sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Chuca e Bethânia são as recordistas de títulos nacionais


Com seis títulos do Campeonato Nacional no currículo, a ala Patrícia Ferreira, a Chuca, e a armadora Bethânia Vasconcelos são as recordistas da competição. Além do pentacampeonato pela equipe de Ourinhos (2004, 2005, 2006, 2007 e 2008), do qual as duas participaram, Chuca, de 29 anos, foi campeã brasileira também em 1999 pelo Santo André (SP) e Bethânia, de 27, pelo Vasco da Gama (RJ), em 2001.

Mineira da cidade de Lavras, Bethânia começou a jogar basquete no BCN/Osasco. Aos 20 anos, estreava na equipe adulta do Vasco ao lado de feras como Janeth e Claudinha, sob o comando da técnica Maria Helena Cardoso. Foi em Ourinhos, entretanto, que a armadora construiu uma sólida carreira. Atualmente, Bethânia se divide entre os treinos e as aulas da faculdade de Educação Física, e confessa que não pensa mais em sair da cidade que a acolheu.

— Foi um privilégio fazer parte desse time do Vasco. Aprendi muito de lá para cá. Hoje estou feliz em Ourinhos. Gosto da cidade, do treinador, da diretoria do clube. Aqui construí uma nova família, feita de amigos, tanto do clube quanto da faculdade. Com companheiras de alto nível na equipe todas acabam evoluindo. E nós temos metas a alcançar. Não gosto de perder, pretendo continuar vencendo.

Patrícia Ferreira, a Chuca, nasceu em Mauá (SP) e fez seus primeiros arremessos no Centro Esportivo Mauaense. De lá, foi para Santo André, onde conquistou o título do 2º Campeonato Nacional (1999), e finalmente para Ourinhos. Pela seleção brasileira, a ala acumula três títulos Sul-Americanos (2003, 2005, 2008), a medalha de prata dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (2007), e a medalha de bronze no Torneio Pré-Olímpico das Américas (2007). No ano passado, Chuca integrou também a delegação que disputou as Olimpíadas de Pequim.

— Na primeira conquista do Nacional (1999), eu estava em fase de amadurecimento. Foi meu primeiro ano num time adulto. Minha ida para Ourinhos foi conseqüência do trabalho que eu desenvolvi em Santo André e estou bastante feliz aqui. Gosto da cidade, que é diferente da correria de São Paulo, e da torcida, que está sempre presente, lota o ginásio. Acredito que quando você trabalha com seriedade e dedicação em um lugar onde há respaldo para o desenvolvimento desse trabalho, tudo dá certo. Fico feliz por ter conquistado todos esses prêmios.

O técnico de Ourinhos, Urubatan Paccini, não economiza elogios ao falar das duas atletas. Para ele, são jogadoras completas que qualquer treinador gostaria de ter em sua equipe.

— Além de excelentes jogadoras, Chuca e Bethânia têm espírito de grupo. É bom trabalhar com elas porque tudo que é conversado é levado a sério. Sou até suspeito para falar porque gosto muito das duas, são minhas amigas de verdade. Mas elas merecem todos esses títulos, pois ajudaram muito Ourinhos a ser o que é hoje. Digo sempre que são maravilhosas e que sou fã delas. Com a saída da Gattei para Catanduva, Bethânia estará comandando a equipe. Temos muita confiança nela. Estamos aguardando a Chuca, que também já deu sinal de que quer permanecer no elenco — contou Urubatan.

* Meu comentário: Realmente acredito que é fundamental que um técnico incentive suas atletas e as valorize. Mas sinceramente me causa estranheza o excesso de generosidade do novo técnico de Ourinhos, Urubatan Paccini, nas declarações sobre suas atletas. Pergunto-me que estímulo teria algum atleta para buscar evolução, quando o próprio técnico se desmancha em elogios sempre. Pra quê melhorar o que já está "maravilhooooso"?

8 comentários:

Anônimo disse...

É MARA!

huahauhauahuahauha

Anônimo disse...

Sr. Bert

As vezes é melhor guardar pra si as considerações do que falar abobrinha.

Anônimo disse...

Sempre a favor do bassul,hein?!
Puxa saco!!!!!!!!

Bert disse...

Aos dois anônimos acima:

1) Deixei claro que é apenas a minha opinião. Talvez fosse melhor você emitir a sua, ao invés de dizer que se trata de uma "abobrinha". Abobrinha, na minha opinião, é o que você escreveu!

2) Anônimo número 2: Não sei onde você identificou na leitura do texto alguma referência ao Bassul? Me explica, ou então deverei dizer sobre você: "Sempre a favor do Uruba, hein? Puxa saco!!!".

Bert, numa manhã de tolerância zero a comentários equivocados.

Anônimo disse...

Santa Imparcialidade


Bert,vc esta com tolerancia zero mesmo! Sabe,o que voce passa(pode nem ser sua intenção)é uma preferencia pelo Bassul exagerada,como se ele fosse o "Deus"do basquete,ele não deixa de ser um bom técnico,como é o Miguel,O Vendra,as Helenas,o Barbosa,Ferreto enfim todos que estão ai ou passaram pelo basquete feminino.

Bert disse...

Também não é verdade, Santa!

Não sei nem quantas vezes Laís Elena, por exemplo, foi elogiada aqui no ano que passou.

De Maria Helena, sou grande fã, e também já fui acusado aqui de colocá-la como a "DEUSA" do basquete, como você vem apontar agora, mas em relação ao Bassul.

Todos os técnicos têm suas qualidades e defeitos, e eu apenas apontei um do Urubatan. Tenho esse direito?

Agora você com a sua (im)parcialidade vem mais uma vez falar que estou com uma "preferência exagerada" pelo Bassul? Afe! Num texto em que nem o citei?

Quer dizer, que agora toda vez que eu criticar um técnico será um elogio ao Bassul?

Acho que precisamos evoluir um pouco mais nas discussões... ou talvez não haja espaço no basquete feminino para algo que não esse jogo de intrigas e puxa-saquismos.

Anônimo disse...

Um bom técnico se prova quando ele pega um time mediano pra treinar e consegue, pelo menos, fazer um time "arrumadinho", como é o caso da Laís que tira leite de pedra em Sto. André.

Ainda não vi o Bassul, nem o Uruba, nem o Miguel Angelo treinarem equipes femininas medianas...

Bato palmas pra Laís, pra Branca quando treinava Piracicaba, a Maria Helena quando treinava o Hondarribia da Espanha, time modesto que ela deixou em terceiro lugar da liga espanhola, o Borracha por treinar a jovem equipe de São Caetano, o Guilherme Vos que tira leite de pedra no RJ...

A esses eu bato palmas...

Anônimo disse...

a chuca foi mandada embora de ourinhos e e verdade procuarm saber da historia certinho e a uma pena viu