Uma dupla de técnicos do Nordeste desembarcou na capital paulista e foi direto para a cidade de Osasco com um objetivo em comum na bagagem: ajudar a seleção brasileira Sub-16 feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás. Adriano Araújo de Lucena veio de João Pessoa (PB) para ser assistente do técnico César Guidetti, enquanto Rodrigo Carlos Oliveira pegou o avião em Natal (RN) para participar da primeira fase de treinamento da equipe como convidado.
O sotaque engana a todos, mas na verdade Adriano é carioca. Aos 40 anos, ele recebeu a convocação para integrar a comissão técnica da equipe Sub-16 do Brasil. O técnico já participou de Universiades, da NCAA e chegou a trabalhar com os brasileiros Cláudio Tarallo (2006) e César Guidetti (2008) nas seleções Sub-19 e Sub-15, respectivamente.
— No ano passado, que fui como técnico convidado, aprendi muita coisa tática e como montar bem um time. Como a distância é muito grande entre a região nordeste e a sul, essa oportunidade de aprender e disseminar a experiência no nosso Estado é ímpar. Podemos ver como funciona a estrutura de seleção brasileira e levar um pouco disso para as nossas equipes. Fiquei muito feliz e orgulhoso com a convocação para assistente. Primeiro porque é um sonho se realizando estar numa seleção brasileira. E, segundo, porque é o reconhecimento do meu trabalho.
Mesmo não sendo novidade, para Adriano é um privilégio trabalhar ao lado de César Guidetti, além de ser um grande aprendizado.
— O Guidetti é uma pessoa ótima de se trabalhar. Ele cobra bastante a participação da gente nos treinos. Não nos deixa de fora de nada, dá liberdade para que possamos expor nossas idéias. No que eu puder contribuir para levar o Brasil ao lugar mais alto do pódio, eu vou fazer. Vou participar dos treinos, filmar e editar jogos, dar minha opinião quando for necessário. O importante é o grupo conquistar os objetivos e estou aqui para ajudar a fazer isso acontecer.
O potiguar Rodrigo conheceu o basquete no Ceará, mas foi no Rio Grande do Norte que se firmou como técnico, iniciando a carreira aos 16 anos. A oportunidade de estar na seleção chegou de surpresa.
— Quando eu recebi a notícia, fiquei em estado de choque. Depois que o “susto” passou, fiquei honrado em poder servir e ajudar o basquete do meu país. Não tem alegria igual. É indescritível. É o reconhecimento de todo o trabalho do nosso Estado, desde o presidente e vice-presidente da Federação, de todos os professores e atletas que procuram levantar o basquete no Rio Grande do Norte.
Jogador de basquete na infância e agora técnico na vida adulta. Rodrigo, que começou por influência do irmão, é técnico da seleção norte-rio-grandense feminina e agora começa a dar os primeiro passos na seleção brasileira.
— Meu irmão amarrava uns garrafões de água na grade que tinha na nossa casa. Jogávamos um contra um e fui me apaixonando pelo esporte. Na época, morávamos no Ceará e fui jogar no Clube Náutico, onde fiquei até os 11 anos. Depois voltei para o Rio Grande do Norte e fui treinar no Colégio Marista por mais sete anos. Aos 16, eu já ajudava o professor nas escolinhas e categorias menores. Fiz faculdade de Educação Física na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e já estou completando 12 anos de profissão.
O sotaque engana a todos, mas na verdade Adriano é carioca. Aos 40 anos, ele recebeu a convocação para integrar a comissão técnica da equipe Sub-16 do Brasil. O técnico já participou de Universiades, da NCAA e chegou a trabalhar com os brasileiros Cláudio Tarallo (2006) e César Guidetti (2008) nas seleções Sub-19 e Sub-15, respectivamente.
— No ano passado, que fui como técnico convidado, aprendi muita coisa tática e como montar bem um time. Como a distância é muito grande entre a região nordeste e a sul, essa oportunidade de aprender e disseminar a experiência no nosso Estado é ímpar. Podemos ver como funciona a estrutura de seleção brasileira e levar um pouco disso para as nossas equipes. Fiquei muito feliz e orgulhoso com a convocação para assistente. Primeiro porque é um sonho se realizando estar numa seleção brasileira. E, segundo, porque é o reconhecimento do meu trabalho.
Mesmo não sendo novidade, para Adriano é um privilégio trabalhar ao lado de César Guidetti, além de ser um grande aprendizado.
— O Guidetti é uma pessoa ótima de se trabalhar. Ele cobra bastante a participação da gente nos treinos. Não nos deixa de fora de nada, dá liberdade para que possamos expor nossas idéias. No que eu puder contribuir para levar o Brasil ao lugar mais alto do pódio, eu vou fazer. Vou participar dos treinos, filmar e editar jogos, dar minha opinião quando for necessário. O importante é o grupo conquistar os objetivos e estou aqui para ajudar a fazer isso acontecer.
O potiguar Rodrigo conheceu o basquete no Ceará, mas foi no Rio Grande do Norte que se firmou como técnico, iniciando a carreira aos 16 anos. A oportunidade de estar na seleção chegou de surpresa.
— Quando eu recebi a notícia, fiquei em estado de choque. Depois que o “susto” passou, fiquei honrado em poder servir e ajudar o basquete do meu país. Não tem alegria igual. É indescritível. É o reconhecimento de todo o trabalho do nosso Estado, desde o presidente e vice-presidente da Federação, de todos os professores e atletas que procuram levantar o basquete no Rio Grande do Norte.
Jogador de basquete na infância e agora técnico na vida adulta. Rodrigo, que começou por influência do irmão, é técnico da seleção norte-rio-grandense feminina e agora começa a dar os primeiro passos na seleção brasileira.
— Meu irmão amarrava uns garrafões de água na grade que tinha na nossa casa. Jogávamos um contra um e fui me apaixonando pelo esporte. Na época, morávamos no Ceará e fui jogar no Clube Náutico, onde fiquei até os 11 anos. Depois voltei para o Rio Grande do Norte e fui treinar no Colégio Marista por mais sete anos. Aos 16, eu já ajudava o professor nas escolinhas e categorias menores. Fiz faculdade de Educação Física na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e já estou completando 12 anos de profissão.
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