sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A opinião de Magic Paula - Nosso basquete em Pequim

Após três derrotas da equipe brasileira de basquete feminino, as declarações do técnico Bassul são na linha de que “temos que ter paciência, pois a geração de Paula e Hortência também teve participações fracas em Mundiais e nos Jogos Olímpicos de Barcelona”. Concordo plenamente! Acho que culpar as jogadoras neste momento é uma tremenda bobagem.

O que não posso me conformar é com o fato de que o basquete não aprende com seus erros. Está se repetindo um problema antigo, que é a tal falta de renovação e preparação adequada. Estar em uma edição de Jogos Olímpicos quando mais da metade da equipe jamais esteve em competições internacionais.


Isso é loucura!

4 comentários:

Anônimo disse...

Concordo plenamente com a Paula. Era preciso, antes de tudo ter tido mais organização e planejamento a longo prazo. Quem sabe daqui 4 anos poderemos voltar a ter uma seleção competitiva.

Discordo de muitas pessoas que criticaram e criticam a nossa seleção em Pequim. O Brasil fez boas atuações e está no rumo certo. As vitórias não vieram ainda, mas se continuar esse bom trabalho que o Bassul vem desenvolvendo, a médio e longo prazo poderemos voltar a sentir o gostinho da vitória.

O Bassul está há apenas um ano no comando. É muito pouco tempo para conseguir uma medalha. Ele jogou de igual para igual com todas as seleções até agora. Infelizmente, as vitórias ainda não vieram. Espero que continuem deixando o homem trabalhar, formar jogadoras, lapidar essa nossa seleção.

Seu grande mérito foi ter classificado a seleção para Pequim. Ou seja, já trouxe alguns frutos no pouco tempo que está no comando.

Mesmo sem uma grande estrela e com jogadoras meidanas e algumas até limitadas, a seleção vem rendendo bem. É só comparar o desempenho da Mamá, da Kelly e da própria Ega, antes e depois do Bassul. Ele resgatou a Claudinha e a Adrianinha (que brilhou contra a Rússia). Descobriu a Franciele, trouxe a Chuca, vem lapidando a Karen, incorporou a Fernanda.

Só acho que pisou na bola com a Grazzi, que eu adoro e poderia ter sido um pouco melhor trabalhada.

Deixa o homem trabalhar, pô!!!

Vamos esperar um ciclo olímpico. Em Londres, sim, poderemos ser mais justos ao criticar e/ou elogiar o trabalho dele.

Anônimo disse...

Como "mais da metade da equipe jamais esteve em competições internacionais"?

Exceção feita à Fernanda todas as outras 11 jogadoras já disputaram competições internacionais pelo Brasil. E sete delas estiveram e pelo menos um Mundial ou uma Olimpíada.

Inexperiência não é, de forma alguma, desculpa pelo fracasso da seleção.

Anônimo disse...

Sta Imparcialidade
Eu não posso ficar quieto e não opinar quando temos de esclarecer situações.
Que metade da equipe não tem experiencia internacional?
É so buscar informações no histórico de cada jogadora,que a CBB,publicou, e veremos que não é bem assim.

Anônimo disse...

Mais um comentário lúcido de Paula! Eu acho que jogadoras como Alessandra, Helen, Silvinha, Érica e até mesmo Iziane poderiam ter participado destes Jogos Olímpicos e levado o Brasil a um resultado muito melhor. Mas os problemas de relacionamento parecem não ter fim nos basquete brasileiro!!! Sobretudo entre os dirigentes, que é quem mais deveriam ter habilidade para solucionar conflitos... Imgaine só!