quinta-feira, 9 de julho de 2009

Após fiasco olímpico, Brasil chama veteranas por "estabilidade"

Em sua pior performance olímpica, o Brasil encerrou os Jogos de Pequim no penúltimo lugar da classificação geral, superando apenas a seleção de Mali. Com derrotas contra Coréia do Sul, Austrália, Letônia e Rússia, o time nacional se despediu ainda na primeira fase. Após identificar a falta de experiência da equipe como motivo para o fiasco, o técnico Paulo Bassul resolveu promover os retornos das veteranas Helen e Alessandra.

"O resultado final em Pequim parece ruim, mas não foi. Em todas as partidas, construímos um jogo bom, e um time ruim não consegue fazer isso numa Olimpíada, mas não conseguimos transformar a performance em vitória. O que faltou? Experiência", raciocina Paulo Bassul, que treina o grupo convocado para disputar a Copa América em Barueri.

Após avaliar o problema em conjunto com sua comissão técnica, ele resolveu convocar as duas veteranas. Campeã francesa com o Bourges, a pivô Alessandra, 35 anos, foi chamada ao lado da armadora Helen, 36 anos, um dos destaques do espanhol Hondarríbia Irún. "As duas fizeram campeonatos excepcionais e têm experiência, algo que com certeza faltou naqueles jogos que perdemos no finalzinho em Pequim", disse Bassul.

Nomeada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para cuidar do departamento feminino, Hortência foi fundamental para concretizar o retorno das duas veteranas. Helen já tinha se aposentado da seleção, mas resolveu voltar depois de duas temporadas de afastamento diante do chamado da ex-jogadora. Alessandra, por sua vez, prometeu não regressar antes da troca de comando da CBB e ainda mantém um processo contra a entidade agora presidida por Carlos Nunes, sucessor de Gerasime "Grego" Bozikis.

"Eu disse que gostaria de contar com as duas de volta e a Hortência falou: 'deixa comigo, que eu resolvo'. Ela cuidou de toda essa questão de entrar em contato, negociar e fazer o trabalho de aproximação da Alessandra com a entidade (a atleta acusa a CBB de não pagar o seguro prometido após sua lesão no Mundial de 2006). Ela está voltando de peito aberto e a Helen está aqui desde o primeiro dia", explicou Bassul.

Companheira de Helen nos tempos de atleta, Janeth atua como auxiliar de Paulo Bassul. Na tarde desta quarta-feira, devidamente trajada com uniforme da comissão técnica, ela treinou a veterana armadora. "As atletas mais experientes podem dar um equilíbrio e uma estabilidade que a seleção precisa nos momentos importantes", declarou a ex-jogadora, que se despediu nos Jogos Pan-Americanos de 2007.

Bassul já conta com 12 das 24 convocadas para a Copa América que será realizada no mês de setembro, em Cuiabá. No próximo dia 26 de julho, as cinco jogadoras de Ourinhos que disputam o Campeonato Sul-Americano ao lado da pivô Kelly, do equatoriano UTE, se apresentam à seleção. Em seguida, o treinador planeja realizar amistosos com o time masculino da categoria 16 anos e já tem dois jogos agendados no Brasil contra o Canadá.

Campeã da Copa América em 1997 e 2001, Helen já pensa em conquistar o tricampeonato do torneio continental. "Devo tudo o que tenho à seleção e o nosso esporte precisa dar uma levantada. Temos um campeonato importante, quero participar e, por que não, conseguir o título", afirmou a armadora, que ainda foi vice da competição em 1993.

Bruno Ceccon

Fonte: Gazeta Esportiva

4 comentários:

Anônimo disse...

putz, esssas veteranas tem que se aposentar, dá espaço para nós novas!já eraaaaaaa.

Anônimo disse...

Helen e Alessandra, voces são muito benvindas na seleção pois são diferenciadas e melhores do que temos no momento.Renovar não é trocar o velho pelo novo e sim o melhor pelo pior e por algum tempo voces ainda serão melhores.

Anônimo disse...

A Helen é fantástica como jogadora e como pessoa !!!!!!!!!O Bassul é um perdedor e desequilibrado.Tenho pena de ver a Helen e Alessandra nas mãos do Bassul e da Janeth que ainda só pensa nos lolofotes pra cima dela.Acorda genteeeeeeeeeeeee.

ANA CARLA RJ disse...

AS VETERENAS SÓ PODERÃO SE APOSENTAR QUANDO VCS NOVAS CHEGAREM A JOGAR 20 POR CENTO DO QUE ELAS JOGAM. MAIOR PROVA DISSO É A FALTA DE IDOLOS NO BASQUETE FEMININO. POR ENQUANTO É MELHOR ELAS FICAREM PARA NÃO TERMOS QUE PASSAR VVERGONHA COM ESTA GERAÇÃO FRACA DE AGRESSIVIDADE, LUTA, E AT´´E DE SE ABORRRECER QUANDO PERDEM JOGOS. QUEM SERÁ NOSSA LÍDER ENTRE ESSAS NOVATAS????