— A Karina é uma carioca “marrenta” que briga até o fim pela bola debaixo do garrafão. Além das qualidades técnicas, ela é guerreira e não gosta de perder. Tenho as mesmas características. Portanto, será uma disputa difícil e extremamente equilibrada. Todas nós faremos a nossa parte para vencer e sair em vantagem na série. Vou lutar demais por toda bola debaixo da cesta. A Karina que se cuide — brincou Gilmara, de 28 anos.
— As pivôs de Catanduva são ágeis, versáteis e dão trabalho para qualquer defesa adversária. A Gil está certa, sou marrenta mesmo. Vou me esforçar ao máximo para pegar rebote, dar toco, fazer ponto, ajudar na defesa. Enfim, tudo para colaborar com o time e não dar chance para as pivôs de Catanduva dominarem o nosso garrafão — retribuiu Karina Jacob, de 24 anos.
Gilmara Justino é um dos destaques do Catanduva no Nacional. É a quarta melhor cestinha, com média de 15.5 pontos (264 no total), terceira mais eficiente, com 17.8 pontos e quarta no ranking de rebote, com 7.5 (127). Em 2003, estreou no Campeonato Nacional defendendo o Black&Decker/Uberaba (MG). Jogou também uma temporada em São Bernardo e ficou na Europa por quatro anos. Fora do Brasil, defendeu o Alges de Portugal por três anos e o Lugo da Espanha por um. De volta ao país, o objetivo da pivô agora é ser campeã.
— Estou muito animada por disputar um título nacional. Estamos nos preparando em ritmo intenso para vencer. Os treinos são muito puxados, mas o clima na equipe é tão bom que conseguimos nos divertir mesmo trabalhando duro. O ataque tem que estar ainda mais eficiente para furar a fortíssima defesa de Ourinhos. As duas equipes têm alta qualidade técnica e vencerá quem errar menos — prevê Gil, como é conhecida.
Karina Jacob tem um título do Nacional pelo Vasco da Gama (2001). Com três vice-campeonatos no currículo (Americana/2004 e 2008 e Catanduva/2007), a carioca acredita que chegou a hora de levantar a taça de campeã mais uma vez.
— Estar em uma final é sempre motivador para a atleta. Quero muito esse título, mas sei que não será nada fácil. Catanduva é uma excelente equipe, que corre demais. Toda ajuda na defesa é bem vinda para não deixarmos o adversário gostar do jogo. A nossa regularidade na marcação tem feito a diferença nos jogos e temos que melhorar ainda mais para diminuir o forte poder ofensivo de Catanduva — concluiu Karina, que fez 137 pontos em 17 jogos até a semifinal.
Um comentário:
A Gil é mais, os números mostram isso !!!
Postar um comentário