Na preparação para Copa América / Pré-Mundial de Cuiabá, de 23 a 27 de setembro, três gerações de pivôs do basquete nacional se encontram na seleção brasileira adulta feminina, patrocinada pela Eletrobrás. As atletas Alessandra Oliveira, Kelly Santos e Nádia Colhado unem experiência e juventude nos treinos de Barueri (SP) rumo à conquista de uma das três vagas para o Campeonato Mundial da República Tcheca de 2010. A paulista Kelly Santos começou na seleção adulta em 1997, enquanto Alessandra era titular da equipe, ostentando um título mundial (Austrália/1994) e uma medalha de prata olímpica (Atlanta/1996). Juntas, elas dividem o garrafão do Brasil com a jovem Nádia Colhado, de 20 anos e 1,93m.
Segundo Kelly, essa mistura é muito bem vinda para o grupo.
— Mesclar é fundamental, importantíssimo. Eu tento passar para a Nádia um pouco mais de tranqüilidade para que ela possa desenvolver o potencial dela nos jogos. Aprendi muito com quem eu fui encontrando na minha carreira como Marta e Alessandra, por exemplo. Por isso, procuro contribuir ajudando quem chega, tanto na seleção como no clube — disse Kelly, que conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Sydney, em 2000.
A caçula da equipe, Nádia Colhado, concorda que conviver com a dupla mais experiente ensina bastante. A pivô defende a camisa verde e amarela desde a categoria cadete. O primeiro título foi o Sul-Americano da categoria (Venezuela/2005). Depois foi vice-campeã sul-americana juvenil, no mesmo ano, quarto lugar na Copa América (Estados Unidos/2006) e 10º no Mundial Sub-19 da Eslováquia, também em 2007.
— É a primeira vez que convivo mais com jogadoras de outras gerações e tem sido ótimo. Às vezes a Alessandra e a Kelly me puxam para o lado para fazer alguma correção na jogada ou elogiar um acerto. Elas me dão dicas sobre tática, posicionamento, arremesso. Se não viajar para a Copa América, continuarei trabalhado e voltarei melhor para o meu clube, acostumada com um jogo mais pesado debaixo do garrafão — comentou Nádia, que joga no São Caetano e tem como referência também a pivô Érika, de 27 anos, também convocada, que atua na WNBA.
Alessandra Oliveira diz ser muito compensador conviver com meninas mais novas e quer ajudar no que for possível.
— Já conhecia bem a Kelly, com quem treinei bastante. A Nádia eu vi em alguns treinos da seleção em 2006. Não importa a idade, somos três pivôs que querem fazer o melhor para o Brasil. A gente sempre aprende coisas novas convivendo com pessoas que vivem, jogam e pensam diferente de você — explicou a pivô, que é a atual campeã da Liga Francesa e da Copa da França, pela equipe do Bourges.
A seleção feminina segue treinando em Barueri até setembro. A equipe dirigida pelo técnico Paulo Bassul faz nesta terça-feira (dia 18), um jogo treino contra o time de base da Hebraica, no ginásio José Corrêa (18h de Brasília).
9 comentários:
Com Alessandra, Kelly, Nádia, Franciele e Karina Jocob o Brasil vai ta bem no garrafão, ja que pelo visto a Érika não vem
Bert,
Vc tem alguma informação sobre a pivo Grazi? Ela ja se recuperou ?
otimo! era isso mesmo que precisava acontecer...Alessandra deixar uma sucessora... mas eu ainda penso que depois das torres gemeas Alessandra e Tuiu, o futuro seria Michele Spliter e Nadia Colhado...
POR QUE O BASSUL NÃO ASSUME OS CORTES NA SELEÇÃO?
CORTOU A CLARISSA, MARIANA, JACQUE E ONTEM VI A KARLA EM AMERICANA O QUE ESTA ACONTECENDO?
a karla torceu o braço, realmente estamos bem no garragão temos duas medalhistas né e vindo uma otima menina para essa nova geração parabens ale kelly por ensinar a nadia no jogo de baixo do garrafão,
Como assim não assume, é só vc acompanhar o blog que todos esses cortes foram noticiados.
Assisti aos jogos da seleção contra os times masculinos e realamente a alessandra e a Kelly fazem a diferença, a experiência internacional conta muito. A Alessandra mete medo, é uma gigante e tem um olhar firme contra os adversários e a Kelly( apesar de estar mais magra, ainda necessita eliminar uns quilinhos)mas tem uma técnica impressionante,joga de frente e de costa para o garrafão, coisa que as outras pivôs novatas ainda não consegue, por exemplo a Fran é uma gracinha, levinha jogando mais alguns fundamentos ela deixa a desejar, a Nádia também é uma promessa... eu não era muito fã da Kelly não, até assistir aos jogos em Barueri e percebi o porque dela jogar fora do país e estar na seleção alessandra e Kelly no garrfão prometem nesse Campeonato, elas até jogaram juntas a Kelly na posição 4 ( é mais versátil que a Alessandra)e Alessandra na 5. Vamos esperar pra ver o que vai dar
Vms Brasil......
A nossa querida Grayi vai ser operada pois teve uma lesao no tornozelo no tendao de akilis e ficara algum tempinho fora das quadras mais logo logo ela estara devolta para nos fortalecer ainda mais dentro do garrafao...Forca Grazi!!!
chuca cortada
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