A entrevista com Dalila me motivou a ir atrás de memórias escondidas num canto do quarto e a querer dividí-las aqui no blog.
Resolvi começar com um torneio que me marcou bastante, mas sobre o qual há pouco material disponível: a Copa América de 1993, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Resolvi começar com um torneio que me marcou bastante, mas sobre o qual há pouco material disponível: a Copa América de 1993, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
7 comentários:
é desse jeito ,
bom só VIVENDO DE PASSADO,
EU ESTAVA LÁ ,ahQUE SAUDADES
O colega acima falou tudo: "Vivendo de passado". Mas o que a gente pode fazer se a realidade atual está tão desanimadora?
Atualmente, coisa rara é aparecer um super talento. Coisa que sobrava naquela seleção brasileira da Copa América de 1993.
Lembro-me que eu estava ainda na faculdade e matava as aulas para ficar a tarde inteira e a noite assistindo os jogos no Ibirapuera. Assistia todas as rodadas e as rodadas inteiras. Não importava se a seleção que iria jogar era a Colômbia ou a República Dominicana e, sobretudo, não me arrependo das várias faltas que tomei na faculdade (risos).
Como era bom ver uma ala(3), alta, 1,87m, jogando com desenvoltura, batendo para dentro ou fazendo jumps de média distãncia e acertando bolas de 2 pontos. Era impressionante ver que tínhamos uma brasileira assim, com todo o biotipo americano.
Ou então finalmente ver uma brasileira, de quase 2 metros de altura, apesar de super desengonçada, começar a incomodar as pivôs adversárias. Cada rebote que ela pegava era uma vibração contagiante, ainda mais, sabendo que ela tinha uma companheira, também grandalhona, de 1,93m, muiot desenvolta e na sua escolta nos garrafões defensivos e ofensivos.
Aquela Copa América realmente me encheu os olhos, com tantos jovens talentos fazendo o seu debut na seleção adulta. Como foi bom ver valores como a Leila Sobral, a Alessandra Oliveira e a Cintia Santos surgirem para as américas e depois para o mundo.
Só quem vivenciou esse momento, sabe o quando foi emocionante e o quanto vale a pena relembrar. Legal você estar dividindo essas lembranças com todos nós, Bert.
Ah, e essa estória das cubanas realmente foi muito engraçada, porque a novela Vale Tudo estava nas últimas semanas em Cuba, fazendo o maior sucesso e as cubanas queriam saber tudo de antemão, perguntando para as brasileiras (risos).
Grandes memórias, Basqueteiro!
Um abraço!
Lembro de um toco desconsertante que a Alessandra deu na experiente Leonor Borrel. E também, de um lance do jogo entre Brasil e EUA,antes da semi-final, quando a Ruthye Bolton (excepcional marcadora, que anulou a Paula na final da Olimpíada de Atlanta) chamou a Hortência pra cima dela. Aí, a Hortência foi lá e meteu um jump de 3 pontos na cara dela. Nunca vou esquecer esse lance.
Vou muito além da copa américa de 19933. Me recordo dos amistosos do Brasil contra a Bulgaria, Ioguslávia e depois Cuba. Foi uma aula de garra, técnica e dedicação da Paula , Hortência, Rute, Vânia Hernandez e todo selecionado nacioanal. Alguém tem algum video ou documento sobre estas participações? Que saudades destas meninas, que falta da mensagem que esta seleção transmitia para nós torcedores.
Vou muito além da copa américa de 19933. Me recordo dos amistosos do Brasil contra a Bulgaria, Ioguslávia e depois Cuba. Foi uma aula de garra, técnica e dedicação da Paula , Hortência, Rute, Vânia Hernandez e todo selecionado nacioanal. Alguém tem algum video ou documento sobre estas participações? Que saudades destas meninas, que falta da mensagem que esta seleção transmitia para nós torcedores.
Lembro da Helen e da Silvinha Luz jogando muito bem neste torneio. Na partida contra o Canada ao fim do 1° tempo lembro da Helen fazendo uma cesta do meio da quadra.
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