O Brasil joga logo mais na madrugada contra a Rússia aquela que pode ser sua penúltima partida em Pequim.
Não sabia ao certo o que esperar dessa seleção, depois de tantas alterações. Não me prendo tanto à saída das veteranas, mas à perda da referência que se desenhava para os próximos anos: a ala Iziane e a pivô Érika. A história natural fazia supor que essas duas seriam o centro da seleção nessa nova fase. Motivos diferentes as tiraram de lá. Mal comparando, a perda de ambas representa mais ou menos que a ausência de Janeth e Alessandra significaria à seleção que perdia Hortência (1996) e Paula (1998).
Pensando assim, é difícil saber o que se podia esperar desse time em Pequim. Mas o certo é que se esperava mais. Ao menos, um pouco mais.
E a seleção decepcionou.
Se parece evidente que, experientes ou não, as jogadoras sentiram a pressão olímpica; é também certo que o técnico Paulo Bassul não passou ileso à missão. Tanto foi assim que o time jogou menos que no Pré-Olímpico Mundial e nos amistosos de preparação.
Em linhas gerais, Bassul falhou ao insistir em mudanças que, em quadra, se mostraram decepcionantes.
A novidade das "duas armadoras" naufragou. É a pior combinação dentre as muitas que o treinador tentou. Normalmente, o resultado é uma infrutífera troca de passes entre as duas.
Se algumas coisas até melhoraram na defesa, o ataque andou falho, nervoso e sem reação diante de uma marcação em zona.
Nas opções individuais, Bassul também não anda bem.
Na armação, mantém a capitã Claudinha, que ainda não alcançou sua primeira assistência em Pequim e, em má fase, está pior que uma Adrianinha ainda tentando beliscar a forma ideal.
Nas alas, Bassul insistiu no mau momento de Karla, que vestiu a roupa de arremessadora de três (4/16), ignorando todos os demais fundamentos.
Segurou Chuca, quando essa estava bem (principalmente na fatídica estréia, contra a Coréia), e insistiu quando ela não rendia.
Não deu vez à Karen, que até o momento teve participações absolutamente corretas. Não conseguiu justificar a opção por Fernanda Beling.
Na posição quatro, permaneceu refém da irregularidade de Êga que vem melhorando nas últimas rodadas ou da ausência de repertório ofensivo de Mamá (2/13).
Não conseguiu aproveitar até o momento o potencial de Franciele, que sumiu, após pegar 12 rebotes na estréia. Partida na qual, por sinal, foi ignorada no ataque pelas companheiras, tendo o técnico como cúmplice.
Sobram Kelly, a melhor jogadora do Brasil na competição; Micaela, padecendo de seus eternos problemas físicos e de sua falta de liderança; e Grazi, ainda batalhando pela afirmação.
O cenário que se anuncia não é dos mais amigáveis.
Apesar das falhas, não me parece haver uma melhor opção para o cargo de técnico da seleção feminina, no momento. Bassul terá de definir se segue com essas apostas fracassadas ou se renova o elenco, buscando uma evolução para as próximas competições.
Antes disso, ele será obrigado a se renovar e repensar seu método de trabalho.
Uma das maneiras seria se poupar um pouco. Parar de se desgastar cuidando do remédio para o joelho de Karla, das idas-e-vindas de Érika, do deslumbramento das meninas com o ginásio, da observação de adversários, do contato com empresários, da negociação de salários e prêmios atrasados... A comissão técnica presica crescer, englobar uma figura mais experiente (Maria Helena Cardoso como supervisora, que tal?) ou uma ex-atleta (Janeth, por que não?). Bassul precisa ainda de um verdadeiro assistente (Mila?). Por fim, um trabalho psicológico profissional, a exemplo do vôlei, deve ser incorporado com urgência.
Um fracasso como esse serve para reformular, repensar; assim como aconteceu há dezesseis anos, quando, estreando em Olimpíadas, a seleção cumpriu campanha igualmente decepcionante em Barcelona (duas vitórias contra a Itália, e nada mais).
O momento é esse.
Só não dá pra ignorá-lo.
Não sabia ao certo o que esperar dessa seleção, depois de tantas alterações. Não me prendo tanto à saída das veteranas, mas à perda da referência que se desenhava para os próximos anos: a ala Iziane e a pivô Érika. A história natural fazia supor que essas duas seriam o centro da seleção nessa nova fase. Motivos diferentes as tiraram de lá. Mal comparando, a perda de ambas representa mais ou menos que a ausência de Janeth e Alessandra significaria à seleção que perdia Hortência (1996) e Paula (1998).
Pensando assim, é difícil saber o que se podia esperar desse time em Pequim. Mas o certo é que se esperava mais. Ao menos, um pouco mais.
E a seleção decepcionou.
Se parece evidente que, experientes ou não, as jogadoras sentiram a pressão olímpica; é também certo que o técnico Paulo Bassul não passou ileso à missão. Tanto foi assim que o time jogou menos que no Pré-Olímpico Mundial e nos amistosos de preparação.
Em linhas gerais, Bassul falhou ao insistir em mudanças que, em quadra, se mostraram decepcionantes.
A novidade das "duas armadoras" naufragou. É a pior combinação dentre as muitas que o treinador tentou. Normalmente, o resultado é uma infrutífera troca de passes entre as duas.
Se algumas coisas até melhoraram na defesa, o ataque andou falho, nervoso e sem reação diante de uma marcação em zona.
Nas opções individuais, Bassul também não anda bem.
Na armação, mantém a capitã Claudinha, que ainda não alcançou sua primeira assistência em Pequim e, em má fase, está pior que uma Adrianinha ainda tentando beliscar a forma ideal.
Nas alas, Bassul insistiu no mau momento de Karla, que vestiu a roupa de arremessadora de três (4/16), ignorando todos os demais fundamentos.
Segurou Chuca, quando essa estava bem (principalmente na fatídica estréia, contra a Coréia), e insistiu quando ela não rendia.
Não deu vez à Karen, que até o momento teve participações absolutamente corretas. Não conseguiu justificar a opção por Fernanda Beling.
Na posição quatro, permaneceu refém da irregularidade de Êga que vem melhorando nas últimas rodadas ou da ausência de repertório ofensivo de Mamá (2/13).
Não conseguiu aproveitar até o momento o potencial de Franciele, que sumiu, após pegar 12 rebotes na estréia. Partida na qual, por sinal, foi ignorada no ataque pelas companheiras, tendo o técnico como cúmplice.
Sobram Kelly, a melhor jogadora do Brasil na competição; Micaela, padecendo de seus eternos problemas físicos e de sua falta de liderança; e Grazi, ainda batalhando pela afirmação.
O cenário que se anuncia não é dos mais amigáveis.
Apesar das falhas, não me parece haver uma melhor opção para o cargo de técnico da seleção feminina, no momento. Bassul terá de definir se segue com essas apostas fracassadas ou se renova o elenco, buscando uma evolução para as próximas competições.
Antes disso, ele será obrigado a se renovar e repensar seu método de trabalho.
Uma das maneiras seria se poupar um pouco. Parar de se desgastar cuidando do remédio para o joelho de Karla, das idas-e-vindas de Érika, do deslumbramento das meninas com o ginásio, da observação de adversários, do contato com empresários, da negociação de salários e prêmios atrasados... A comissão técnica presica crescer, englobar uma figura mais experiente (Maria Helena Cardoso como supervisora, que tal?) ou uma ex-atleta (Janeth, por que não?). Bassul precisa ainda de um verdadeiro assistente (Mila?). Por fim, um trabalho psicológico profissional, a exemplo do vôlei, deve ser incorporado com urgência.
Um fracasso como esse serve para reformular, repensar; assim como aconteceu há dezesseis anos, quando, estreando em Olimpíadas, a seleção cumpriu campanha igualmente decepcionante em Barcelona (duas vitórias contra a Itália, e nada mais).
O momento é esse.
Só não dá pra ignorá-lo.
25 comentários:
bert, parabéns! seu texto e sua análise são brilhantes, de verdade mesmo. como você disse, a saída não é a demissão do bassul, mas uma análise de seus conceitos e uma adequação aos novos tempos. eu iria de reformulação, simplesmente porque ega, chuca e karla não nos darão mais do que um sexto, sétimo lugares. franciele, karen e karina, por exemplo, tem, ao menos, o benefício da dúvida.
conforme já te falei também, a confiança excessiva em seu taco acaba por colocar o bassul em uma sinuca de bico. abs e parabéns! fábio balassiano
Desculpe, mas vc esta falando em fracasso antes da hora. Imagine q na quarta rodada o brasil ganhe da Russia. Nada impossível. N quinta rodada ganhe de Bielorussia por 13 pontos, e Coréia perca seus dois últimos jogos. Pronto: Brasil em terceiro, jogando com time perfeitamente "vencível" na quarta de final. O Brasil já esteve em situação difícilem outras competições, inclusive em Sidney onde perdeu rpa frança entre outras derrotas. No pré-olimopico de Vigo em92, estivemos ameaçados em nao classificar. N Austrália em 94 ganhamos no sufoco da eSpanha nos lances livres da Janeth no final. se perdessemos estariamos fora dos 4 primeiros. E muitos outros exemplos. Acho q Erika faz muita falta, mas Iziane falta nenhuma. Individualista, sugadora de energia das companheiras, péssima na defesa,não tem jogo coletivo. Não pode nunca ser comparada à Janeth. Acredito q vc, como eu, vai torcer muito pro Brasil daqui a pouco e torcer pela classificação e por medalha, mesmo q isto comprove q vc foi precipitado em escrever o q escreveu antes da hora. Um abraço
Ei, Bala, Valeu!
Abraço.
Ei,...
Concordo com o que você disse e espero estar errado.
Adoraria!
De qualquer maneira, não queria deixar de passar a oportunidade de analisar a impressão que esses três primeiros jogos me causaram e que até então não pude compartilhar!
Um abraço.
Acho que vcs esperam demais em quem está fora da competição, por ex. Erika todo mundo sabe que ela não quis vir pra seleção ela já estava super bem no atlanta mas enfim o dinheiro fala mai alto né nessa hora do que ser brasileiro né...ou vcs nao sabia disso tbm, o problema da iziane foi querer ser estrela antes do tempo....., e o Bassul esqueceu de convocar uma excelente jogadora a lilian que tem um otimo chute dos 3 pontos e é alta são falhas que ele deve corrigir amigos no futuro abraços bert tenho uma otima madrugada, pois eu vou torce muito por elas porque sou brasileiro e não dou o braço a torcer nunca, amigos vamos torce pro Brasil agora mais do que nunca elas essas ai que estão estindo a camiseta verde e amarela, todos unidos temos como vencer a russia sim com uma boa defesa e um bom ataque a seleção está quescendo .
não sobra a kelly ela é uma excelente jogadora tem muita tecnica e sabe jogar dentro e fora, e a grazi tbm otima pivo
Uma coisa não entendo... se a Kelly é a melhor brasileira, inclusive pq fazer 21 potnos em jogo internacional e ainda numa olimpiada e contra uma um time nada menos nada mais É Campeão do Mundo.... PORQUE A BOLA NÃO VAI PRA ELA NOS MOMENTOS DE DECISÃO.
PAULINHO PRESTA ATENÇÃO!!!!!!!!!! CASO TENHA QUE ESCOLHER UMA JOGADORA PRA DECIDIR, FAÇA JOGADAS PRA KELLY!!!!!!MESMO GORDISSÍMA ELA É A NOSSA MELHOR JOGADORA E PODE DECIDIR.
Desculpem o desabafo... acho que já é andiedade pq o jogo é daqui a pouco e quem sabe , não ganhamos os dois próximos, e q venham os 13 pontos e olha nóis na proxima fase.
bjsssss
Bert sempre arrazando,Muito bom o texto! Vamos torcer, nos resta!!
Maria Helena seria ótimo, mas a Mila de assistente...AFFFF
beijos
Sta Imparcialidade
Bert,eu acompanho vc.e considero seu site o único de respeito e bem informado deste basquete feminino,ignorado e desprezado,é só vc se reportar ao rebote e ver o numero de postagens.Mas,vc deixa sempre nas entrelinhas uma predileção pelo Bassul e sua turma,Maria Helena,Mila etc. O que fez a M.Helena na seleção?O titulo do Pan de 1991,quando a seleção já entrava em uma fase de progressos.Na Olimpíada foi penultima(resultado que o Bassul corre o risco de repetir)Nos mundiais,o Bassul lembrou bem 10 e 11. Nào concordo com o atual A.Técnico, o mesmo não tem conhecimentoalgum de feminino além de ser um desrespeito aos técnicos em atividade,agora a Mila de A.T, é uma falta de criatividade de sua parte. Anteriormente seus comentarios atingiam sempre o Barbosa(acho que demorou para sair)sempre livrando as jogadoras,ou culpando as opções táticas pela má atuação das jogadoras,agora não as jogadoras são as que falharam,fala em ofensiva nervosa,quando o mais correto é sistema sem sistema ou sela pobreza tática total.Desculpe não concordar em tudo com vc,não se esqueça que o Brasil conquistou uma medalha em Sydnei,sem Paula e Hortencia,e com Kelly,Adrianinha,Lilian,Zaine,Claudinha,como estreantes,sem justificativas de renovação.A iziane faz falta,mas a Érica até agora,nadaaaaaaaaaa!Mas o caminho é este mesmo com o Bassul tendo outras oportunidades.
Emanuel,
Concordo com sua análise.
Pena que não deu, mais uma vez.
Abraço.
Anônimo você descordar do Bert quanto a A.T é um direito seu, mas dizer que a Maria Helena não fez nada pela seleção é um erro da sua parte. Sempre acompanho os teus comentários e vejo que muitos são sensatos, mas isto que você disse...
Não sou pago para defender a Maria Helama, mas o basquete feminino só conseguiu o que conseguiu graças ao trabalho de anos da Maria Helana. O banana do Miguel pegou a equipe pronta e, se você quer saber nem foi ele que comandou a equipe, foi o Sérgio. O Paulo Bassul é uma cria falsificada da Maria Helena, pois tenho certeza que com ela no comando da seleção a Iziane não seria a mala que é. Desculpa discordar de você, mas o basquete precisa de mudanças no comando da CBB, no comando de todas as categorias, nas atletas e principalmente no trabralho de base.
E um dia vcs acharam que iria dar?? Deixem de ser sonhadores. A realidade eh uma soh. Nao tem tatica nem sistema de jogo. Nos ultimos minutos nao segurou a vitoria em nenhum jogo. Neste contra a Russia, nem pra fazer falta e fazer render o segundos finais? Que eh isso?? Entregou o jogo!! Fora Bassul... vc teve sua chance.
Silvio,
Acho que você não entendeu o sentido em que o verbo "sobrar" foi utilizado.
Abs.
Santa Imparcialidade,
Tenho uma admiração muito grande pelo trabalho da Maria Helena, que acredito ter sido de grande valor, embora de poucos títulos.
Acho que o Bassul foi o técnico mais preparado que apareceu para suceder o Barbosa, mas infelizmente, seu trabalho não foi tão bom como pensei.
Ainda assim, como já disse no post, não sei se há alguém em melhores condições.
Em relação ao assistente técnico, acho que deve ser uma escolha legítima, uma pessoa em que o treinador confie. E nesse sentido, citei o nome da Mila.
Também para essa posição, vejo poucas pessoas em condições...
Não precisa concordar em tudo comigo. Acho essa discussão extremamente saudável.
Abraço.
Sistema tático ele é superado pelo fraco desempenho técnico. As movimentações existetem, mas a leitura de jogo para colocá-los no melhor momento, depende de jogadoras. Em situações finais, a qualidade individual é que supera par evitar erros de fundamentos (passe, finalização...), não pode existir imaturidade, apra quem está em uma seleção adulta. Isso deve ser superado nas seleções de base...ISSO É DESCULPA.
Em relação a Mila ela não tem Perfil, o rabzlho dela é sempreo mesmo, é só assitir as eqauipes que ela trabalha. Mesma movimentações para defesa individual, zona, lateral... E além de ser mulher do técnico, não teve sucesso com adulto, e nem trabalha coma categoria agora.
Se a equipe perde a culpa é do técnico? E se ganha as atletas são as melhores.
Erros de passes, finalizações mal executaddas,fora de hora,sem recursos... isso é problema na base.. E com certeza é ela que precisa melhorar.
bom, ..é isso!
Sta Imparcialidade
Bert,obrigado pelas suas considerações a respeito de meus comentários,concordo com vc em parte em relação a A.T.,não discuto a condição técnica da Mila,mas acho que fica muito familiar. Bert,ser técnico de clube é uma situação, de seleção é outra,não é só conhecimento,mas de importancia ter liderança,e comando,e isto ficou evidente para todos, que faltou.
Anonimo(a),que defendeu a M.Helena,ela fez sim muito pelo basquete, como fez o barbosa,Ferreto,Vendramini,Lais ,Nestor etc.Se vc tiver boa memória eu me lembro bem do mundial em S.paulo em 1983,na seleção jogava Paula,Hortencia,Marta,Vania ,Suzete,Branca,depois chegaram a Janete e a Rute,para formar o time base que chegou até ganhar o titulo do pan em Cuba,até chegar nesta conquista o Ferreto,o Vendra,tiveram passagens pela seleçao como a M.Helena que entrou e saiu e chegou aquele titulo,então ó mérito nunca é de ninguem.O Miguel concordo,não acompanhei.como vc que sabe que o sergio que dirigia,se isto foi verdade menos mérito ainda a ele pela conquista.
A IZIANE DEVE ESTAR TRISTE, MAS COM UMA COCEIRINHA DE VONTADE DE RIR. A KELLY TB SE REDIMIU. 21 PONTOS EM CIMA DA AUSTRALIA É PRA GENTE GRANDE. MASSACRADA PELO PAULINHO ANO PASSADO (ELE A HUMILHAVA EM ALGUNS TREINOS E COMENTARIOS EM RESTAURANTES) VOLTOU E O FEZ ENGOLIR CADA GRAMA DO SEU PESO.
ACHO QUE IZIANE E ERIKA FIZERAM FALTA SIM. E CHUCA, PROVOU QUE É BOA EM CLUBE APENAS.
INFELIZMENTE FOI OSSO, MAS REVELA A CARA DO NOSSO BASQUETE: DESORGANIZADO, SEM COMANDO E FALSO, POSTIÇO. É BASQUETE MAS NAO TEM CARA DE BASQUETE.
Amém!
Bert,
Engraçado, mas tem coisas que nunca foram bem explicadas no BF brasileiro, uma delas:
- pq o Miguel Ângelo da Luz entrou para dirigir a seleção? Se na época a Maria Helena dirigia o melhor time brasileiro de todos os tempos (Ponte Preta), pq não tinha a força para se manter na seleção?
- Pq, na saída dela, nenhum outro "medalhão" foi convidado a assumir o cargo?
- Pq as pessoas criticam tanto o Miguel, sendo que ele teve estrela e mais, após o Mundial 94, com o título conquistado, poderiam sim pedir a saída dele, as atletas estavam no topo do mundo. No entanto ele continuou e fez a excelente campanha de Atlanta (inclusive resgatando Branca , Marta, Silvinha)sendo que NENHUM outro técnico faria o Brasil ganhar dos E.U.A. naquela final.
- Pq ninguém fala que o Bassul, ao invés de se colocar como oposicionista aos conceitos do Barbosa e ao que se fazia na seleção, preferiu se "camuflar" como assistente técnico só esperando ansioso a hora certa de puxar o tapete do então head coach?
- A atitude traidora do Bassul com o Barbosa ninguém gosta de comentar. Não importa se o Barbosa estava ultrapassado ou não;
- Se o assistente técnico do Bassul nem do feminino é, é mais um sinal de que o atual técnico queria o cargo a qualquer preço, mesmo que tenha que aturar pessoas de fora do seu círculo de confiança. Ou ele não tem moral para dizer quem quer com ele na seleção?
- Pq ninguém fala que o Bassul perdeu a invencibilidade em Ourinhos ( e por muito pouco não perdeu o nacional) sendo que o Vendramini sem fazer esforço dirigia a equipe com total tranquilidade e folgas nos resultados?
Sugiro uma análise dos técnicos de feminino, inclusive de base, assim ficaria mais nítido para as pessoas poderem opinar.
Abços
Mr. Hill
Porque a Iziane não brigou com o Barbosa?O problema é o Bassul!
o que A. T ??
Bassul não pode ser técnico de clube e seleção ao mesmo tempo!acaba sendo parcial na escolha das atletas.Como ele não pode ser da wnba,ganha um trocadinho em Ourinhos!o Ou será que estou errado?
hahaahha
por q nao brigou com o Barbosa?
e ela PRECISAVA brigar com Barbosa?
tsc tsc.
não tiro os méritos dela,mas tiro totalmente os do BArbosa (se é q ele têm algo q possa se chamar de mérito)
ótimo texto bert!
quando crescer, quero ser igual a vc... hauhauahauahauahauahaua
Eu acho que a Branca e a Janeth seriam boas assistentes para o Bassul...
A Maria Helena deveria ser supervisora das categorias de base, junto com a Heleninha.
O Bassul, sem dúvidas, é a decepção do ano. Prometeu muito e pouco pôs em prática, não apresentou quase nada de novo. Mas realmente, não vejo ninguém para substitui-lo.
Eu apostaria numa renovação total, aproveitando a base vice campeã sub 21 em 2003 (Erika, Flavião, Beling, Karen, Passarinho, Fabi, Grazi) somados a Iziane (ela vai ter que voltar, não tem jeito) e jovens valores que estão surgindo como Natália, Renatinha, Izabela, Jaqueline, Joice, Lucinete, Clarissa, Nádia e bons valores do sub 18 (Patrícia, Cristiane e Tássia).
Mas vamos ver como será o comportamento do bassul depois desse MICO. Será que ele continuará a levar apenas jogadoras da sua panela?
Pessoal,
A atitude do técnico Paulo Bassul ao cortar a ala Iziane foi correta, mas eu, como amante do basquete feminino, não posso deixar de torçer para que qas coisas de ajustem porque a verdade é uma só : a Iziane fez falta sim ! Nossa carencia estava justamente na posição 2 onde o Bassul tentou de tudo ( Claudinha, Karla, Micaela, Chuica ) e nada. A unica que fez a sua parte nessa posição foi a Karen. Não dá pra todo mundo ficar torcendo pra Iziane se ferrar e etc. Tem que torçer pra ela se arrepender, pedir desculpas e voltar. Por outro lado, o Bassul poderia parar de levar esses problemas para imprensa e tentar solucioná-lo de forma que essa jogadora possa ser resgatada. Aliás, sair da seleção porque não se dá bem com técnicos não é privilégio da Iziane. Nesta mesma seleção tem jogadoras que super-desrespeitavam técnicos, tanto que pediram dispensa por não concordarem com ele ( eu já vi cada coisa ... )O basquete feminino já carece de tanta falta de apoio, que se entre técnico e jogadoras as coisas não se acertarem, então é melor parar com tudo. A Iziane é uma jogadora importante e faz muita falta nas olimpiadas. Tenho certeza que esse time + Érika e Iziane, a gente briga por medalhas na certa.
abraço
Roger
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