domingo, 15 de março de 2009

Sub-17 Feminina tem atletas de três regiões


Os clubes do Maranhão, da Paraíba, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina já têm suas representantes na seleção brasileira Sub-17 feminina, patrocinada pela Eletrobrás. A maranhense Renata Cristina Oliveira Lima, a paraibana Erica Costa Prado, a paulista de nascimento, mas carioca de coração Isabele Cintra Costa, a gaúcha Martha Luiza Bergman e a catarinense Mayara Luciane Uller estão treinando com o técnico Norberto “Borracha” da Silva, na busca por uma vaga entre as doze que vão para o Campeonato Sul-Americano Sub-17, que acontece em Santiago, no Chile, de 23 a 28 de junho.

Conterrânea de Iziane Marques, um dos grandes nomes do basquete brasileiro, Renata tem 16 anos, 1,68m de altura e muita determinação. A atleta defende o Beto Sports (MA) e está aproveitando a oportunidade para ganhar novos conhecimentos.

— Estou gostando muito de estar na seleção. As outras meninas são ótimas e a comissão técnica também. È uma experiência que não tem igual. Gostei muito do Borracha, ele é um ótimo técnico. Já ouvi falar bastante dele, das competições que ele já foi, e é uma oportunidade única estar aprendendo com um técnico como ele. Quero muito participar do Sul-Americano e vou me dedicar ao máximo para que isso aconteça — explicou a ala.

Longe da carne de sol e da macaxeira, é a primeira vez que Erica fica tanto tempo afastada de casa e dos pais. A saudade é grande, mas a vontade de defender o Brasil é ainda maior. E o contato com um técnico diferente também está sendo bom para a evolução da atleta.

— Fiquei surpresa com a minha convocação, não estava esperando ser chamada. Era um sonho que eu tinha e que agora está virando realidade. Na seleção é um pouco diferente, começando pela quantidade de treinos. No clube, a gente treina uma vez por dia e aqui são dois períodos. Como cada treinador tem seu estilo, está sendo um grande aprendizado treinar com o Borracha. Ainda temos a companhia do supervisor Barbosa, que com a sua experiência, sempre nos dá umas dicas para melhorar — comentou a ala de 17 anos, que joga pelo Esporte Clube Cabo Branco (PB).

Este ano será inesquecível para Isabele. No dia do seu aniversário, a atleta recebeu da família e dos técnicos um presente que não esperava: a convocação para integrar a equipe brasileira Sub-17. Jogadora da Mangueira (RJ), Isabele não esconde a emoção de estar treinando com a camisa brasileira.

— Foi uma surpresa muito boa, até hoje não consigo encontrar palavras para expressar o que estou sentindo. O grupo é maravilhoso e o Borracha é muito alto-astral. Estou me sentindo em casa. O treinamento é muito bom, tanto físico como técnico, e estou aprendendo bastante. Estou me dedicando para me sair bem em todos os treinamentos. Defender a seleção brasileira é um sonho e quero fazer parte do grupo que vai para o Sul-Americano — explicou a pivô paulista, que mora no Rio de Janeiro desde os oito anos de idade.

Martha veio com seus 1,84m de altura do Rio Grande do Sul para mostrar que tem talento em Osasco. O sorriso não esconde a felicidade em vestir a camisa do Brasil. Os treinos são puxados, o corpo fica cansado, mas se entregar não é uma opção.



— Não conhecia o Borracha, estava com um pouco de receio quando chegue na seleção. Mas logo depois vi que ele é uma excelente pessoa. Muito simpático e divertido. Ele nos deixa bem a vontade. O meu técnico, o Leonardo Peçanha, é um dos assistentes, o que me ajuda bastante já que estou acostumada com o estilo dele. O treinamento é bem forte, sempre em dois períodos, o que não estou acostumada no clube. Está sendo uma ótima oportunidade para melhorar meu jogo — declarou a pivô de 17 anos, que atua pelo Colégio Sinodal (RS).

Mayara deixou o AJAB/Jaraguá do Sul (SC) por alguns dias para representar o país. Com 1,71m de altura, a jogadora vive uma experiência diferente na seleção brasileira e, a cada dia que passa, uma nova lição é aprendida.

— No clube, eu treino uma vez por dia e tenho musculação duas vezes por semana. Aqui treinamos em dois períodos e temos musculação segunda, quarta e sexta, e pilates às terças e quintas. É bem diferente do que eu estou acostumada, mas estou achando ótimo. Se for para melhorar meu desempenho em quadra, não me importo em treinar, treinar e treinar. Além de estar sob o comando do Borracha, que é excelente, ainda contamos com a presença do Barbosa, que sempre nos dá umas dicas para melhorar cada vez mais — avaliou a armadora de 17 anos.

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