terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ourinhos concentra olímpicas para manter domínio do basquete feminino

O Campeonato Nacional feminino começa nesta terça-feira com o mesmo cenário das últimas edições. São nove clubes participantes, representantes de quatro estados e o mesmo favorito: Ourinhos, atual tetracampeão, foi o time que melhor se reforçou para a competição.

O Ourinhos/Colchões Castor/Fio/Unimed foi vice-campeão paulista, derrotado na final pelo Catanduva/Açúcar Cometa/Unimed. O campeão estadual, porém, perdeu suas duas principais jogadoras, a ala Karla e a armadora Natália, e chega desfigurado para a competição.

Já Ourinhos trocou de treinador, saindo o técnico da seleção brasileira Paulo Bassul e entrando o antigo auxiliar, Urubatan Paccini. A mudança de jogadoras, porém, não diminuiu a força: Karen, Chuca e Micaela ganham a companhia de suas colegas de seleção olímpica, Êga e Mamá.

"Elas chegam com uma bagagem maior, com experiência conquistada jogando basquete no nível mais alto e isso faz a diferença", admite Paccini, que vai tentar mudar o estilo de jogo do time vice-campeão paulista para a competição.

"Muda o comando e a forma de trabalhar. O Paulo é excelente. Aprendi bastante com ele, assim com o (antecessor de Bassul, Antonio Carlos) Vendramini. Mas cada um tem seu jeito e eu tenho o meu", explica Paccini.

E esse jeito deve ser diferente do de Bassul. Sem atacar o antecessor, mas deixando clara a diferença de opiniões, Paccini afirma que, em sua filosofia, as jogadoras podem render mais. "Eu tento fazer com que o time jogue mais livre, com mais liberdade, sem tantas jogadas marcadas. Cada atleta pode esgotar sua parte técnica, sem esquecer do conjunto", diz.
Fonte: UOL

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