Jorge Corrêa
Se no masculino o Brasil foi duas vezes campeão mundial (no Chile em 1959 e em casa em 1963), o país teve a mesma honra no feminino, só que mais recentemente. No Mundial realizado em 1994, as meninas do Brasil venceram a China na decisão na Austrália e chegaram ao topo do mundo 35 anos depois dos homens.
Agora que o primeiro título mundial masculino está prestes a completar 50 anos, cartolas e políticos se apressam para homenagear os heróis da competição chilena. Mas as vencedoras em território australiano não esperam o mesmo tipo de lembrança quando for a vez de elas serem homenageadas.
"Para não me decepcionar eu não espero nada. Fico na minha, pois o reconhecimento que eu preciso eu me preparei para ele e veio quando eu ainda jogava", afirmou Hortência, uma das principais jogadoras da história do basquete feminino do país.
Se ela se mostra tão descrente, tem motivos. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB), por exemplo, não vai participar das festividades marcadas para Brasília neste fim de semana, quando o aniversário da conquista de 1959 será lembrado. A entidade disse que planeja uma homenagem para agosto, sete meses depois dos 50 anos.
"Acho que o reconhecimento para o atleta é apenas nosso, dentro da quadra, quando estamos jogando. Não temos de esperar nada de ninguém e não vai ser agora que vou fazer isso", disse Paula, que ao lado de Hortência, formou a principal dupla brasileira do esporte.
"Eles [campeões de 1959] deveriam ser lembrados todos os dias. Acho que estamos perdendo uma grande oportunidade de fazer uma homenagem constante a todos eles, fazer marketing em cima disso, pois não é uma data qualquer. Poderíamos usar isso para ajudar a reerguer o esporte no país", completou Hortência.
Comparação campeã
Como alguns dos próprios campeões mundiais de 1959 disseram, "Wlamir e Amaury foram a Hortência e a Paula do nosso time. Assim os mais novos podem entender". Ao saber da comparação, as duas ex-jogadoras se mostraram lisonjeadas. "Para mim é um prazer enorme. Sei da importância dos dois, apesar de infelizmente não tê-los visto jogar. Fico muito orgulhosa", afirmou Hortência.
"Admiro muito os dois como pessoa, pois não tive a chance de vê-los em quadra. São uma referência para mim e sei o que eles representaram como atletas. Me contaram que eles eram feras e isso faz eu me orgulhar muito dessa comparação", completou Paula.
Fonte: UOL
Agora que o primeiro título mundial masculino está prestes a completar 50 anos, cartolas e políticos se apressam para homenagear os heróis da competição chilena. Mas as vencedoras em território australiano não esperam o mesmo tipo de lembrança quando for a vez de elas serem homenageadas.
"Para não me decepcionar eu não espero nada. Fico na minha, pois o reconhecimento que eu preciso eu me preparei para ele e veio quando eu ainda jogava", afirmou Hortência, uma das principais jogadoras da história do basquete feminino do país.
Se ela se mostra tão descrente, tem motivos. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB), por exemplo, não vai participar das festividades marcadas para Brasília neste fim de semana, quando o aniversário da conquista de 1959 será lembrado. A entidade disse que planeja uma homenagem para agosto, sete meses depois dos 50 anos.
"Acho que o reconhecimento para o atleta é apenas nosso, dentro da quadra, quando estamos jogando. Não temos de esperar nada de ninguém e não vai ser agora que vou fazer isso", disse Paula, que ao lado de Hortência, formou a principal dupla brasileira do esporte.
"Eles [campeões de 1959] deveriam ser lembrados todos os dias. Acho que estamos perdendo uma grande oportunidade de fazer uma homenagem constante a todos eles, fazer marketing em cima disso, pois não é uma data qualquer. Poderíamos usar isso para ajudar a reerguer o esporte no país", completou Hortência.
Comparação campeã
Como alguns dos próprios campeões mundiais de 1959 disseram, "Wlamir e Amaury foram a Hortência e a Paula do nosso time. Assim os mais novos podem entender". Ao saber da comparação, as duas ex-jogadoras se mostraram lisonjeadas. "Para mim é um prazer enorme. Sei da importância dos dois, apesar de infelizmente não tê-los visto jogar. Fico muito orgulhosa", afirmou Hortência.
"Admiro muito os dois como pessoa, pois não tive a chance de vê-los em quadra. São uma referência para mim e sei o que eles representaram como atletas. Me contaram que eles eram feras e isso faz eu me orgulhar muito dessa comparação", completou Paula.
Fonte: UOL
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