terça-feira, 19 de maio de 2009

De Volta Para o Futuro

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Sempre que se mencionam os problemas do basquete feminino e a queda de produção da seleção nos últimos anos, fala-se em “aumentar o número de jogadoras convocáveis para a seleção”.

Sim. Certamente é uma grande e urgente necessidade. É até um paradoxo que um país tenha obtido resultados internacionais tão expressivos com um número tão reduzido de praticantes da modalidade.

Para alcançar esse objetivo, o caminho é longo: precisamos atrair mais crianças para o basquete, aumentar os núcleos de formação, investir na preparação de técnicos etc e tal. Assim, quem sabe começássemos bem optando por ao menos cuidar bem das atletas já formadas?

No ínicio da temporada, Fabianna Manfredi (26 anos) e Ana Flávia Sackis, a Passarinho, 25 anos, as melhores armadoras de sua geração (e vice-campeãs mundiais sub-21 em 2003), abandonaram precocemente as quadras.

Se olharmos para as mais jovens, o quadro é igualmente trágico.

Da última seleção sub-21, encontram-se fora do basquete de alto nível: a armadora Ivana e  a pivô Tatiane Balbino.

A maioria pulula de time em time em busca de uma oportunidade de confirmar o talento que gerou tal convocação. Assim tem sido a rotina de Izabela (que encara uma afirmação difícil em Catanduva, após passagem em Ourinhos), Jaqueline ( que já passou por Jundiaí, Sport e Catanduva), Joice (atualmente em Guarulhos e que já esteve até na Polônia), Roberta e Priscila (ambas em Guarulhos, após estourar o limite de idade em São Caetano) e Djane e Júlia (atualmente em São Caetano, verdadeiras andarilhas do esporte).

Já confirmada na adulta, Franciele busca a afirmação em solo espanhol. Mas e Clarissa? Depois de uma excelente temporada em Portugal, haverá mercado para a pivô no Brasil?

O fenômeno já chegou até a última seleção juvenil, cuja armadora titular (Ariani) e a pivô reserva Danila seguem inativas, após deixarem Catanduva e Ourinhos, respectivamente.

Para não falar nas meninas de Jundiaí, campeãs paulistas, que viram frustrado o plano de o time disputar o Paulista Adulto. O que será que andam fazendo as jogadoras?

É complicado esperar que meninas na casa dos 20 anos consigam fazer uma transição adequada para o adulto intercalando períodos de inatividade, com mudanças de times, técnicos e cidades a cada semestre.

Nesse momento de muitos planos, reuniões, encontros e metas, acho fundamental repensar o tratamento dessas meninas.

Vamos continuar a apostar nas veteranas que decepcionaram em Pequim?

Ou vamos riscar do mapa essa geração e pensar na próxima?

16 comentários:

Anônimo disse...

tem cada menina aí, que falar que é ou foi seleção é brincadeira, ariani, ivana, roberta,julia, djane, etc, não dá , esse basquete realmente chegou ao fundo do poço.

Anônimo disse...

Depois que a CBB diminuiram a idade media para ser considerada categoria adulta meninas de 17,18,19 anos começaram a não ter mais oportunidade e ainda mais em são paulo decidiram não ter mais A2 e sim seria só A1, muitas equipes inferiores que ainda sustentavam essas atletas desfizeram as equipes e então gerou mais desempregos dentro do basquete feminino (falta de motivação)dos proprios organizadores da modalidade. Bom esse é um dos motivos pelo qual o basquete feminino no Brasil se tornou escasso e posso esta sendo pessimista mais com o andar dos dirigentes em breve não exixtira basquete feminino brasileiro.

chef Ricardo Siginore disse...

Acho que a hortencia podia implementar a seleçâo feminina permanente aproveitando essas atletas que estao inativas seria muito mais rápido( ASSIM COMO FEZ O VOLEI FEMENINO) claro sempre pensando nas seleçoes de base,as que decepcionaram em Pequim podiam e devem ser aproveitadas mas acho que seria melhor a renovaçâo, caras e ares novos pra seleçâo, nâo gosto da postura da Iziane e acho que ela nao vai encaixar na filosofia do Bassul, tem muita jogadora boa por ai que só precisa de uma oportunidade.

Paulinho disse...

Porque não implementar um período de treinamento para preparar novas atletas, testar formações e novas opções para a seleção brasileira?

Em seguida, programar alguns jogos contra equipes que estão se preparando para o Campeonato Europeu. Nosso principal adversário da Copa América, Cuba, está na Europa fazendo justamente isso.

A lista de jogadoras que estão fora do Campeonato Paulista e das que terminaram a temporada na Europa e ficarão sem atividade por um bom tempo é grande.

Dá para montar um ótimo elenco e utilizar esse período de inatividade para dar bagagem a nomes promissores, como Clarissa e Franciele, uma nova chance para talentos pouco utilizados na seleção como Ana Flavia e Zaine, quem sabe resgatar atletas que poderiam ajudar a seleção nessa difícil fase de transição, como a Silvinha, por exemplo.

Unknown disse...

Muito boa matéria parabens porém gostaria de comentar algumas coisas.
JULIA que esta nesta seleção e estava parada ano passado jogou o nacional pela Mangueira, equipe FORA DO ALTO NIVEL, e foi convidada para jogar em São Caetano onde esta jogando.
CAMILA que tbm fez parte das seleções de base, atuou ano passado fora do ALTO NIVEL aqui na Mangueira e hoje esta em Ourinhos.
CLARISSA atuou ano passado pela Mangueira Tbm fora do ALTO NIVEL e hoje esta em Portugal. Essa menina foi destaque dos nacionais de 2006 - 2007 2 2008. Sendo que em 2008 Ega e Mama estavam atuando por aqui, porém o ALTO NIVEL constata que ela é baixa para pivô e Clarissa não é convocada para a Seleção.
A IVANA vai disputar os JABs pelo Rio de Janeiro e esta fora porém esta fora do alto nivel.
A Joseane Basilio estava fora do alto nivel ano passado e deu a vitória para Jundiaí contra Americana pelo Juvenil na ultima partida entre as duas equipes.
O primeiro grande ato da Hortência foi promover a volta da Iziane para a seleção, será que ela vai resolver todos os nossos problemas ou pelo menos 30% deles.E Érika ausente nas ultimas competições por lesão será que estará presente, pois esta sim a meu ver fez muita falta a seleção.
Nas seleções brasileiras de base so temos técnicos do ALTO NIVEL, onde o Cesár era do Masculino e a Janeth nunca dirigiu no seu clube mas irá dirigir o futuro do Feminino neste pais.
Em Catanduva o Ginásio não tem telha, em Ourinhos o Ginásio faz jus ao nome de Monstrinho, em São Bernardo a quadra tem quebra molas dentro dela, em americana tem um fosso entre a lateral da quadra e os vestiários. Tudo isto no ALTO NIVEL.
É fato que São Paulo realmente tem um maior investimento no Basquete feminino. Porém acredito que o ALTO NIVEL tem que começar a rever seus métodos de trabalho e como estão trabalhando seus treinadores.
Algo de muito errado esta acontecendo porém acredito que isto se resolve conversando com quem forma que são os clubs.
Só Deus sabe quando começa o Nacional feminino, até agora ninguém foi chamado para reunião e nem se tocou neste assunto, quando se toca é para falar em liga, a Liga esta aos poucos resolvendo os problemas do Masculino e não tem o menor interesse de gerir o feminino. Os clubes em nenhum momento foram consultados sobre que mudanças eles acreditam ser necessárias.
Conceitos precisam ser revistos. Porque até agora para o feminino, não vi mudança nenhuma.

Anônimo disse...

SANTA IMPARCIALIDADE

Samuel,talvez este alto nível seja em relação ao baixo nível de nosso basquete hoje práticado,não temos equipes,o trabalho na base são raras as equipes que o fazem,as consequencias vão dai para cima,Ourinhos qual jogadora revelou até hoje, Catanduva idem,S.Caetano idem,S.Bernardo idem,vivemos do trabalho de Americana e Finasa,e vc ai no Rio,e agora me parece Barretos,Santo André na raça,portanto não do que se exigir,e ainda a CBB preocupada com Marketing nomea uma estrela que não sabe o que se passa no basquete feminino, e que prá criar também outro marketing tras a Janete,que não passou de uma boa jogadora.longe muito longe da Hortencia,vamos observando as iniciativas dela e vamos avaliando, e o sr Carlos Nunes,mostrando também sua competencia.

Anônimo disse...

Jogadoras que acabaram de sair das seleções de base são o material humano que Hortência disse que está faltando.

O que está faltando na verdade são times com estrutura para oferecer condições para essas jogadoras desenvolverem seu jogo e oportunidades na seleção para que elas possam desenvolver seu jogo e evoluir na carreira.

O basquete precisa de investimento e planejamento para estruturar uma Liga Nacional com clubes de qualidade que tenham condições de repatriar atletas que estão há inumeras temporadas para elevar o nível da competição e ao mesmo tempo que dar espaço aos novos talentos.

Anônimo disse...

Samuca, a quadra de São Bernardo não tem mais o QUEBRA MOLAS....rsssss.....já está arrumado......rssssssss

Sergio Luiz disse...

Samuel,muito bom seu comentario,estas atletas que estão fora do ALTO NIVEL poderiam estar todas elas aqui.Mas graças a DEUS estão fazendo sucesso mundo afora. Um abraço forte de mas um apaixonado pelo basquete.

Lucas Canossa disse...

Catanduva teve revelação sim..a Natalinhaaa Burian :D
otima armadora!

Anônimo disse...

SANTA IMPARCIALIDADE

lUCAS seu fanatismo é lindo,mas a Natalinha,quando ai chegou já estava bem rodada.

Anônimo disse...

Boa samucaaaaaaaaaaaaaaaa! Arrasooou...uhahuauhauha...

Anônimo disse...

rodada a onde para de falar besteira rapaz a natalinha jogou com quem mesmo me explica ela e muito ruim se nao fosse o ferreto ela estaria sei la a onde

Sta. Ignorância disse...

a natália rodou antes de chegar em catanduva, até nos EUA passou mas... ela era medonha! Se realmente não fosse o Ferreto...

Em relação aos novos valores, eu realmente to começando a achar que o melhor caminho seriam todas irem jogar o universitário norte americano, pelo menos estariam jogando e estudando sem prejuizo para nenhum dos lados.

Anônimo disse...

bom acho mtu comodo da parte de tdus vcs q so sabem criticar tdas as jogadoras ...flarem q sao tdas rodadas!....como q uma jogadora nao pode ser rodada e sim firmada em uma equipe só se nem equipes no brasil tem e mtu menos investimento...vao encontrar soluções ao inves d ficarem zombandondo da situaçao qem sabe assim nosso basquete no brasil nao evolui...coisa q acho mtu dificil....

Anônimo disse...

É uma pena, mas ela consegue jogar só naquela correria do Ferreto.Não que eu ache que seja ruim, muito pelo contrario, o Ferreto tem um estilo próprio de preparar suas equipes e faz bem feito.Mas o caso é a Natalinha, que só se dá bem nesse esquema. Apesar das pessoas quererem esconder, ela não fez uma boa temporada fora do país, caso contrario não teria voltado mesmo.
Nós torcedores ainda estamos esperando vê-la jogar o basquete que um dia vimos, e agora em favor de Americana.Espero que não tenha sido apenas uma boa fase passageira aquele basquete eficiente e veloz.
Boa sorte basquete do Brasil!