domingo, 10 de maio de 2009

Hortência: ''Quero fazer o que não fizeram por mim''

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Ex-jogadora, maior referência do basquete feminino no País, se diz confiante em resgatar a dignidade do esporte

Amanda Romanelli

 

O futuro do basquete feminino brasileiro está, desde terça-feira, nas mãos de uma das maiores jogadoras da história. Hortência Marcari, 49 anos, nunca fugiu de desafios. Mas agora, nomeada pelo presidente Carlos Nunes como líder do departamento feminino da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), sabe que tem uma série de problemas para enfrentar. A seleção vive um dos seus piores momentos - nos Jogos de Pequim, ficou em penúltimo lugar, só à frente de Mali. Terá que lidar com problemas de relacionamento, como as farpas públicas trocadas entre a ala Iziane e o técnico Paulo Bassul - a atleta se recusou a entrar em um jogo do Pré-Olímpico, em junho, e nunca mais foi convocada. Em entrevista ao Estado, Hortência afirma que quer dar voz às atletas. E diz que, como ex-jogadora, sabe o que elas precisam: "Quero que se sintam confortáveis e com respaldo."


Como foram seus primeiros dias na CBB?
Fizemos uma reunião - eu, o presidente e o José Carlos Brunoro, do marketing - para tomar pé das coisas. Falei com a Paula e com a Janeth, com quem vou almoçar na segunda-feira (amanhã). No mesmo dia terei nova reunião com o presidente.


Vão discutir sobre a permanência do Paulo Bassul (técnico da seleção feminina)?
Não sei se falaremos sobre isso. O assunto é sério e não queremos precipitação. Vamos ouvir todos os lados, incluindo as jogadoras. Ainda não tive tempo de falar com nenhum dos técnicos (da seleção adulta e de base).


Já falou com todas as atletas, inclusive com a Iziane?
Mandei um e-mail coletivo, para todas elas. De algumas já tive resposta, mas não falei especificamente com a Iziane. Quero saber a opinião de todas. Elas são as protagonistas.


Iziane deve voltar à seleção?
Sem dúvida. Ela e o técnico tinham que ser blindados. Os dois falaram com a imprensa de cabeça quente e disso não sairia coisa boa mesmo. A Iziane é importante nesse novo processo. Não temos muitos talentos e não podemos abrir mão de um deles.


No que a Paula e a Janeth podem ajudá-la?
Joguei com a Paula na seleção por 20 anos. Além disso, ela conhece muito de gestão, dirige o Centro Olímpico (da Prefeitura de São Paulo). A Janeth também. Deixou as quadras há pouco tempo, mas coordena um time de basquete dela (que disputa os Campeonatos Paulistas de base), tem um centro de formação de atletas.


Você também tem o seu...
Sim. É o Centro de Excelência de Basquetebol. Estamos em duas cidades - Curitiba e Araucária, no Paraná - e já temos mais de 2 mil crianças em um mês e meio de funcionamento. O método de ensino é meu e tenho uma parceria com o presidente da Federação Paranaense, o Amarildo Rosa. Agora que estou na CBB, quero levar o projeto para todo o Brasil. Vamos para três cidades na região de Curitiba e também negocio no interior paulista.


Como agir na renovação do basquete feminino?
Temos uma grande defasagem, não só na descoberta de novas jogadoras, mas também de técnicos. Perdemos muito tempo. Não temos muitos talentos por falta de investimento. É preciso descobrir o novo basquete feminino.


Você parece muito empolgada com a oportunidade.
E realmente estou, porque sei que posso fazer muita coisa. Recebi a chance que sempre esperei e não posso jogá-la fora. Quero fazer tudo o que não fizeram por mim quando eu era jogadora. Sei o que um atleta precisa.


E o que seria?
Uma programação de primeira linha, com o melhor técnico, preparador físico, médico, fisioterapeuta, boa comida - e não é preciso hotel cinco estrelas. O que importa é como as pessoas te tratam, se têm respeito, transparência. O atleta precisa saber o que está acontecendo. Quero que se sintam confortáveis e com respaldo.

Fonte: Estadão

25 comentários:

Sta. Ignorância disse...

To esperançoso nessa nova gestão com a Hortencia à frente do feminino.

Anônimo disse...

Agora o discurso está começando a ficar mais equilibrado. Sou fã da rainha, mas aquele primeiro dia foi de uma infelicidade só! Falar aquilo do coitado do Rubinho e levantar a bola da Iziane (que não merece por tudo o que fez) "queimando" o Bassul daquele jeito foram dois erros graves. Mas ela a gente perdoa né?

Anônimo disse...

Pelo amor de Deus!Gente, o que é isto? Esta mulher só dá fora! Só fala asneiras, e ainda quer se comparar á Paula e Janeth? Dizendo que tbém é gestora? Gentte, convido vcs para virem á Curitiba, deem uma olhadinha no que ela diz ser dela!!!! Aff! Tudo mentira, eu sou da cidade e tinha filhos que jogavam nas escolinhas, acabou em nada! Mentira, não tem 2.000 cças, não tem metodologia dela, coisa nenhuma. Conversei com o professor, e ele dá aula do jeito que bem entende para meia dúzia de gatos pingados!Hortência não é da cidade, do estado, e só veio aqui para tirar dinheiro daqui. É mercenária, nunca está presente, as cças nunca a veem. Dexa de ser hipócrita mulher! Pq que não fez isto em SP? É claro né...lá ninguém é trouxa! E ainda se uniu a este Amarildo, homem sem moral nenhuma por aqui, nem eleger-se como vereador de São José dos Pinhais conseguiu! Vejam quem apóia ele nesta cidade, que ele diz ter feito tanto!??!?!?! Me desculpem, mas alguém tinha que falar as verdades!
Meu nome é Anali e meu e-mail é analijybt@hotmail.com
Não me escondo não! Quero a verdade!
Chega de gente só querendo levar vantagem neste nosso país!
Obrigada!

Anônimo disse...

e aainfda fala q janeth pode ajudar;
só pensa em dinheiro e não condiçoes para atletas, tanto que só tem duas equipes na fderação e ja chegou a ter 6 equipes,

SÓ INTERESSE
e ainda coloca o Bassul como cobáia, coitado

Anônimo disse...

Esta deve ser amiguinha da Joyce e do Rolando. QUANTA BESTEIRA!!!!

Anônimo disse...

RAINHA HORTENCIA
ESTAMOS CONFIANDO EM VOCE !!

TUDO DARA CERTO, FE EM DEUS,

ROGERIO

Anônimo disse...

Santa Imparcialidade


Hortencia gestora,do que? É só ver os times que ela montou e ganhou dinheiro no que deu !
Em S.paulo nunca fez nada,onde andou ela este tempo?
Ela esta totalmente por fora do que acontece no basquete feminino.

Anônimo disse...

Sabe o quemais me assusta? A cegueira! Tem gente que não quer ver ou lembrar e pronto! Se diz no direito de julgar! Esta mulher nunca fez nada para engrandecer o basquetebol depois qu paraou de jogar! Concordo e aplaudo, foi uma super jogadora, tá! Mas o que fez depois? Tudo que toca ou tocou vira em nada! Aqui no Paraná, não é a primeira vez!! Gente acorda! Abrão os olhos! Já que tocaram em nomes, eu lamento de verdade a saída do Rolando, Dalila e Joyce. Pelo menos tinha alguma coisa, e eles estavam ali, com as cças, eu vi. Apoiando, fazendo, sentados no chão, comendo o que as cças comiam, só para apoia-los! Só que agora, convido vcs para tentarem entrar em contato com eles...não falam nada! Nunca ouvi nada da boca deles, são éticos, e teem moral, nunca ouvi uma bola fora dos 3, durante este tempo que estiveram aqui com as escolinhas, sempre deram exemplo! Exemplo de paciência, de moral, de amor ao que fazim! Repito sou mãe de ex aluno, idignada com o que está acontecendo. Quero ver meus filhos jogando e se divrtindo como antes! Não ver tudo acabar nas mãos de mercenários como estou vendo!
Anali

Anônimo disse...

Santa Imparcialidade

Não tenho condições de avaliar se é verdade o que diz em seu email sobre o Paraná,se bem que, continuo perguntando GESTORA DO QUE?, agora que esta Anali é corajosa.isto é!

Anônimo disse...

Infelizmente este é o basquete brasileiro. A moça foi uma Grande jogadora, mas ´so isso. Não tem nenhuma formação. Não tem qualificação para dirigir. Não sabe se expressar,quanto mais dirigir uma modalidade.
Em Curitiba, se apoderou do projeto de terceiros. As pessoas corretas e bem intencionadas se afastaram. Basqueteiros fiquem atentos. Anotem tudo. Lutem contra estes aproveitadores.E
Rezemos......

Anônimo disse...

Infelizmente este é o basquete brasileiro. A moça foi uma Grande jogadora, mas ´so isso. Não tem nenhuma formação. Não tem qualificação para dirigir. Não sabe se expressar,quanto mais dirigir uma modalidade.
Em Curitiba, se apoderou do projeto de terceiros. As pessoas corretas e bem intencionadas se afastaram. Basqueteiros fiquem atentos. Anotem tudo. Lutem contra estes aproveitadores.E
Rezemos......

Sulla disse...

Realmente revoltante, sou ex-atleta e acompanhei de perto este cenário, e sei que a Hortência nunca contribuiu para o Basquete Feminino no país. Moro aqui em Curitiba e digo que ela não esta fazendo nada! As pessoas que realmente fizeram algo e q amam o basquete não são reconhecidas, a Dalila por exemplo uma mulher excepcional, que sempre se dedicou a este lindo esporte. Agora Hortência, é mercenária apenas isto, amor ao esporte ou ao país, ela não tem!

Anônimo disse...

Estou sentindo um certo recalque Sr.a Anali. Se as pessoas das quais vc fala tivessem sido competentes e envolvidas com o trabalho, certamente não seriam afastadas. Pelo que sei, o Rolando que conheci aqui em São Paulo, tem formação em Educação Física, mas as outras duas não sei. Se seus filhos gostam de basquete vc deveria procurar outras escolinhas aí na sua cidade.

Anônimo disse...

Bom, a Dalila e a Joyce tem formação em Educação Física e forma atletas tb, inclusive a Joyce foi campeã panamericana na famosa conquista dentro de Cuba, emn 1991, na companhia de Hortência, Paula, Marta, Janete, Rute, que ninguém lembra.E a Dalila foi campeã mundial em 1994.Aliás as duas jogaram juntas com a Hortência e depois tirá-las das escolinhas por interesses políticos e financeiros.Deveriam ter vergonha de publicar e engrandecer uma pessoa desta, que não tem experiência na parte burocrática, nos bastidores, em tomar decisões sobre o basquetebol brasileiro.Qual a experiência que ela tem?Se puderem me apresentem, quero muito saber.E tem outra precisamos de gente que faça as coisas, por amor ao basquetebol e não por um bom salário e uma boa sala com ar condicionado!!!! vamos ver no que dá!!!!acho que já sabemos né!!!!

Anônimo disse...

Nossa, que vergonha, como que uma pessoa desta, pode estar nas decisões de uma confederação brasileira de basquetebol, se não sabem a Hortência, foi na inauguração das escolinhas da Dalila, Rolando e Joyce, sendo amigas de muitos anos, de quadra, e depois de alguns meses tomar o lugar deles?Puxou o tapete deles. que veegonha, juntamente com o presidente da federação paranaense, Sr. Amarildo Rosa, que é outro mercenário tb.
vamos colocar as coisas nos pratos limpos.vamos rever alguns conceitos.Será que vamos ter que continuar convivendo com estas aberrações humanas.Estou estupefata com tantos fatos .

Anônimo disse...

Esta Anali é amiga da turminha que ela citou, esta na cara. Que covardia!!!!!
O que resolve estar com as crianças se nem sabe o que e como ensinar? Concordo com o comentário acima.
Que palhaçada defender os três, só faltava essa...

Carlos Alex Soares disse...

Me solidarizo com a Sra. Anali, mas especialmente com as crianças que perderam excelentes pessoas - Joyce, Dalila e Rolando - e um projeto voltado para o bem da comunidade. O que fiquei sabendo, infelizmente, coloca muitas interrogações nos interesses de nossa grande (jogadora) Hortência - é como ela mesma disse: "sou empresária".

Só uma observação: alguém aqui leu a dissertação de mestrado do Rolando? "NBA, CBB e NLB: relações de poder no universo organizacional no basquetebol brasileiro". Todos nós do basquete deveríamos ler para confirmar e ver que além de ex-atleta o cara busca se qualificar para desenvolver seus projetos.

Eu moro a 252Km de Porto Alegre-RS e ouvi a história do projeto de Dalila, Joice e Rolando que o presidente da Federação resolveu passar para a Hortência por questão de marketing, mesmo depois de elaborado e desenvolvido metodologia pelos três. Como isso foi possível? Não havia contrato que formalizasse o acerto entre os 3 e a federação. E o patrocinador nisso tudo, é conivente? Quem patrocina esse projeto?

Anônimo disse...

Jogo basquete desde 1982 sou da mesma época que a Dalila e Joyce.Perguntem a qualquer ex-atleta o que era o basquete paranaense na década de 80,a maior culpada pela decadência foi a FPB e seus presidentes politiqueiros e incompetentes. Não acredito no discurso da Hortência,acho que nem suas ex-companheiras confiam nela, basta ver que a Paula e Janeth nunca participaram dos projetos da Hortência.Tivemos a péssima experiência com o projeto de S. José.Ela parece um robô que fala sempre o mesmo discurso,GESTÃO é palavra mais repetida,falta estudo e experiência. Ser jogador não dá aval a ninguém para ser um administrador.Quase todas as praças da prefeitura de Curitiba tem quadras de basquete o que falta são professores que conheçam e ensinem o basquetebol. Continuo achando que o melhor formador de atletas são as escolas.O que falta é o incentivo aos profissionais de Ed. Física a trabalharem com o basquetebol independente de ter sido uma grande estrela no esporte. Depois de todos esses anos aprendi é o esporte atrai mais oportunistas do que bem intecionados.
Adriana Saviski

Anônimo disse...

Gente o assunto não é Joyce, Rolando e esta Dalila que caíu de paraqueda na seleção (ganhou o que depois? jogou em que clube mesmo?)
Tomou lugar?
Sra Adali (ou Joyce e Dalila)sempre existe lugar para a competência, tavez este seja o caso de vocês, deve estar faltando. Para formar crianças deve-se ter muito mais do que formação academica e ser ex-atleta (no caso de vocês, bem limitadas). O basquete é muito maior do que esta dor de cotovelo de vocês. Você não sabe de nada Sr. Alex, tbm é só no achismo.

Anônimo disse...

Prezado senhor anônimo acima, que não tem coragem nem a hombridade de assinar,como quer falar com tanta propriedade?!?!?!
Para início de conversa, meu NOME é Anali Baranowisk, e não o que o senhor escreveu. Segundo, como já disse, sou mãe de ex-aluno, já me identifiquei, há meu e-mai? Já dei tbm! Não me escondo atras de anonimatos, como o senhor. Que agora vem insinuar que posso ser a Dalila ou a Joyce?!?!?!? Por favor, tome vergonha nesta cara! Srs propietários do blog, ou qualquer um aqui, lhes convido para entrar em contato com elas, e vejam se elas se pronunciam. Eu pelo menos não vi nada! Elas sempre foram éticas, e como se sabe, isto é matéria acadêmica! Coisa que sei tbem que elas foram, para quem disse que não! Vi com meus próprios olhos os diplomas estampados na sala delas! Sempre fui bem recebida por elas e meus filhos tratados com carinho e respeito. Querem outro desafio? Deêm uma olhadinha para ver o que elas fizeram academicamnete, aonde estudaram e trabalharam, para depois falar que são limitadas! LIMITADAS? Onde dona "Rainha" deu aula?!?!?!?!? Trabalhou no que mesmo?!!?!?!?! Por favor, provas, eu quero! Como alguém disse aí em cima, sou corajosa sim! Não só isto, sou advogada, instruida, sei bem os meus direitos como cidadã! Por isto, SR ANÔNIMO, não me venha com este seu discurso barato! Háa,outra coisa, ontem vi Giovane do volei, falando do seu projeto em SC, e a pena de ter terminado, por causa do patrocínio, e falando que em 10 anos conseguiu atingir 5000 cças nas escolinhas. Nossa!!! A "rainha" é muuuuitooo boa mesmo hein!Em 2 meses já está com mais de 2000!?!?!?!? Além de rainha é mágica! Gente, é muito dinheiro e só! E nós que somos da cidade e queremos qualidade? É só politicagem, este presidente da federação está acabando com tudo aqui!
Sou mais uma mãe, cidadã, idignada!
Anali Baranowisk

Anônimo disse...

Achar é fácil vamos acreditar, os envolvidos Dalila e Joyce sempre tiraram proveito de sua fama, só por que estavam no banco da seleção assim é fácil. Quero ver na prática no dia a dia com as crianças, não é só basquete é vida, também preparar estas crianças para a sociedade e as duas têm essa experiência. Qto ao Rolando acho que seria de grande ajuda para o basquete de categorias de base.

Anônimo disse...

Pois é, é por isto que digo, sei que Dalila, Rolando e Joyce, sempre trabalharam com esporte e com crianças. São formados, e sempre deram aulas. Logo não é o caso de ser banco ou não,afinal, o esporte é coletivo! Não jogam só,e se não tiver os 12 jogadores não sai jogo! Tbém não estou aqui para defender ninguém, é só uma questão de ver, e comparar, só isto. Trabalho anterior, o que tinha. E agora o que tem? Estou na cidade e estou vendo!Se nem o dirigente maior do basquetebol no estado, tem entendimento no esporte!?!?!?!?
Senhor, um presidente que sequer entende de basquetebol!
Marisa

Anônimo disse...

Conheço o Rolando, do tempo de Faculdade, pois estudamos juntos na FEFISA, em Santo André e ele, apesar de um cara brincalhão, sempre foi curioso sobre a modalidade que jogava na época. É um cara esforçado e merece ter um trabalho junto ao basquete. Sei que estudou muito depois que parou de jogar. Tem conhecimentos para trabalhar com escolinhas e ou Clbes e Equipes, e acredito que também tenha muita vontade. Não sei bem o que se passou no Paraná enquanto ele estava lá, não o vejo a alguns anos, mas se ele saiu por causa deste "projeto" da "Rainha", tenho certeza que isso não estar certo e este "projeto" não vai dar certo...não existe a menor condição, nem material, nem física ou humana para, em dois meses apenas já terem neste "projeto" mais de 2.000 crianças. Sei disso porque trabalhei por muitos anos em projetos de basquete e é humanamente impossível de se conseguir isso. À não ser que vc vá em uma grande escola municipal ou estadual e entregue 2.000 camisetas do "projeto" e faça um convênio com a direção para levar o nome do "projeto". Outra coisa, que "método de ensino é esse da "Rainha"? Ela se formou em Ed. Física? Trabalha com basquetebol dentro das quadras? Já deu aulas de basquetebol? Já foi Técnica? Não vou discutir aqui as qualidades dela como Atleta, pra mim a maior do Brasil e uma das maiores do mundo, mas isso é outra coisa. A Paula é uma excelente gestora em seu centro de treinamento, mas ao colocar a mão na massa dentro da quadra, será que seria a mesma coisa? Cada um faz a coisa que sabe fazer, a Paula, dirigindo o Centro Olímpico e dando palestras e a Hortência, trabalhando em Marketing, usando sua imagem (as vezes erroneamente, né Rubinho??..). Mais nada. A mão na massa, só coloca quem tem o dom de ensinar, digo o dom, porque não basta gostar de ensinar, estudar para ensinar, precisa ter o dom de ensinar, saber conversar com aquela criança que está chegando ao mundo da modalidade. As realidades hoje são outras, violência, filhos órfãos de pai ou mãe ou dos dois, internet, etc...Hoje é muito mais difícil ter uma criança nas mãos.

Anônimo disse...

Meu nome é Marcele, além de jogadora adoro o basquete. Acompanho o esporte desde que era adolescente, e realmente posso afirmar que a nossa "raínha" foi uma brilhante jogadora, minha inspiraçào por anlguns anos, mas seus méritos se limitam a atleta. Como idealizadora e formadora de atletas apenas acompanhei que recebeu tudo pronto, ou pelos patrocinadores ou por outros interesses. Eu moro em Curitiba e estava presente em alguns dos últimos eventos em que a rainha foi, e a distancia dela e do público era imensa. Eram crianças e adolescentes que gostariam de um sorriso, um pouco de atenção, o que receberam foram apenas distantes tchauzinhos.
Eu aconpanhei o Projeto dos atletas paranaenses e sempre vi toda a dedicação, entusiasmo e principalmente a vontade de formar atletas para o basquete. Posso afirmar que com essa mudança as escolinhas estão com menos atletas, e o pior, um trabalho que já vinha apresentando resultados e a longo prazo formaria bons jogadores de basquete se tornará frustrado por incompetência de que decidiu tirar o trabalho de quem realmente o idealizou e por nas mãos de quem é apenas imagem. Não é atoa que o basquete encotra-se em dificuldades, e é principalmente por falta de bons atletas e por pessoas incompetentes que estão no poder.
Os curitibanos querem trabalho, não imagem.

Anônimo disse...

Acredito que o basquete paranaense precisa sim de grandes incentivadores e pessoas que estejam dispostas a trabalhar e não em aparecer ou fazer fama, o trabalho é arduo e de grande responsabilidade e creio que em Curitiba existem pessoas bem mais comprometidas com o esporte e digo que só assim o basquete paranaense volta ao topo, sem demagogias e sem politicagem, ah e essas pessoas envolvidas também faziam parte da politicagem do basquete paranaense.