sexta-feira, 17 de julho de 2009

Experiência olímpica faz Bassul recorrer a veteranas na seleção

A campanha em Pequim-2008 foi uma lição para a comissão técnica do Brasil. A série de derrotas nos minutos finais ou em "apagões" fez a equipe de Paulo Bassul repensar o processo de renovação em andamento no basquete feminino. O resultado desta revisão saiu na última convocação, quando atletas que já estavam desligadas da equipe nacional, como a pivô Alessandra e a armadora Helen retornaram para a disputa da Copa América.
De fato, os últimos períodos das partidas nas Olimpíadas foram decisivos para a eliminação da equipe ainda na primeira fase dos Jogos. Contra a Coréia do Sul, a derrota veio na prorrogação, e diante das lituanas, nos instantes finais do tempo normal. As brasileiras lideraram também contra a poderosa Rússia, mas um "apagão" no último quarto impediu que as brasileiras emplacassem uma zebra na competição."A equipe chegou bem lá, só que faltou um pouco mais de experiência para fechar o jogo", analisou o técnico Paulo Bassul, que há mais de duas semanas treina com um grupo de 19 jogadoras em Barueri, Grande São Paulo, preparando-se para a Copa América que acontecerá em Cuiabá, entre os dias 23 e 27 de setembro. A armadora Adrianinha e a pivô Alessandra, que ainda tem compromissos com suas equipes, chegarão na primeira semana de agosto.
Apesar da experiência, Bassul ainda não sabe como vai usar as veteranas durante os jogos, uma vez que aos 35 anos de idade, Helen e Alessandra dificilmente terão fôlego para correr 40 minutos. "Essa decisão eu ainda estou amadurecendo com a comissão técnica. Isso a gente vai decidir quando começarem os amistosos para termos uma noção exata de como elas estarão fisicamente e mentalmente", comentou o técnico. Os números da armadora, entretanto, dizem o contrário. Atuando no Hondarribia-Irún, da Espanha, Helen terminou a temporada com 12,4 pontos e 3,7 assistências por jogo, atuando 35 minutos por partida. "Só nome não coloca ninguém na seleção. Eu acho que fiz um bom campeonato na Espanha esse ano e por isso mereço estar aqui", comentou a armadora, que recebeu, por telefone, o convite de voltar à seleção diretamente da diretora Hortência. No processo de resgate das veteranas, Bassul e Helen destacam o papel da nova dirigente da CBB. Foi Hortência que entrou em contato e conversou pessoalmente com as duas jogadoras para retornarem à seleção, inclusive se comprometendo a resolver o imbróglio entre a CBB e a pivô Alessandra, que exige o pagamento de um seguro pela lesão sofrida no Mundial de 2006.
A pivô Clarissa Santos vive um contraponto em relação às veteranas. A jogadora, apesar de já atuar no exterior, pela equipe do Vagos, de Portugal, foi chamada pela primeira vez para a seleção brasileira principal e tem aproveitado a oportunidade com as mais experientes. "Eu nunca tinha tido contato com a Helen antes e ela tem passado muita coisa para a gente. Ela conta as situações que já passou na carreira para que a gente não tenha que passar pela mesma coisa", afirmou a atleta de 21 anos.

Fonte: UOL

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom ta na cara que o Bassul vai levar o mesmo time das olimpiadas. As unicas mudanças vãoser a Helen no lugar Claudinha q não joga mais pela seleção.Alessandra no lugar da Grazi q ta machucada e provavelmente a Karina no lugar da Êga q tbm so não foi convocada pq ta machucada.Resumindo a palhaçada continua , será desfarçada na Copa America q é um torneio super fraco, das 8 equipes so o Brasil esteve nas olimpiadas e mesmo assim foi o penultimo colocado.;Ano q vem no mundial o vechame volta....Fora Bassul se a Iziane não presta vc muito menos.