Pelas quartas-de-final do Torneio Pré-Olímpico Mundial Feminino de Basquete, que está sendo realizado na Telefônica Arena de Madri, o Brasil foi superado pela Bielorrússia por 86 a 79 na prorrogação (72 a 72 no tempo normal e 35 a 28 no primeiro tempo). As cestinhas foram Karla, do Brasil, e Marchanka, da Bielorrússia, com 22 e 21 pontos, respectivamente. Com o resultado, a seleção brasileira feminina, patrocinada pela Eletrobrás, enfrenta Angola neste sábado (14h30 de Brasília) e, na preliminar (12h15), Cuba joga com o Japão. Os vencedores disputam no domingo a quinta e última vaga para Olimpíada de Pequim. Espanha, República Tcheca, Letônia e Bielorrússia já estão classificadas para Pequim.
— As cinco jogadoras que iniciaram o jogo começaram bem ofensivamente, mas a defesa não encaixou. Não agredimos, não pressionamos. Depois de um tempo, a Bielorrússia começou a ficar confortável, jogando tranqüila. Trocamos as jogadoras, os sistemas, mas faltando menos de quatro minutos para terminar o terceiro quarto, decidi usar as meninas mais rápidas. Coloquei cinco atletas bem velozes, que provocaram erros do adversário e contra-atacaram bem. Só que após dez, quinze minutos de defesa agressiva e velocidade no ataque, é normal que fiquem cansadas e precisei mudar. Quando tínhamos cinco pontos a favor, tomamos decisões erradas. Foram arremessos precipitados, cometemos a falta e perdemos o rebote. A Bielorrússia mereceu a vitória de hoje, porque trabalharam melhor. Tivemos apenas um bom momento na partida e isso não é suficiente para buscar a vaga olímpica. Não fizemos um jogo perfeito contra a Espanha e não fomos bem contra a Bielorrúussia. Esses altos e baixos são normais numa equipe que está em construção. Apesar da derrota, tenho certeza de que o grupo é capaz de dar a volta por cima e ganhar a vaga para Pequim. Com relação a Iziane, ela se recusou a voltar para a partida e é uma atitude inadmissível. A minha obrigação é preservar o grupo e, por isso, ela não joga mais comigo na seleção — afirmou o técnico Paulo Bassul.
— Não começamos bem a partida. Buscamos reverter a situação e conseguimos no último quarto. Mas não soubemos administrar a vantagem nos instantes finais. Não perdemos nada ainda. Temos chances de garantir a vaga. Basquete é um esporte que não tem empate. Tem que ter um perdedor e um vencedor. Infelizmente, perdemos hoje. Vamos erguer a cabeça, nos mantermos juntas, focadas no objetivo para vencer Angola e depois o ganhador de Cuba x Japão — comentou a ala Karla.
BRASIL (22 + 06 + 22 + 22 + 07 = 79)
Claudinha (8pts), Iziane (12), Micaela (2), Êga (3) e Kelly (3 e 9 rebotes). Depois: Mamá (4 e 7 rebotes), Natália (2), Chuca (10), Karla (22) e Franciele (10). Técnico: Paulo Bassul.
BIELORRÚSSIA (22 + 13 + 16 + 21 + 14 = 86)
Padabed (5pts), Verameyenka (19), Trafimava (2), Leuchanka (11) e Volnaya (2). Depois: Marchanka (21), Troina (10), Masiolenene (12), Kress (4) e Snytsina (0).Técnico: Anatoly Buialsky.
— As cinco jogadoras que iniciaram o jogo começaram bem ofensivamente, mas a defesa não encaixou. Não agredimos, não pressionamos. Depois de um tempo, a Bielorrússia começou a ficar confortável, jogando tranqüila. Trocamos as jogadoras, os sistemas, mas faltando menos de quatro minutos para terminar o terceiro quarto, decidi usar as meninas mais rápidas. Coloquei cinco atletas bem velozes, que provocaram erros do adversário e contra-atacaram bem. Só que após dez, quinze minutos de defesa agressiva e velocidade no ataque, é normal que fiquem cansadas e precisei mudar. Quando tínhamos cinco pontos a favor, tomamos decisões erradas. Foram arremessos precipitados, cometemos a falta e perdemos o rebote. A Bielorrússia mereceu a vitória de hoje, porque trabalharam melhor. Tivemos apenas um bom momento na partida e isso não é suficiente para buscar a vaga olímpica. Não fizemos um jogo perfeito contra a Espanha e não fomos bem contra a Bielorrúussia. Esses altos e baixos são normais numa equipe que está em construção. Apesar da derrota, tenho certeza de que o grupo é capaz de dar a volta por cima e ganhar a vaga para Pequim. Com relação a Iziane, ela se recusou a voltar para a partida e é uma atitude inadmissível. A minha obrigação é preservar o grupo e, por isso, ela não joga mais comigo na seleção — afirmou o técnico Paulo Bassul.
— Não começamos bem a partida. Buscamos reverter a situação e conseguimos no último quarto. Mas não soubemos administrar a vantagem nos instantes finais. Não perdemos nada ainda. Temos chances de garantir a vaga. Basquete é um esporte que não tem empate. Tem que ter um perdedor e um vencedor. Infelizmente, perdemos hoje. Vamos erguer a cabeça, nos mantermos juntas, focadas no objetivo para vencer Angola e depois o ganhador de Cuba x Japão — comentou a ala Karla.
BRASIL (22 + 06 + 22 + 22 + 07 = 79)
Claudinha (8pts), Iziane (12), Micaela (2), Êga (3) e Kelly (3 e 9 rebotes). Depois: Mamá (4 e 7 rebotes), Natália (2), Chuca (10), Karla (22) e Franciele (10). Técnico: Paulo Bassul.
BIELORRÚSSIA (22 + 13 + 16 + 21 + 14 = 86)
Padabed (5pts), Verameyenka (19), Trafimava (2), Leuchanka (11) e Volnaya (2). Depois: Marchanka (21), Troina (10), Masiolenene (12), Kress (4) e Snytsina (0).Técnico: Anatoly Buialsky.
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