quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sob nova direção, Brasil encerra maratona de treinos por vaga no Mundial (UOL)

TreinoBrasil_Paulo Bassul

Depois dos homens, é a vez das mulheres tentarem sua vaga no Mundial de 2010. Começa nesta quarta-feira para a seleção brasileira a Copa América de basquete feminino, que será realizada na cidade de Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso. Com oito participantes, o torneio dará três vagas para a competição que será realizada na República Tcheca no próximo ano.
Este será o primeiro desafio do novo comando da equipe nacional feminina. Quando assumiu o cargo de presidente da Confederação Brasileira da Basquete (CBB), Carlos Nunes empossou a ex-jogadora Hortência diretora da seleção "Adoro desafios e este será um deles. Nunca parei de trabalhar, pois amo esporte. Desde que encerrei minha carreira como atleta, procurei sempre atividades para ajudar e retribuir tudo que o esporte me deu", disse Hortência.
Quem também aparece de volta no time nacional feminino é Janeth. Além de ser treinadora da seleção sub-15, ela também uma das assistentes técnicas da equipe principal, retornando à seleção depois de sua aposentadoria como jogadora após os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007. "É até estranho, porque você fica ali na lateral da quadra, sabe que ainda pode levantar, mas tem hora que dá uma vontade de entrar na quadra e perguntar para o atleta se ele não está enxergando determinadas coisas", brinca a ex-jogadora.

Com dois grupos com quatro times cada (grupo A: Brasil, Canadá, Porto Rico e República Dominicana; grupo B: Argentina, Chile, Cuba e Venezuela), os dois primeiros passam para as semifinais da Copa América no sábado. A decisão do terceiro lugar e a final acontecem no domingo. A primeira partida da seleção brasileira será contra Porto Rico, às 20 horas.
Jogando em casa e com poucas equipes de qualidade na competição, o desafio do Brasil será colocar em quadra todo o trabalho que foi feito. Para o torneio continental, as jogadoras brasileiras treinaram mais de três meses em Barueri, cidade da Grande São Paulo. Mesmo assim, tiveram apresentações inconstantes nos amistosos de preparação.
"Temos de começar em ritmo forte. É uma competição curta e não podemos vacilar em partida alguma. A ansiedade da estreia existe, mas já somos maduras para trabalhar isso de forma positiva. O grupo está bem preparado para cumprir o objetivo de alcançar a vaga e o título da Copa América", disse a ala brasileira Micaela, um dos destaques do time.
Apesar da renovação, essa seleção também é marcada pela presença de algumas jogadoras muito experientes, que podem encerrar sua passagem pela seleção na Copa América ou no Mundial, se conseguirem a vaga. É o caso da pivô Alessandra e da armadora Helen, a primeira com 35 e a segunda com 36 anos.
"Para mim não importa o campeonato, o que interessa é que estou defendendo o meu país e eu amo fazer isso. Na seleção o meu trabalho é ajudar treinando, jogando, me preparando bem para cumprir os objetivos da temporada", disse Helen, seguida por Alessandra. "É emocionante estar na seleção. É uma conquista e tanto chegar a essa idade e ainda ser uma peça útil para o time brasileiro. Estou feliz com mais essa oportunidade e a disposição para ajudar no que precisar, pois quando entro em um projeto, é de cabeça."

A ÚLTIMA CHANCE DE BASSUL

Quando assumiu o comando da seleção brasileira feminina antes da disputa dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007, Paulo Bassul era tido como um dos mais promissores técnicos de basquete do país, contando com uma série de intercâmbios em equipes e seleções da Europa. Mas os resultados não foram o esperado.
Sob seu comando, o time nacional ficou em terceiro no Pré-Olímpico das Américas, se classificou no sufoco no Pré-Olímpico Mundial e fez campanha pífia na China, caindo na primeira fase dos Jogos de Pequim. Mesmo assim, depois de um tempo de dúvida, ganhou uma nova chance na Copa América após a mudança no comando da confederação brasileira.
Bassul sempre reclamou que faltava tempo para treinar. Agora, teve três meses e, mesmo assim, o time voltou a apresentar um basquete inconstante nos amistosos preparatórios. Uma nova campanha fraca pode custar sua "cabeça" no comando da seleção. Mas ele segue confiante na classificação para o Mundial e no título do torneio continental.
"O grupo que estamos levando para Cuiabá é forte e, principalmente, versátil. Podemos montar um time de acordo com as necessidades do jogo, pois na Copa América vamos enfrentar adversários de características bem diferentes. Temos atletas para formar um quinteto mais pesado para um jogo mais agressivo embaixo do garrafão como uma formação mais leve e rápida", explicou o treinador brasileiro.

Fonte: UOL

5 comentários:

Anônimo disse...

Bert,
nos corredores escuros do basquete feminino já se fala há algmas semanas que o Bassul não será mais o técnico depois da Copa América, independente do resultado em Cuiabá. Segundo se comenta, a origem desta afirmação está na atual diretora do feminino.

Essa senhora não tem competência gerencial nem equilíbrio emocional para ocupar esse cargo. Será que ninguém enxerga isso? O grande golpe de marketing do senhor Carlos Nunes vai acabar virando uma pedra no sapato dele, querem apostar?

Saudações a todos e sorte para a seleção feminina.

Anônimo disse...

Engraçado a afirmação da Hortencia,depois que ela parou de jogar, nunca se prontificou a ajudar o basquete feminino em nada, muito pelo contrario virou as costas e se esqueceu de tudo que ela conseguiu jogando. Esta na hora de sermos verdadeiros, alias ja passou da hora.

Anônimo disse...

Não gosto da mentalidade do Bassul, querer que o Brasil se adapte ao estilo de jogo de cada adversário, ainda mais num torneio de nível mediano, (graças as presenças de Brasil e Cuba, senão seria fraco) isso caracteriza um time sem personalidade, o Brasil deveria impor o seu padrão de jogo própio, aquele estilo de jogo que quase venceu a Austrália na semi final do mundial de 2006. As americanas, australianas, russas impõem o seu ritmo de jogo, isso é auto confiança,,uma característica essencial de uma equipe vencedora!

Anônimo disse...

Torço pelo Bassul porque ele parece um individuo estudioso, mas acho que está errado ao não renovar. O Brasil não se classificou para os mundiais de base e se não levar jovens para o Mundial, poderá perder uma geração. Por outro lado vejo um trabalho mal feito com as pivos grandes. A tendencia das grandes equipes é de ter 1 quando não dois postes altos, que trabalham forte nos bloqueios. Uma alternativa seria de trabalhar forte na velocidade e na transição mas o Brasil parece que perdeu esta característica.
Torço pelo time , pelo Bassul, e torço em especial pelo retorno a ousadia que sempre foi uma marca do basquete brasileiro.

Anônimo disse...

Se o Bassul não ganhar está copa américa, devolve a carterinha de técnico. Pois não tem ninguém nesta competição!!!! Parece jogos regionais!!!
O bassul uma arrogancia tremenda, se achando o técnico. O cesar não sabe nem onde está, não sabe absolutamente nada! Sempre vai ser o Cesinha...no diminutivo. O joão é come quieto, parece mineiro. Fica com um pé dentro e outro fora da seleção, aquele que estiver melhor ele fica sem pensar em absolutamente nada, nem mesmo em amizades ou moral.
Se não vencer está copa américa para pelo menos terminar sua passagem com dignidade.