sábado, 8 de agosto de 2009

Pivô Alessandra retorna para a seleção brasileira, mas mantém ação contra CBB

As divergências judiciais continuam, mas, pelo menos, dentro de quadra, Alessandra entrou em um acordo com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e irá disputar a Copa América, a partir de 23 de setembro, em Cuiabá (MT). Segundo a coordenadora de seleções femininas, Hortência Marcari, a pivô se apresenta à equipe do técnico Paulo Bassul neste domingo, em Barueri (SP).

No entanto, a jogadora manteve a ação judicial contra a CBB, requerendo o ressarcimento do valor do seguro não pago após a lesão sofrida no Mundial de 2006. Segunda Hortência, Alessandra não quer deixar a ação judicial influenciar sua volta à seleção brasileira.


- Ela não quer pensar nisso. Prefere deixar de lado, porque a pendência já vai ser resolvida. O que ela me disse é que não quer se meter na confusão, e vai deixar que os advogados se entendam. Assim, estará conosco neste domingo. Já tenho até uma pessoa agendada para buscá-la no aeroporto - disse a coordenadora.

Há oito dias, Alessandra mandou um e-mail à Hortência comunicando que não iria se apresentar à seleção para a disputa da Copa América porque havia considerado o valor de R$ 100 mil, oferecido pela CBB para ressarcir o seguro, “muito baixo”. Segundo o advogado da pivô, João Guilherme Maffia, que entrou com um requerimento no valor de R$ 660 mil, a quantia não pagaria nem metade de um dos três contratos europeus perdidos pela jogadora devido à sua falta de condição de jogo. A primeira audiência de instrução entre as duas partes será realizada em 18 de novembro.

- Temos dois tópicos nesse caso. O primeiro foi que ela sofreu a lesão no Mundial e teve de arcar com as despesas de exames e tratamentos porque a CBB não tinha um seguro para os atletas e negava que ela realmente havia se machucado durante a competição. Isso, inclusive, teve uma repercussão internacional, que fez com que os clubes americanos não liberassem os jogadores brasileiros que atuavam na NBA para disputar o Pan de 2007. E a outra questão é que ela ficou sem amparo da confederação de outubro de 2006 a janeiro de 2007, o que a levou a perder três contratos na Europa. Então, o valor que estamos pedindo é a soma desses prejuízos - declarou Maffia.

Pivô tinha medo que ação contra a CBB impedisse volta à seleção No entanto, o advogado afirmou que a jogadora queria voltar a jogar pela seleção, mas tinha um receio de que haveria um impedimento legal para o seu retorno.


- Em nenhum momento, a volta dela à seleção esteve vinculada a esta ação diretamente. O que acontecia é que Alessandra se sentia mal em jogar pela equipe sabendo que estava movendo uma ação contra a CBB. A partir do momento que eu a orientei sobre a não existência de problemas jurídicos e, principalmente, éticos no seu retorno, ela decidiu contatar a Hortência - explicou, exemplificando que no futebol há diversos casos de jogadores que processam seus clubes e voltam a atuar pelos mesmos antes do fim da decisão judicial. Advogado da CBB, Paulo Schmitt, confirmou que ainda não houve um acordo jurídico com Alessandra.

- A negociação está aberta. Mas não tem nada a ver com ela jogar pela seleção ou não. Se pensarmos bem, isso deveria ser um problema para a CBB, convocar uma atleta que a está processando. Porém, isso nunca foi vinculado e a jogadora se sensibilizou para se apresentar no domingo. Foi bom para todos.

Fonte: Globo Esporte

6 comentários:

Sta. Ignorância disse...

Boa notícia levando-se em conta que ainda não está certa a vinda da Érika, já que o Atlanta estaria classificado hoje.

Basqueterereiro disse...

A espanha já encosta no Brasil do ranking da FIBA:

http://www.fiba.com/pages/eng/fc/even/rank/p/rankWome.html

Anônimo disse...

OTIMA NOTICIA;
ALE, SEJA MUITO BEM VINDA
ATÉ

Anônimo disse...

Quem não chora não mama.... já imaginaram se todas as meninas fizessem valer seus direitos assim, no GRITO e quem sabe NO RESPEITO...rs

Unknown disse...

Eita indecisão...

Anônimo disse...

que papelao e esse?