segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Americanas derrotam o Ekaterinburg e ficam com o título de torneio amistoso

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A seleção americana derrotou ontem o clube russo Ekaterinburg na última rodada do Ekaterinburg International Invitational e ficou com o título do torneio amistoso.

A vitória americana por 78 a 63 foi construída da metade final do segundo quarto até os dois primeiros minutos do terceiro, quando com uma postura defensiva extraordinária, as meninas do técnico Geno Auriemma registraram incríveis 23-0 para cima do clube.

Angel McCoughtry foi a cestinha, com 20 pontos e levou o título de MVP da competição.

“Isso é fantástico! Nunca ganhei nada tão importante assim antes! Não ganhei título nacional, nem o da WNBA. O que realmente eu ganhei? Esse ouro é muito bom.” declarou a caloura.

Swin Cash marcou 13. Sue Bird, 11. E Tina Charles, 10.

No Ekaterinburg, atenção para Sandrine Gruda, 15 pontos e Celine Dumers, com 10. (Olha a França aí!). Maria Stepanova teve só 2 pontinhos.

[Um pequeno vídeo do jogo]

13 comentários:

Paulinho disse...

Olha a França aí, a Espanha, a Argentina evoluindo cada vez mais, sem falar da Rússia, Austrália e USA que estão se mantando no topo.

E o Brasil como está?!?


Repito aqui meu comentário ranzinza do post anterior:

Taí um belo exemplo a ser seguido. Não é por acaso que a seleção americana sempre se manteve no topo. Além de contar com uma excelente estrutura interna que estimula o surgimento de novos talentos, a seleção tem coragem de testar as jovens e por isso está em constante renovação.

Porque não podemos fazer o mesmo no Brasil?

Preparar uma seleção de jovens para excursionar pela Europa.

Vamos ficar esperando o Mundial de 2010 chegar e ficar implorando para Iziane jogar ou depender exclusivamente de jogadoras de 38 anos?

Antes de afirmar que não temos uma boa geração a Hortência deveria criar oportunidades para as jovens mostrarem seu valor, tenho certeza que, se isso acontecer, podemos ter opções melhores que Palmira, Mamá e cia. para a seleção que vai ao Mundial em 2010.

Assim como aconteceu com Franciele que ganhou seu lugar na raça, tenho certeza que poderíamos ter outras surpresas se as oportunidades fossem criadas.

Deixo aqui uma lista de sugestões de jovens talentos, que ainda não tiveram oportunidade de atuar pela seleção principal:

Da seleção sub-21 de 2007:

Joice
Izabela
Clarissa
Priscila Borges

Da seleção juvenil de 2007:
Ariani
Djane
Nádia Colhado
Danila

Da seleção juvenil de 2009:
Débora Costa
Taina
Leila Zabani
Tatiane Nascimento
Patrícia Ribeiro
Cristiane
Monica

Essas atletas foram destaques nas seleções de base, não deveríamos testá-las na seleção principal em algum momento, antes de destartá-las?

O que temos a perder?

Algo precisa ser feito além do discurso.

12/10/09 15:06

Bert disse...

Tá passando da hora mesmo, Paulinho!

ABs

MeninoBionico disse...

seleção para o Mundial 2010
Pivo5: Alessandra, Erika e Kelly
Pivo4: Franciele, Mama, KarinaJ.
Alas3: FernandaB, Lilian, SilviaG.
Alas2: Helen, Karen
Armadora: Adrianinha
Com Helen podendo assumir a 1 qdo o jogo for mais cerebral.

Em 2011, pode fazer os testes sugeridos com a novatas, com o Pan2011 e preparando para Olimpiadas de 2012, ja que não teremos mais Helen, Alessandra e Mama.
Mas, claro, nada impede de trabalhar com um numero maior de selecionaveis em outras competições e nos treinamentos de 2010, quem sabe não aparece uma boa supresa.

Anônimo disse...

nosssaaaa. deu medo a seleção do menino bionico... nem é bom pensar.. afffff

Anônimo disse...

Aproveitando a entrevista da Kelly, logo abaixo, volto a bater na mesma tecla: tem MUITA menina boa, com 1,90 ou mais, querendo aprender a jogar, e não tem a chance de evoluir ou treinar!!!!
Cade nossa base?
A Danila tinha que ser lapidada com muito carinho, pois não é toda hora que achamos uma menina com 2,04 querendo jogar basquete!!! E ficam empurrando ela para todos os lados, e como ela vai evoluir??? assistindo as finais da WNBA pela ESPN??? tem que jogar mesmo!!!! como vai adquirir maturidade???

A Paulista

Anônimo disse...

é incrivel se fala tanto em faltas de jogadoras e estao deixando passar varias meninas que se bem trabalhadas com certeza iriao ser destaque s na seleçao e no basquete brasileiro como é o caso dessa jogadora danila de 2,04. Jogadoras dessa altura nao aparece todo dia.em qualquer seleçao e em qualquer geraçao tem so de se lapidar mesmo

Anônimo disse...

Esqueçam da Iziane e apostem nos novos talentos do Brasil... Façam jogos internacionais, proporcionem estrutura e suporte para essas jogadoras que vão aparecendo nas Seleções de Base... Muitos jogos para dar experiência pra elas...

Anônimo disse...

O que a Alessandra tinha de técnica qunado foi promovida a titular da seleção brasileira no Mundial de 94?

E mesmo nas Olimpíadas de 96, eu lembro de um comentário do Wlamir Marques que ela tinha dificuldade para acertar a bola no quadrado da tabela. E vejam no monstro de atleta que ela se tornou.

Está faltando visão e coragem aos gestores e técnicos atuais da seleção feminina, para fazer a transição das meninas das seleções de base para a principal.

Paulinho disse...

Não existe transição das seleções de base para a categoria principal, depois reclamam de falta de renovação.

Mesmo quando os resultados são excepcionais as atletas não são aproveitadas.

Cito como exemplo a equipe vice-campeã sub-21 de 2003, quando ganhamos inclusive das campeãs americanas (com Cappie Pondexter e Seimone Augustus), na 1.ª fase.

Dos destaques brasileiros na competição, apenas a Erika foi aproveitada na seleção principal.
A cestinha do Brasil foi Flavia Luisa, mesmo assim ela nunca teve oporutinade. Três meninas que se destacaram nessa seleção se aposentaram precocemente: as armadoras Ana Flavia, Fabiana e a ala Natalia.

Eu acho muito lamentável que isso tenha acontecido e o pior é que continua acontecendo.

Precisa ser feito um trabalho de transição para as meninas que saem das categorias de base ou os poucos destaques que surgem vão continuar abandonando as quadras.

Bert disse...

Pefeito, Paulinho!

Anônimo disse...

Hortencia criar?
Em menos de 6 meses de trabalho?
POR FAVOR NÉ?

vocês acham que ela faz milagre?
desde a geração de 94 nada mais foi feito e o que ela tem com isso?
ela está começando um trabalho, vamos acreditar.

Anônimo disse...

O trabalho que é feito nas categorias de base precisa ser totalmente reestruturado, haja visto que praticamente todas as atletas da seleção sub-19 (sem exageros, não dá nem pra citar quantas) tiveram contusões graves, médias ou leves.

Isso não pode ser normal ou coincidência, mas enquanto essa reestruturação não ocorre algo precisa ser feito para resgatar os poucos talentos que surgem mesmo com um trabalho feito nas coxas. Eu acho que a Hortência pode sim preparar um grupo de formação para essas atletas e realizar alguns jogos para dar experiência as meninas.

É pedir muito?

Anônimo disse...

Acho que vale a pena sim, relacionar as atletas da seleção sub-19 que tiveram problemas físicos antes, durante e depois do Mundial da Tailândia.

Antes do Mundial se lesionaram e foram cortadas da seleção:

Tassia
Isadora Serpa
Nayara

Apresentaram lesões durante o Mundial:

Cristiane Lima
Amanda Lazaro
Damiris do Amaral
Joseane

Contusões pós-mundial:

Debora Costa
Tatiane Pacheco


Isso quer dizer que num rol de 15 atletas, 9 sofreram contusões graves, médias ou leves.

É perfeito retrato do tipo de treinamento que nossas meninas estão recebendo nas categorias de base.