A armadora Natália Burian vive uma experiência diferente em sua carreira. Depois de ser um dos destaques da equipe do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva (SP) no Campeonato Nacional Feminino 2007 e ajudar o Brasil na conquista do 22º título sul-americano, a jogadora está na Letônia, defendendo o TTT Riga na Euroliga, um dos campeonatos mais disputados do mundo. Natália, de 24 anos, vem se adaptando bem ao clima frio e já arrisca algumas palavras no idioma local. Nas quadras européias, também está indo bem. Em cinco jogos na Euroliga, Natália alcançou médias de 4.4 pontos por jogo (22 no total), 3.6 rebotes (18) e 1.8 assistências (9). O objetivo da jovem atleta é usar essa vivência no basquete europeu para evoluir e mostrar seu talento.
Como está a vida na Letônia?
O meu dia-a-dia na Letônia é completamente diferente do que eu estava acostumada a viver no Brasil, mas esta sendo algo bom de enfrentar. Estou tentando aprender a falar o letão e a me adaptar ao estilo de jogar daqui e acho que estou me virando bem. Vim para cá em busca de experiência e sigo buscando conquistar o meu espaço nesse novo lugar. Acredito que será uma vivência super valida para mim, tanto pessoal quanto profissional.
Está gostando da cidade?
Sim. Riga é uma cidade meio antiga, mas muito linda, com lugares fantásticos. Principalmente as igrejas, que são belíssimas.
E a adaptação ao frio e à cultura européia?
A cultura aqui é bem diferente, mas vou tentando me adaptar. Viver em um lugar tão diferente é sempre um aprendizado e a gente tenta sempre se adaptar. Mas confesso que o frio é um dos desafios mais difíceis de encarar. Tem dias que nem dá vontade de sair de casa de tão gelado que é o clima. Já me falaram que vai chegar a fazer 28 graus negativos. Só de pensar eu já fico com medo.
E a comida? Já experimentou algo muito diferente?
A comida aqui é bastante exótica sim. Um dia experimentei no restaurante algo que parecia lesma. Até que era gostosinho, mas não pretendo repetir a dose. A sorte é que o povo gosta de peixe e salada, mas o arroz é doce.
Já aprendeu a falar alguma coisa em letão?
Consigo falar o básico. As minhas companheiras de clube adoram me ensinar a língua local, que é muito difícil, mas até que não estou indo tão mal. Ainda bem que elas falam inglês e assim eu posso me comunicar bem melhor.
Como é o time, o técnico e as companheiras?
Os treinadores são bem diferentes do que eu estou acostumada, mais são legais e muito preocupados com o nosso time em todos os sentidos. As jogadoras são gentis e companheiras. A rotina é diferente, mas as atletas são amigas e sempre tentam ajudar umas as outras.
Quais os objetivos do time nesta temporada?
A meta da equipe é a classificação para os playoffs da Euroliga e o título da Liga Nacional. O time está tentando crescer e ganhar espaço, especialmente na Euroliga, que é uma competição altamente importante e competitiva.
Cite os pontos fortes do grupo e o que precisa melhorar.
O grupo é novo, falta um pouco de experiência. Mas os nossos pontos fortes são a garra e a união. Nós nunca desistimos em quadra. Precisamos aprender a jogar com um pouco mais de equilíbrio, saber dosar mais o jogo quando for preciso. Mais isso vamos desenvolver com o tempo.
A cidade é envolvida com o basquete feminino?
Riga se envolve com o basquete, mas não é fanática. O público prestigia, mas não vive tanto o esporte.
Como a Letônia vê o basquete brasileiro?
O basquete do Brasil é bastante respeitado por aqui, pois gostam muito do nosso estilo de jogo. Tanto que várias atletas brasileiras já vieram trabalhar aqui, como Micaela, Karina Jacob, Iziane e Flávia Luiza.
Fale sobre a experiência de jogar a Euroliga?
A Euroliga é uma competição bastante forte e ainda estou tentando me adaptar. Enfrento grandes equipes e excelentes jogadoras do mundo inteiro. Isso para mim está sendo maravilhoso, pois estou ganhando bastante experiência e buscando crescer cada vez mais.
Você acha que seu jogo está evoluindo atuando junto com as européias?
Com certeza. Eu estava acostumada a jogar somente em velocidade. Agora estou aprendendo a cadenciar o ritmo, jogar com mais calma. Não quero perder meu estilo, mas aprimorá-lo, sabendo qual a hora de acelerar ou segurar mais o jogo.
O estilo europeu é muito diferente do que você estava acostumada?
É sim. Eu me acostumei a jogar em cima da minha velocidade e um pouco mais a vontade. Aqui o ritmo é mais lento, calmo e tenho que ler mais o jogo. Minha função aqui é fazer minhas companheiras jogarem e depois pensar em pontuar. Isso não está sendo tão complicado, já que sempre gostei de passar mais a bola.
Fale um pouco sobre sua vida fora das quadras num país diferente.
Nos dias de folga (quinta e domingo) procuro me ocupar. Vou à academia, passeio para conhecer a cidade e fazer compras, que eu adoro. As meninas do time nunca me deixam sozinha, sempre pedem minha companhia. Esse convívio agradável com as companheiras de equipe facilita muito a vida de uma estrangeira.
Como faz para matar a saudade da família, amigos e dos cachorros?
Falo sempre com meus pais pela Internet. Eles estão sempre em contato me dando a maior força. Minha família sempre foi essencial na minha vida pessoal e profissional. Tenho o Richard, uma pessoa muito especial, que vive me dando força para segurar as pontas. Também procuro me manter sempre em contato com meus amigos. Trouxe também muitas fotos das pessoas que eu amo e dos meus cães, para matar as saudades. Deixei dois cachorros no Brasil, uma está com meus pais e o outro com a Karla (ex-colega do Catanduva). A Karla é mais uma pessoa com quem eu conto nas horas difíceis. Ela é uma jogadora muito experiente que também viveu na Europa (Rússia e Polônia) e me dá muitos conselhos.
Como está a vida na Letônia?
O meu dia-a-dia na Letônia é completamente diferente do que eu estava acostumada a viver no Brasil, mas esta sendo algo bom de enfrentar. Estou tentando aprender a falar o letão e a me adaptar ao estilo de jogar daqui e acho que estou me virando bem. Vim para cá em busca de experiência e sigo buscando conquistar o meu espaço nesse novo lugar. Acredito que será uma vivência super valida para mim, tanto pessoal quanto profissional.
Está gostando da cidade?
Sim. Riga é uma cidade meio antiga, mas muito linda, com lugares fantásticos. Principalmente as igrejas, que são belíssimas.
E a adaptação ao frio e à cultura européia?
A cultura aqui é bem diferente, mas vou tentando me adaptar. Viver em um lugar tão diferente é sempre um aprendizado e a gente tenta sempre se adaptar. Mas confesso que o frio é um dos desafios mais difíceis de encarar. Tem dias que nem dá vontade de sair de casa de tão gelado que é o clima. Já me falaram que vai chegar a fazer 28 graus negativos. Só de pensar eu já fico com medo.
E a comida? Já experimentou algo muito diferente?
A comida aqui é bastante exótica sim. Um dia experimentei no restaurante algo que parecia lesma. Até que era gostosinho, mas não pretendo repetir a dose. A sorte é que o povo gosta de peixe e salada, mas o arroz é doce.
Já aprendeu a falar alguma coisa em letão?
Consigo falar o básico. As minhas companheiras de clube adoram me ensinar a língua local, que é muito difícil, mas até que não estou indo tão mal. Ainda bem que elas falam inglês e assim eu posso me comunicar bem melhor.
Como é o time, o técnico e as companheiras?
Os treinadores são bem diferentes do que eu estou acostumada, mais são legais e muito preocupados com o nosso time em todos os sentidos. As jogadoras são gentis e companheiras. A rotina é diferente, mas as atletas são amigas e sempre tentam ajudar umas as outras.
Quais os objetivos do time nesta temporada?
A meta da equipe é a classificação para os playoffs da Euroliga e o título da Liga Nacional. O time está tentando crescer e ganhar espaço, especialmente na Euroliga, que é uma competição altamente importante e competitiva.
Cite os pontos fortes do grupo e o que precisa melhorar.
O grupo é novo, falta um pouco de experiência. Mas os nossos pontos fortes são a garra e a união. Nós nunca desistimos em quadra. Precisamos aprender a jogar com um pouco mais de equilíbrio, saber dosar mais o jogo quando for preciso. Mais isso vamos desenvolver com o tempo.
A cidade é envolvida com o basquete feminino?
Riga se envolve com o basquete, mas não é fanática. O público prestigia, mas não vive tanto o esporte.
Como a Letônia vê o basquete brasileiro?
O basquete do Brasil é bastante respeitado por aqui, pois gostam muito do nosso estilo de jogo. Tanto que várias atletas brasileiras já vieram trabalhar aqui, como Micaela, Karina Jacob, Iziane e Flávia Luiza.
Fale sobre a experiência de jogar a Euroliga?
A Euroliga é uma competição bastante forte e ainda estou tentando me adaptar. Enfrento grandes equipes e excelentes jogadoras do mundo inteiro. Isso para mim está sendo maravilhoso, pois estou ganhando bastante experiência e buscando crescer cada vez mais.
Você acha que seu jogo está evoluindo atuando junto com as européias?
Com certeza. Eu estava acostumada a jogar somente em velocidade. Agora estou aprendendo a cadenciar o ritmo, jogar com mais calma. Não quero perder meu estilo, mas aprimorá-lo, sabendo qual a hora de acelerar ou segurar mais o jogo.
O estilo europeu é muito diferente do que você estava acostumada?
É sim. Eu me acostumei a jogar em cima da minha velocidade e um pouco mais a vontade. Aqui o ritmo é mais lento, calmo e tenho que ler mais o jogo. Minha função aqui é fazer minhas companheiras jogarem e depois pensar em pontuar. Isso não está sendo tão complicado, já que sempre gostei de passar mais a bola.
Fale um pouco sobre sua vida fora das quadras num país diferente.
Nos dias de folga (quinta e domingo) procuro me ocupar. Vou à academia, passeio para conhecer a cidade e fazer compras, que eu adoro. As meninas do time nunca me deixam sozinha, sempre pedem minha companhia. Esse convívio agradável com as companheiras de equipe facilita muito a vida de uma estrangeira.
Como faz para matar a saudade da família, amigos e dos cachorros?
Falo sempre com meus pais pela Internet. Eles estão sempre em contato me dando a maior força. Minha família sempre foi essencial na minha vida pessoal e profissional. Tenho o Richard, uma pessoa muito especial, que vive me dando força para segurar as pontas. Também procuro me manter sempre em contato com meus amigos. Trouxe também muitas fotos das pessoas que eu amo e dos meus cães, para matar as saudades. Deixei dois cachorros no Brasil, uma está com meus pais e o outro com a Karla (ex-colega do Catanduva). A Karla é mais uma pessoa com quem eu conto nas horas difíceis. Ela é uma jogadora muito experiente que também viveu na Europa (Rússia e Polônia) e me dá muitos conselhos.
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