urubatan Paccini, técnico da equipe de Ourinhos, líder da fase de classificação do Nacional feminino.
"Tudo que colocar o basquete nacional no patamar internacional deve ser feito. Se fosse possível, os testes deveriam ser realizados em todos os jogos", completou Luis Augusto Zanon, treinador do Americana.
Em busca de uma vaga na final, o Ourinhos recebe nesta sexta o Santo André, às 21h, no ginásio Monstrinho. Já o Americana joga a primeira partida da série melhor de cinco contra o Catanduva no mesmo horário, no ginásio do Centro Cívico.
A falta de qualidade e estrutura do torneio, que reúne apenas oito times de três Estados, também chamaram a atenção. Partidas com público pequeno, ginásios com goteira e longas viagens de ônibus foram só alguns dos percalços que as equipes enfrentaram.
O confronto entre Ourinhos e Catanduva, por exemplo, no conjunto esportivo Parque Iracema, em Catanduva, em dezembro, teve de ser paralisado por causa da chuva.
"Fizeram uma reforma emergencial no teto. De qualquer maneira, espero que não chova e a partida seja mesmo no Parque Iracema", diz Edson Ferreto, técnico do Catanduva, sobre o terceiro jogo da série, marcado para segunda-feira.
Memória
Alguns torneios regionais de basquete já aplicaram o antidoping. Na final dos Jogos Abertos do Interior-2005, Franca e Assis chegaram a retirar do torneio jogadores, que ficaram assustados com os testes de surpresa.
TREINADORES QUEREM RETORNO DE RANKING
O desequilíbrio entre as equipes, com o domínio do pentacampeão Ourinhos, também fez com que o interesse pelo campeonato Nacional feminino diminuísse nos últimos anos.
Para equalizar o nível dos times, os técnicos querem a volta do sistema de ranking das atletas, já usado na década de 90.
"O ranking está nos nossos projetos. Vai depender do quanto conseguiremos reduzir nos custos administrativos dos times, que poderiam contratar mais atletas de fora", declarou José Carlos Brunoro, diretor da Confederação Brasileira de Basquete.
Fonte: UOL
4 comentários:
O que o Brunoro quer dizer com contratar atletas de fora?!?!?
Ele que consiga primeiro repatriar as mais de 30 altetas que estão espalhadas aos quator cantos do mundo.
Cada uma que a gente ouve desse pessoal da CBB!!!
Engraçado esse reporter da folha.Para mim o que interessa é o equilibrio no campeonato.O numero de participantes pode até ser de 20 ou 30,quem vai chegar na semi~final serão apenas 4.Se existe equilibrio entre os 4 ja esta de bom tamanho.O pior é ter 15 20 e semore são os mesmos que decidem ha 8 anos.Ms,como é volei feminino,ninguem fala nada,Vamos parar com essa perseguição,Ja passou da hora.
Quando eles falam em trazer atletas de fora, eles estão falando das brasileiras que jogam nos exterior e não de estrangeiras.
Eu realmente não sei se esse ranqueamento dará certo não. Hoje em dia apenas ourinhos, americana e catanduva tem condições de pagar salários para as principais jogadoras. Ou alguém aqui acha que São Bernardo tem cacife pra bancar uma Kelly ou Micaela?
Concordo falam tanto do basquete femenino mas e quanto ao volei femenino que de Super Liga não tem nada....OSASCO/MINAS/RIO DE JANEIRO/SAO CAETANO...MAS SABEMOS O FINAL OSASCO E RIO DE JANEIRO....
VAMOS PENSAR POSITIVO :2010 NOVO ANO E DAREMOS A OPORTUNIDADE PARA A CRIAÇÃO DO NOSSO BASQUETE FEMININO COM NOVAS EQUIPES, JOGADORAS DE NIVEL PARA IMPULSIONAR..
NA ERA DE OURO HORTENCIA, PAULA, JANETH,MARTA, NADIA EM 93 TINHAMOS lEITE MOÇA(HORTENCIA/JANETH)
PONTE PRETA(PAULA/KARINA)
QUE DECIDIAM TUDO....
UNIMEP(CATHY BOSWEL E BRANCA)
LACTA(LEILA SOBRAL)
UNIMED(ADRIANNE GOODSON/DEBORA LEE
CORRIAM POR FORA.....
SE LEMBRA EM 93 FINAL :
LEITE MOÇA X PONTE PRETA
E AS DEMAIS.
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