sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Priscila faz avaliação positiva da campanha de São Caetano no Nacional



Juventude é a marca registrada do time de São Caetano, que encerrou sua participação no 11º Campeonato Nacional 2008 na última quinta-feira, dia 27, contra Americana. As jogadoras mais velhas da equipe estão com apenas 21 anos. Entre elas, está a segunda cestinha do time na competição: Priscila Borges dos Santos, com 197 pontos em 16 partidas. Apesar da pouca idade, a ala já pode ser considerada experiente. Foi cestinha da equipe no Campeonato Paulista desse ano e, antes da equipe atual, defendeu Catanduva, em 2007, e São Bernardo, em 2006. Pela seleção brasileira, participou da Copa América Sub-20 do México, em 2006, e do Mundial Sub-21 da Rússia, em 2007.

São Caetano ficou com a oitava posição do Nacional e está fora das semifinais, mas Priscila considera a participação do grupo muito positiva.

— A equipe cresceu muito desde que nos juntamos. Quando disputamos o Campeonato Paulista desse ano, perdíamos de 20, 30 pontos para os times mais fortes e experientes. No Nacional, essa diferença de placar diminuiu expressivamente. Conseguimos jogar de igual para igual e tivemos três vitórias (contra Floripa, Santo André e Mangueira), o que prova nossa evolução. Foi uma boa participação.

Priscila começou a jogar basquete aos sete anos. Aos 12, foi para o Osasco, primeiro clube de sua carreira. Natural da cidade de São Paulo, a jogadora mora atualmente numa república de atletas em São Caetano e volta para casa aos fins-de-semana. De carro e sem trânsito, a viagem entre a cidade no ABC e a capital paulista dura, no máximo, 50 minutos. A proximidade e a boa relação tanto com as companheiras de equipe quanto com o técnico, Norberto “Borracha”, foram os motivos que a fizeram aceitar o convite para defender as cores de São Caetano.

— Se houver continuidade nesse trabalho que o clube está desenvolvendo conosco, será excelente. Acho fantástico investir em atletas jovens. Tivemos a oportunidade de jogar contra grandes nomes do basquete brasileiro, que têm experiência fora do Brasil, e isso é importantíssimo para nós. É um investimento na nossa geração, que será o futuro do basquete feminino no Brasil — diz.

As duas convocações para a seleção brasileira Sub-20 e Sub-21 são motivo de imenso orgulho para a atleta, que espera dar ainda muitas alegrias aos admiradores do basquete.

— Conseguimos o vice-campeonato no México, em 2006, perdendo apenas para os Estados Unidos na final. Na Rússia (2007), ficamos em oitavo lugar, mas essa colocação não refletiu nosso desempenho. Somos uma geração vitoriosa. Com mais experiência, poderemos alcançar bons resultados. Espero poder continuar defendendo a seleção brasileira. É um privilégio.

Estudante do segundo período de hotelaria, carreira que passou a admirar de tanto viajar para campeonatos, Priscila acha que ainda não é a hora de jogar em outro país.

— Preciso jogar mais por aqui, ter meu trabalho reconhecido. Mas quando chegar o momento certo, e se eu receber uma boa proposta, quero sair do Brasil.

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente foi um ano positivo pra São Caetano..... se virasse a tabela de cabeça pra baixo estaria quase líder....rs!
Ai,ai,ai!

Anônimo disse...

priscila parabens pra vc, eu treinei com vc e sei o quanto vc é uma menina esforçada, vc merece tudo de bom sim!!! eu acho por vcs serem mais novas, dei canseira em bastante time grande!!! parabens e que vc continue crescendo cada dia mais!!! sucesso!!!

p.s: vcs que tiram sarro de certos time, vcs nao entendem nada pois essas meninas desao caetano tem tudoentre 17 a 21 anos, elas jogando juntos por mais um ano, em2010 vao dar trabalho e vao ate podr disputar titulos!!! vcs q nao abrem o olho nao!!!
meninas de sao caetano sucesso pra vcs!!!!

Anônimo disse...

priscila seria uma excelente jogadora se fizesse esporte individual.qndo ela perceber que joga em equipe as coisas vão melhorar pra ela.