Depois dos exames médicos e testes físicos, é a vez da musculação e da bola. A seleção brasileira adulta feminina, patrocinada pela Eletrobrás, começou nesta quarta-feira os treinos físicos e técnicos rumo à Copa América – Pré-Mundial de Cuiabá, que será disputada de 23 a 27 de setembro. As treze atletas que estão em Barueri (SP) fizeram musculação de manhã na Academia Pelé Club e os treinos com bola (17h30 às 20h), no ginásio José Corrêa. O técnico Paulo Bassul explica que nessa primeira fase, há um intenso trabalho físico e técnico.
— Nesta primeira etapa priorizamos a preparação física e o desenvolvimento técnico. Nas duas primeiras semanas, não entraremos na parte tática. Quando chegar o segundo grupo, após o Sul-Americano de clubes, é que começaremos a trabalhar os aspectos táticos. Como as atletas estarão bem condicionadas retornando de competição, não haverá problemas — disse Bassul.
Animação não falta ao grupo. As alas/armadoras Palmira Marçal e Mariana Camargo que o digam. Enquanto Mariana estréia na seleção adulta, Palmira comemora seu retorno. A última competição da atleta da campeã paulista (Catanduva/2008) foi o Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007.
— É ótimo estar na seleção. Graças a Deus venho de boas participações no meu clube tanto no Nacional quanto no Paulista. Espero poder ajudar à equipe brasileira como pude fazer em Catanduva. O ritmo é puxado, com testes e exames, mas agora é hora de pegar na bola e fazer o que sabemos. O grupo é bacana e mesmo as mais novas, como a Clarissa e a Mariana já estão integradas. Vou dar o máximo para ocupar meu espaço e servir ao grupo com a maior dedicação possível — explicou Palmira, de 25 anos.
A estreante Mariana Camargo também esbanja empolgação. A catarinense, de 25 anos, que atua na Oral Robert University, gostou da estrutura que encontrou e quer agarrar com unhas e dentes a chance dada pela comissão técnica.
— Estou muito contente com essa oportunidade. Sei que tenho que trabalhar bastante para buscar meu espaço e vim disposta para isso. O clima é ótimo, já conhecia algumas atletas e o Paulo Bassul, o que facilita o trabalho. Quero mostrar meu potencial e aprender bastante com as jogadoras mais experientes. Com certeza vou melhorar meu jogo e fazer de tudo para ajudar a equipe no que precisar — disse Mariana, que é bicampeã sul-americana cadete (Colômbia/2000 e Equador/2001).
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