terça-feira, 17 de junho de 2008

Pedras de Pequim


O sorteio dos grupos do basquete feminino para os Jogos de Pequim assusta à primeira vista.

Com o retorno da disputa de uma seletiva mundial, o nível subiu.

As seleções mais fracas ficaram no grupo B: Mali e Nova Zelândia. Essas duas são favoritas à eliminação na primeira fase. Os Estados Unidos despontam como candidatos ao primeiro lugar. Nas três vagas restantes paras as quartas-de-final, a disputa promete equilíbrio entre China, República Tcheca e Espanha, talvez com uma certa vantagem para as donas-da-casa.

No Grupo A, não há moleza, algo que não deve se esperar em Olimpíada.

Destacam-se Rússia e Austrália, as seleções que decidiram o último Mundial.

Contra essas duas pedreiras, não dá pra exigir muito da nossa seleção.

A missão brasileira passar a ser a vitória contra os outros três componentes do grupo: duas forças emergentes estreantes em Olimpíadas (Letônia e Bielorrússia) e a tradicional Coréia (quarto lugar em Sydney-00 e no Mundial da China-02). Essas vitórias permitiriam uma classificação em terceiro lugar, e nos protegeria de um desagradável confronto com as americanas nas quartas.

Aí seria jogar tudo contra China, República Tcheca ou Espanha para chegar às semifinais, o que já seria uma grande conquista.

A partir daí, tentar prever mais alguma coisa na luta das medalhas também já é demais.

4 comentários:

Anônimo disse...

A unica vantagem desse grupo, é que se ficarmos em terceiro lugar, fugiremos de um cruzamento com as americanas inclusive na semifinal, já que provavelmente enfrentaremos o primeiro colocado do nosso grupo, Russia ou Australia. Quem sabe a síndrome de Penny Taylor e Lauren Jackson termina de uma vez por todas? kkkkkkkkkk

Marcos disse...

Acho que o Brasil tem plenas condições de vencer a Rússia, mesmo com a naturalização da Becky Hammon. Ano passado, no Campeonato Europeu, a Rússia perdeu para a fraca seleção da Sérvia. E no Mundial de 2006, ela perdeu para a França e para a República Tcheca.

Anônimo disse...

Vencer a Russia e Australia, só sendo muita zebra. Australia tem duas jogadoras excepcionais.A Russia a cada competição vem mais forte...
Se o basquete feminino brasileiro ficar na quarta posição devemos honrar as meninas como se fosse um ouro...

Rodrigo Afonso disse...

Hipóteses, hipóteses. É legal tentar adivinhar o futuro, mas não dá para anunciar categoricamente as futuras vitórias ou derrotas do Brasil. Há chances de não ficar nem em quarto, há chances de nos classificarmos em primeiro. O que importa, na verdade, é a postura que o time vai mostrar e o impacto que a inclusão de Érika vai trazer ao time. Aí veremos o que pode se esperar para futuros mundiais e olimpíadas. Que ninguém cobre medalha agora.