sexta-feira, 19 de junho de 2009

Seleção Sub-19 vence amistosos

20090619_247597_1906_sub19_gde Além dos treinos técnicos, táticos e do condicionamento físico, a preparação de uma seleção pode ser aprimorada também com amistosos. Os jogos, conhecidos como “não oficiais”, ajudam a entrosar o time, dão ritmo às atletas e servem de referência para que a comissão técnica possa corrigir os erros antes do inicio do campeonato. A seleção brasileira sub-19 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, já disputou quatro amistosos durante a preparação em Jundiaí (SP) para os Jogos da Lusofonia, em Portugal, e para o Mundial da categoria, na Tailândia. Em todos os jogos, a equipe nacional levou a melhor: 62 a 43 e 65 a 61 contra o time americano Atletas em Ação; 64 a 54 contra o time adulto feminino do Santos; e 69 a 63 contra o São Caetano.
 
O técnico Luis Cláudio Tarallo explica que os amistosos são um importante instrumento de avaliação para a comissão técnica. A partir deles, é possível fazer modificações na equipe e pôr em prática o que vem sendo treinado.
 
— Os jogos dão vivência às meninas. No ano passado (2008), fizemos essa mesma preparação para a Copa América – Pré-Mundial Sub-18 e deu muito certo. Esse ano, o nível também está bom. Um dos jogos até terminou na prorrogação. Enfrentamos um time dos Estados Unidos, o Atletas em Ação, que está fazendo uma excursão pelo Brasil, e duas equipes que já estão fora do Campeonato Paulista Adulto*. Os amistosos são interessantes para essas equipes também. Estamos levando os jogos muito a sério e podemos observar que as meninas estão se soltando a cada um deles. Acredito que vamos chegar no Mundial bem preparados — disse Tarallo.
 
Os jogos amistosos são gravados e depois assistidos com as atletas e comissão técnica. Dessa forma, é possível discutir os acertos e corrigir os erros. A ala Tatiane Nascimento, atleta do Divino/COC/Jundiaí, acredita que a equipe cresceu com a participação em jogos não oficiais.
 
— Passamos a conhecer mais umas às outras. A equipe vai aprendendo com os erros. O time do Santos, por exemplo, joga num ritmo mais cadenciado e nós entramos no jogo delas. O Tarallo nos pediu para acelerar e conseguimos impor o nosso ritmo, que é mais veloz, e abrimos uma diferença. Contra São Caetano, jogamos com atletas jovens, que já foram para Mundial e atuaram fora do Brasil, como a pivô Nádia Colhado. São jogadoras fortes — analisou Tatiane.
 
Também ala, Leila Zabani, jogadora de Americana, reconhece que os amistosos foram muito proveitosos para que ela se soltasse mais em quadra.
 
— O amistoso cria uma situação de jogo. É uma boa oportunidade de entrosar a equipe e é ótimo para a preparação. Vamos chegar no Mundial com experiência de jogo e não só de treinos. A cada amistoso, os adversários foram ficando mais difíceis também. E temos oportunidade de corrigir as falhas. Na próxima semana, continuaremos jogando. A idéia é conseguir adversários mais experientes para que a equipe possa se superar — falou Leila.
 
A seleção brasileira fará ainda três amistosos, nos dias 24 e 27 de junho e 2 de julho, contra equipes ainda a ser definidas. No dia 8 de julho, embarca para Lisboa, em Portugal, para os Jogos da Lusofonia.

 

* – Santos não disputou o Paulista esse ano.

10 comentários:

Anônimo disse...

Estou curioso para saber qual a formação titular que o Tarallo está usando nesses amistosos. Seria um crime deixar a Leila Zanbani de Americana fora do quinteto titular. Afinal ela tem a 2.ª melhor média de pontos do Campeonato Paulista e arrebentou em dois jogos fazendo mais de 30 pontos. Dizem que ele é paneleiro e a Leila disputa posição com a Tatiane que jogo é treinada pelo Tarallo em Jundiaí, então já viu né...

Anônimo disse...

Na opinião da galera que acompanha o campeonato paulista juvenil, qual deve ser o time titular do Brasil?

Pra mim:


Armadora: Débora
Ala/Armadora: Patrícia
Lateral: Leila
Ala/Pivô: Fabiana
Pivô: Cristiane

E pra vcs?

Anônimo disse...

No lugar da Leila está colocando a mônica.
Leila joga bem nos campeonatos daqui, quero ver fazer 10 pontos pela seleção,
Mal sabe correr

Anônimo disse...

Mãe da Leila está escrevendo no blog

sta.ignorancia® disse...

Vamos ver como essa seleção se sairá nos jogos da Lusofonia e no Mundial. Gosto dessa seleção...

Ao meu ver o Tarallo deve iniciar assim:

armadora: Débora
Ala (2): Patrícia
Ala (3): Tatiane
Pivô (4): Leidilânia ou Mônica
Pivô (5): Cristiane

Acho que ele irá revezar no pivô 5 a Cristiane e a Fabiana, sendo que as duas são ótimas.

A Leila também é boa jogadoras, assim como a Tatiane.

No pivô 4 eu não sei quem irá ser a titular. Na Copa América, a Mônica teve mais espaço que a Leidilânia.


Independente disso, espero que quem jogar, jogue bem...rs

Anônimo disse...

Se analisarmos a Copa América de 2008 fica difícil entender a filosofia do técnico Tarallo. Dentre as experiências que ele fez durante a competição, dá pra citar como exemplos a cestinha do Brasil no torneio, Patrícia Ribeiro, que começou a competição como reserva e jogou apenas 11 minutos na estréia com derrota de 20 pontos para o Canadá. A Leila Zabani praticamente não jogou nos três primeiros jogos , entrou só no penúltimo jogo, na fogueira contra os Estados Unidos e foi a cestinha brasileira da partida, enquanto isso a Tatiane permaneceu mais 35 minutos em praticamente todos os jogos, mesmo na partida contra a Venezuela em que saiu sem marcar pontos. Contra os Estados Unidos ele começou o jogo com a dupla mais alta de pivôs que temos: Fabiana e Cristiane, (o que seria bastante recomendável contra Lituânia e República Tcheca que estão no mesmo grupo do Brasil) mas nas outras partidas preferiu investir como titular na Bruna Siqueira, ala-pivô de 1,82m que abandonou o basquete esse ano. Espero que passado esse tempo ele tenha aprendido com o que não deu certo e pare de insistir nos mesmos erros. Pois se todos conhecem o pontencial das atletas da seleção, cabe a ele explorar o máximo do potencial de cada jogadora. Espero também que ele teste suas opções antes do início da competição, pois não dá pra usar Campeonato Mundial para fazer laboratório.

Anônimo disse...

O desempenho das atletas da seleção brasileira no Campeonato Paulista Juvenil:

1.ª Fabiana Caetano - 20ppj* **
2.ª Leila Zabani - 19ppj**
3.ª Patrícia Ribeiro - 17ppj
4.ª Tatiane Pacheco - 15ppj
5.ª Debora Costa - 14ppj**
6.ª Leidilânia - 14ppj
7.ª Cristiane Simões - 13ppj
8.ª Tainá Paixão - 12ppj
9.ª Monica Nascimento - 12ppj
10ª Amanda Lazaro - 11ppj
11.ª Joseane Bazílio - 9ppj

* pontos por jogo

** 1 jogo a menos

Damiris do Amaral disputa o Campeonato Infanto-Juvenil do qual é cestinha com 19ppj.

Espero que o Tarallo também conheça essas estatísticas, para testar bem as possibilidades que temos durante os jogos preparatórios, em busca da melhor formação para equipe.

Anônimo disse...

porque a pivo cristiane,esta jogando tao poco nos jogos amistosos????pelo oque eu sei,ela teve uma pequena lesao no ombro,mas ja esta melhor,a monica nao da neh gente.

Anônimo disse...

Que inadequado o Taralo dizer que jogou contra duas equipes q "estão fora do Campeonato Paulista Adulto".Os dirigentes da CBB deveriam instruí-lo a como se referir em entrevistas aos clubes q colaboraram com os amistosos....

Anônimo disse...

Acho que a CBB poderia convidar Catanduva para enfrentar o Seleção Juvenil, já que eles "estão fora do Campeonato Paulista Adulto".