segunda-feira, 1 de junho de 2009

Seleção Sub-19 tem encontro com Hortência e Waldyr Pagan

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Uma conversa animada com a eterna rainha do basquete abriu as atividades da seleção brasileira sub-19 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, que se apresentou nesta segunda-feira, em Jundiaí, para a última etapa de treinamento rumo aos Jogos da Lusofonia e ao 8º Campeonato Mundial da categoria, em Bangkok, na Tailândia. A diretora do departamento feminino da CBB, Hortência Marcari, esteve na apresentação e compartilhou com a jovem seleção um pouco de sua trajetória de sucesso e como se tornou uma das melhores atletas do mundo. Hortência garantiu ainda que o objetivo da CBB é dar às jogadoras todas as condições para mostrar seu potencial e chegar no Mundial preparadas para representar bem o Brasil na competição. A campeã mundial na Austrália (1994) e medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996) enfatizou o treino árduo e o espírito de equipe como ferramentas indispensáveis para o sucesso.

— Minha geração levou 18 anos para ser campeã mundial. O título só chegou quando aprendemos a jogar em equipe. Quando cada uma faz seu melhor, mas dentro de um objetivo comum, chega aonde quer mais rapidamente. Não importa quem é cestinha, reboteira ou capitã. Quando amadurecemos e entendemos isso, fomos campeãs mundiais e vice-olímpicas. E vocês, que são tão jovens, devem ter isso na cabeça se quiserem ter sucesso num esporte coletivo. No mais, é treinar muito, se dedicar para dar sempre um pouco mais, pois essa será a diferença entre vocês e os outros. Vocês devem prestar atenção em cada arremesso que erram ou acertam para corrigir ou repetir o que fez de correto. Eu e Paula éramos as últimas a sair do treino, não foi por sorte que fomos o destaque da nossa geração. Foi trabalho duro. Somos no jogo o que a gente treina. Por isso, precisamos nos esforçar ao máximo para fazer certo durante os treinamentos e arrasar nas partidas.

Hortência disse ainda que quer uma equipe com postura de campeã, não importa o resultado final. O que interessa é fazer tudo que for possível para jogar o que sabe.

— A pior derrota é aquela em que achamos que seria possível ganhar se tivéssemos acertado a pontaria ou se fizéssemos uma marcação diferente. Ou seja, perder quando tínhamos potencial para sair com a vitória é inconcebível. Eu nunca permiti isso como jogadora e não vou permitir como dirigente. Aceito sim, o time adversário ganhar porque foi superior, o que é bem diferente. Por isso, quero que esse grupo trabalhe sempre com postura vencedora, desejando sempre o lugar mais alto do pódio.

Hortência terminou contando que, quase tudo que sabe e agora divide com a seleção sub-19, aprendeu com o técnico Waldyr Pagan, que estará presente nos treinamentos para ajudar com seu indiscutível conhecimento e incrível capacidade de motivar atletas. Waldyr Pagan agradeceu os elogios e deu conselhos importantes para a equipe.

— É um prazer enorme estar aqui. Eu trabalhei 40 anos com basquete feminino e aceitei o convite da Hortência porque gosto do que faço. E meu objetivo é ajudar para que vocês cheguem mais rapidamente ao êxito. Basquete é um jogo coletivo e cada atleta tem o seu valor no grupo. Para alcançar seus objetivos vocês têm que, acima de tudo, querer e acreditar. Fora isso, é só treinar, treinar, treinar e treinar. Não tenham vergonha nem de serem boas atletas, nem de pedir ajuda quando for preciso. Vocês já deram um importante passo, que é chegar à seleção, agora só depende de cada uma construir uma história de sucesso.

As atletas e comissão técnica ouviram com atenção as palavras de Hortência e Waldyr. A pivô Cristiane Lima ficou emocionada em conhecer um pouco mais sobre a trajetória de pessoas tão importantes para o basquete feminino.

— Eles falaram coisas muito importantes e vamos aprender muito. A principal lição é que sem esforço, não vamos a lugar nenhum. Acredito que o grupo inteiro prestou atenção e vai se dedicar de corpo e alma para fazer bonito no Mundial. A equipe está unida e as expectativas são ótimas. De resto é fazer o que todos nos aconselham: treinar bastante — concluiu a pivô.

9 comentários:

Anônimo disse...

Panela

Anônimo disse...

Se praticamente todas as atletas da seleção estão atuando no Campeonato Paulista Juvenil, não seria mais interessante finalizar essa competição, antes da convocação final das jogadoras para o Mundial?

Até para que elas possam ser mais avaliadas e iniciar essa fase de treinamentos com mais ritmo de jogo.

Percebo atitudes muito positivas do Departamento Feminino, mas observo também algumas falhas de organização e planejamento, vide o caso do aumento absurdo do número de jogos do Campeonato Paulista Adulto para antecipar o trabalho com a seleção.

Anônimo disse...

uma horA vcs querem q comecem a treinar mais cedo. agora querem q comecem depois,
concluindo vcs entendem tudo de ficar pixando e nada mais .
VÁ ACOMPANHAR CAMPEONATO DE GUDE

Anônimo disse...

Para que nos preocuparmos com isso... O time titular deverá ser:
Taina Mayara da Paixão
Tatiane Nascimento
Joseane Bazilio
Cristiane de Lima
Bruna Siqueira

Técnico:Tarallo

Agora me dei conta esse time aí não é de Jundiaí ?? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Panelaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Lógico que darão um jeito de isso não acontecer até pq ficaria muita na cara né ?! kkkkkk

Anônimo disse...

Quando eu digo que falta planejamento é justamente nesse sentido: conciliar o calendário das competições organizados pelas Federações Estaduais e CBB com o cronograma de trabalho das seleções de base e principal.


Será que é pedir demais?!?!?

Anônimo disse...

Hortencia, tenho certeza que voce com sua experiência, vai olhar essa panelinha e acabar com ela, pois tem atleta ai que nao sabe nem bater bola direito, nao tem fundamentos , mas tem l,80.Só altura não ganha jogo nao, já vi essas meninas levar muitos oles das baixinhas de 1,60 que tem pelos times do nosso interior do estado , mas elas tem agilidade, habilidade e que merece seu espaço nesta seleçao,
Beijos.

Anônimo disse...

fugindo da discussao...
finalmente as roupas da selecao estao melhorando..essa camisa branca da champion ta bem legal

Anônimo disse...

Panela e política! eu concordo que tem muitas meninas menores que exercem suas funções com mais competencia do que outras que estão na seleção por terem nome! basquete tem que se jogar com a melhores!

Anônimo disse...

final do sulamericano em loja no equador-time
debora
leila
fabiana
tassia
samara


panelaaa
hehehehe