Equipe já agendou treinamentos em Assis para se adaptar a quadra e ao ginásio
A primeira fase da reforma do piso do Ginásio Municipal de Esportes José Maria Paschoalick (Monstrinho) foi concluída esta semana. Houve a retirada completa do piso e a partir da próxima segunda-feira, 26, a empresa responsável pelo serviço, já dará início a última fase da obra, que está orçada em R$126 mil.
O engenheiro responsável pela obra esteve em Ourinhos na quarta-feira, 21, para analisar a condição do contra piso e ficou definido que o local deverá receber um preenchimento de cimento para que a reforma seja feita de forma completa evitando assim que o piso sofra alguma irregularidade.
O coordenador urbanístico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Gustavo Gomes confirmou que toda a desmontagem do piso foi fotografada e a principio ficou comprovado que a obra que estava prevista para ser executada mediante as especificações contidas no contrato licitatório não foi cumprida. Assim, o caso será encaminhado ao setor jurídico da prefeitura para eventuais providências.
Gustavo Gomes disse que a previsão era de que a reforma fosse concluída em 90 dias. Porém, esta semana o prazo foi diminuído para 60 dias. Essa alteração, segundo o coordenador urbanístico, não trará prejuízo ao piso.
Jogos em Assis?
Com a reforma do piso do Monstrinho, a equipe de basquete feminino ficou sem ginásio para atuar. Segundo o secretário de Esportes, Evaldo Pereira, a solução emergencial encontrada é a de atuar na cidade de Assis. Ourinhos já sentiu esse gosto de jogar fora de casa em 2004 quando o mesmo piso do ginásio teve de ser trocado. Na época, os jogos aconteceram na cidade de Santo Antonio da Platina, no Paraná.
Porém, a diretoria já entrou em contato com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e fez uma proposta a entidade: de Ourinhos jogar as quatro primeiras partidas do primeiro turno na casa dos adversários. Com isso, a equipe atuaria apenas duas vezes em Assis, já que o torneio – com previsão de início na primeira quinzena de novembro - deverá ter a participação de oito equipes. No segundo turno, o time voltaria a atuar no Monstrinho. Caso haja atraso no cronograma das obras, existe a possibilidade de as ourinhenses atuarem em casa somente nos playoffs. “Infelizmente, neste início de campeonato, a torcida terá que acompanhar o time em Assis”, lamentou o secretário.
De acordo com Evaldo Pereira, não havia como retardar a reforma do piso para depois do Campeonato Brasileiro, pois além de a quadra não oferecer as condições mínimas de jogo, já havia pressão da CBB e também de outras equipes. Um dos motivos que contribuíram para a demora da obra, segundo o secretário, foi a parte burocrática do processo licitatório.
O técnico Urubatan Paccini lamentou a possibilidade de Ourinhos ter que atuar longe da torcida. “É mais um jogo fora de casa”, lembrou o treinador que já programou treinamentos em Assis para que a equipe possa se acostumar com a sua nova casa neste início de competição. “Vamos treinar em Assis de duas a três vezes por semana para que as atletas possam se adaptar ao ginásio porque a quadra é diferente da nossa, é maior, muito boa para jogar basquete. Mas estamos torcendo para que possamos atuar em casa o mais rápido possível”.
Fonte: Diário de Ourinhos
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