Com uma cesta da armadora Adrianinha no último segundo da partida, o Brasil venceu o Canadá por 69 a 68 (26 a 36 no primeiro tempo) no Jogo Desafio Eletrobrás, na noite desta quinta-feira (dia 17), em Barueri (SP). A vitória foi um presente para o público da cidade, que apoiou a seleção brasileira nos quase três meses de treinamento. A cestinha foi a canadense Smith, com 17 pontos. As principais pontuadoras brasileiras foram a pivô Alessandra e a armadora Adrianinha, com 12 e 11 pontos, respectivamente. A ala Micaela, com nove pontos e dez assistências, também foi importante para a vitória.
Sob o comando do DJ Dengue, os 2800 torcedores apoiaram o Brasil durante toda a partida, mostrando que era o sexto jogador em quadra. No intervalo, a ex-jogadora Marta Sobral (medalha de prata na Olimpíada de Atlanta/96) entregou os prêmios do concurso Basquete do Bem, promovido pelo Grêmio Recreativo Barueri. Participaram as escolhinhas esportivas do grêmio e as escolas municipais. Mais de 300 desenhos competiram nas categorias: Marta Sobral, Magic Paula, Janeth Arcain e Hortência Marcari.
— Começamos muito apáticas e não conseguimos impor o nosso ritmo. No intervalo, o Paulinho deu chamada na gente, dizendo para jogarmos com mais alegria. Voltamos para o terceiro quarto com outra atitude, mais atentas e defendendo melhor. Jogamos atrás no placar quase o jogo todo e soubemos virar no fim. Na última bola, fiz o que técnico pediu, fui para dentro e ninguém segurou. Tivemos sangue frio nos últimos segundos para fazer a jogada certa e vencer — comentou a armadora Adrianinha.
BRASIL (12 + 14 + 22 + 21 = 69)
Adrianinha (11pts), Helen (2), Micaela (9 e 10 assistências), Mamá (7) e Alessandra (12). Entraram: Kelly (2), Palmira (6, Fernanda (0), Franciele (7), Natália (1), Karen (9) e Karina (3). Técnico: Paulo Bassul.
CANADÁ (16 + 20 + 17 + 15 = 68)
Gabriele, (13pts) Chapdelaine (6), Smith (17), Aubry (7) e Adams (10). Entraram: Bekkerin (13), Riverin (2), Pinske (0), Adrian (0). Técnica: Allison McNeill.
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Galera, consumi meus impulsos blogueiros durante a tarde. Vou ficar devendo, pelo menos por enquanto, a análise desse terceiro amistoso.
Deixo por ora o link para o texto do Fábio Balassiano: Derrota na vitória.
12 comentários:
Cômico o modo como o Bassul conversa com as atletas quando pede algo mais elaborado. Dá pra perceber que ele tenta explicar as coisas como se as meninas não conseguissem ou nao fizessem questão de entender alguns conceitos. Tenta dar exemplos, fala de vários modos diferentes tratando da mesma coisa. Quem é técnico compreende e percebe que ele tá tentando repassar alguns conceitos para as atletas e que elas não estão correspondendo na quadra. Não estou eximindo ele de qualquer culpa, mas dá pra notar que o problema da Seleção é não conseguir ou não fazer questão de executar ações básicas de um basquetebol coletivo. O esforço e a atualização do técnico existe, mas o problema realmente é cultural...Falta as atletas fundamentos coletivos que somente estão sendo repassados a elas na idade adulta e que deveriam ser repassados em sua formação. A diferença dessa seleção feminina para a masculina, é que principalmente o armador e outros jogadores jogaram por muito tempo na Europa.
Leigo
Esse papinho de novo de formacao, isso eh papo de professor de escolinha, o buraco eh mais embaixo....
Super leigo
Vídeo muito bom http://www.vimeo.com/6584311
Leigo,concordo plenamente com, ingraçado que parece até a Magic falando RSS!!!
Anonimo
Amigo, quase todas jogam na Europa,a Adrianinha a uns 8 anos,até na WNBA,já jogou.Não é isto não,ele que quer dar uma de sabedoria,de didático, e para os menos conhecedores dar a impressão de muito conhecimento.Mais uma exibição e direção que chega muito próximo do ridiculo e incompetente.Pobres meninas estarem nas mãos de pessoas como Bassul,Janete,Hortencia(esta é demais)o "não entendo o que faz aí" Guidetti.
o jogo em se, foi melhor do contra a Argentina. + a nível d seleção brasileira é uma vergonha, pq Canadá, ñ tem nada d+, é uma seleção fraca.
A seleção ta pior do q eu pensei q estaria.
a Kelly ta ridícula. Parece um hipopótamo em quadra. Até Mamá ta sendo + útil em quadra. Gorda desse jeito é incapaz d da 1 toco, lenta, ta simplesmente ridícula...
Agora pra mim o tosco foi escalar Adrianinha (baixinha) para ir p/ bandeja (mostrando q ñ tem 1 ala q preste).
Branca sai; Zanon assume a Unimed
Branca Gonçalves não é mais a técnica da Vivo Sabor/Unimed. Ela foi demitida na quarta-feira, no início da tarde. O novo comandante da equipe de Americana será o ex-jogador Zanon, que era técnico da extinta Winner Limeira.
Zanon deve ser anunciado oficialmente ainda nesta sexta-feira. Ele dirigirá a equipe no Campeonato Nacional de basquete feminino, com início previsto para a segunda quinzena de outubro.
http://zaramelojr.blogspot.com/2009/09/branca-sai-zanon-assume-unimed.html
Então a culpa é da jogadora Kelly? a seleção é só a Kelly? Ou tem comissão técnica e outras jogadoras também.Quando ela entra ela consegue corresponder, deu tocos, atecipou, pegou rebotes foi a cestinha do primeiro amistoso, mas ninguem comenta só mete o pau..falar é fácil... não sei o que acrescenta comparar uma jogadora a um animal, elas são animais sim, tem garra e coragem de defender o Brasil com essa estrutura ridícula que o COB dá, e pra completar elas não tem nem plano de saúde...tem que pagar os exemes do proprio bolso, vcs sabiam disso....
Gosto da Kelly pois ela é uma guerreira a gente tem mais que incentivar e se ela está gorda mas joga bem e daí, tem muita magra que não tá fazendo nada...JHelen por exemplo...
Ma a estratédgia de fazer a ultima cesta deu certo e o Brasil ganhou o jog, até se tivesse sido um anão a ter feito valeria...rsssssBasquete ganha quem faz mais cesta não importa se no comço ou no fim do jog, vcs querem regularidade, mas qual equipe é regular eu so conheçoi uma...USA
Super Leigo
Então vc não prestou atenção quando ele chamava a atenção já contra a Argentina a respeito da defesa. Que a ajuda deveria vir do lado oposto, pois nossas jogadoras ajudavam quando estavam do mesmo lado da bola e isso resultava na sobra de uma "chutadora", que estava acertando varios arremessos. Sei que isso foi muito treinado, no entanto é notorio que as atletas não estão acostumadas a esse tipo de sistema.
Claro que esse tipo é coisa de professor de Escolinha. Não poderia ser diferente...
Leigo
nossa como vc baixo trulli, ofensa nao vai levar a nada pois ela está ganhando o bom dinheiro dela e jogando muito e ainda sendo muito util a seleção, 1 vc tem que saber de basquete 2 quem vc pensa de falar assim de uma pessoa que está afim de defender sua patria, vc tem uqe dar graças a Deus por ela ter ido, pois como vc diz uma gorda, faz muita diferença na quadra viu, pelo menos ela nao foge da guerra ela luta e vence
Eu acredito no Bassul!!!
Com certeza, ele testou algumas formações de acordo com o que ele vinha obsevando nos treinos. Testou a Palmira que não correspondeu, sentiu o peso de ser titular. A Mamá ora jogou bem ora deixou a desejar. A Fernanda não sabe infiltrar, mas é boa no arremesso de 3. A Kelly está fora de forma, mas consegue dar uma canseira nas pivôs adversárias. A Alessandra não tem a mesma agilidade de antes, mas pega rebotes preciosos e faz cestas que contribuem na soma final. Franciele ainda é inconsistente, às vezes brilha, as vezes sente o peso da responsabilidade, não pode ser queimada logo de cara. A Karen ora faz belas jogadas e defesas, ora é meio desastrada. A Hellen não tem o mesmo pique de antes, mas estabiliza o passe da seleção. A Silvinha é versátil e quando está no seu dia joga bem. A Micaela é veloz, infiltra bem, mas as vezes faz umas cagadas (desculpem o termo) no jogo. A Natália ainda não achou seu lugar no time porque seu perfil é de correria e não de armar pausadamente a jogada.
Agora é certo que não temos muitas opções mesmo. Não adianta ficar bravo, somente criticar o trabalho dele. Não temos um nova geração talentosa. Isso é fato. Fica difícil fazer um trabalho de renovação.
Entendo que se ele optou por continuar com Kelly, Mamá, Alessandra, Hellen, Adrianinha e Micaela foi porque realmente não temos outras opções. As novas meninas são inferiores tecnicamente. Não são iguais a geração de Leila, Tuiú, Alessandra, Silvinha e Claudinha quando foram lançadas. Não adianta ficar sonhando que Nádia, Karina, Izabela e Tayara iriam fazer um trabalho melhor só porque são mais jovens. Se fosse a questão da idade, era só convocar meia dúzia de jogadoras da nossa seleção Sub 19, que foi um desastre no Mundial. A questão central é que não temos peças de reposição de qualidade. Então melhor ficar com o que temos de melhor no momento.
E parem para pensar. Mesmo com tanta falta de talentos, ele conseguiu a vitória em todos os amistosos.
Ele fez a jogada certa para vencer o Canadá. Soube sair de um placar adverso e vencer. Teve a percepção de que a Adrianinha estava no momento certo para infiltrar e fazer a cesta do jogo. Armou a jogada de tal forma que as demais jogadoras puxaram a marcação para fora do garrafão, facilitando,assim, a penetração da Adrianinha.
E tem outra coisa, esses jogos foram jogos amistoso, de teste mesmo e para dar rítmo à seleção. Quem garante que a seleção não irá jogar melhor na Copa América?
Deixem de ser tão pessimistas. Vamos dar força à nossa seleção. Não sejamos tão imediatistas. Deixa, pelo menos, ele terminar o ciclo olímpico (4 anos) para depois fazer as conclusões.
Bassul, continue seu trabalho. Muitos de nós acreditamos em você!!!
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