domingo, 13 de dezembro de 2009

Bassul espera CBB, mas planeja vida para voltar à seleção

Carolina Canossa - São Paulo (SP)

Fernando Pilatos/Gazeta Press Faltando menos de um ano para a disputa doCampeonato Mundial, a seleção brasileira feminina de basquete vive uma situação curiosa: não tem um técnico definido. Comandante do time desde o segundo semestre de 2007, Paulo Bassul foi liberado pela Confederação Brasileira da modalidade (CBB) após a Copa América, mas ainda não sabe se vai ter a demissão consolidada ou será novamente alçado ao cargo.

Durante os dias de indefinição, o treinador procura manter a tranquilidade e não demonstra nenhuma mágoa com a entidade que comanda o basquete no Brasil. "Estou em standy by e não posso colocar uma data para que tudo seja resolvido, mas a CBB tem cumprido tudo o que me foi prometido. Até agora, não tenho motivo para desconfiar neles", afirmou Bassul, em conversa com a Gazeta Esportiva.Net.

Presente a um seminário promovido pela entidade neste sábado, Bassul ainda ocupa o cargo não-oficialmente. Tanto que, durante a sua fala, o presidente da CBB, Carlos Nunes, se referiu a ele como "o técnico da seleção feminina", apesar de não confirmar a sua permanência. Desta forma, o treinador confessa estar planejando o seu 2010 de olho na possibilidade de ser novamente efetivado.

"Estou trabalhando a minha vida neste sentido", admitiu o técnico, que diz ter se mantido em contato com a CBB nas últimas semanas. "Após a Copa América, eles elogiaram o meu trabalho e disseram que sentariam-se comigo depois para resolver a situação", explicou.

Questionado se o seu retorno estaria atrelado à decisão de Iziane voltar para a seleção brasileira, Bassul acredita que não - uma das melhores atletas brasileiras da atualidade, a maranhense foi afastada durante o último Pré-Olímpico por indisciplina, mas recentemente Hortência, diretora de seleções desde o começo do ano, tem se esforçado para convencer Iziane a voltar. Como a jogadora já deixou claro que não trabalha mais com Bassul, surge a hipótese de os dois fatos estarem ligados

"Não tem nada a ver", garantiu Bassul. "São duas coisas diferentes. Quem for contratado é que vai decidir isso (a volta ou não da jogadora)", emendou o técnico, que já reconheceu convocar novamente Iziane se ela pedir desculpas publicamente pelo ocorrido, algo que até agora não aconteceu.

Na visão de Bassul, a demora na definição do técnico, ao contrário do que se poderia imaginar, demonstra uma mudança positiva dentro da Confederação. "Isso sempre foi assim: no basquete, os contatos dos técnicos eram sempre por torneios, mas vamos passar por uma evolução, pois quem entrar agora ficará em um ciclo até as Olimpíadas de Londres. Escolher o técnico é uma decisão que eles têm que tomar sobre o ciclo e eu acho normal (a demora)", assegurou.

Sobre as possibilidades do Brasil no Mundial, Bassul acredita na hipótese de o país repetir o desempenho de 2006 e alcançar a semifinal. "É difícil colocar uma classificação agora, mas o Brasil tem boas chances de fazer um bom papel. Seguramente, temos condições de trabalhar no G-8, com chances de entrar no G-4", destacou o treinador, que considera "bom" o grupo com Espanha, Mali e Coreia do Sul, mas preocupa-se com a renovação das atletas - na última Copa América, ele precisou contar com nomes como Alessandra e Helen, atualmente com 36 e 37 anos. "A solução não será rápida", analisa Bassul, preocupado.

Fonte: Gazeta Esportiva

3 comentários:

Anônimo disse...

ANONIMO

Maior decepção do que a falta de respeito da Hortencia(não é surpresa)com o Bassul,é a atitude , de fazer de conta que não é com ele,e tudo por tudo para continuar como técnico.
Bassul,queria ver a Hortencia fazer isto com outros(as)que por lá passaram.RsRs

Anônimo disse...

Acho que o bassul é de outro planeta.Falar que a Iziane só volta se pedir desculpas publicamente só pode ser piada.Ela não vai pedir mesmo.O que ela pode pedir é a cabeça dele.RSRSRSRS

Anônimo disse...

O que a pessoa fala está entre aspas - o resto é o que o jornalista fala para fazer sensacionalismo!
O que nós temos visto ultimamente de títulos que não têm nada a ver com o conteúdo da matéria e outras coisas para vender notícia não é brincadeira!