A vitória sobre alguns adversários é certamente mais saborosa. Ganhar da Espanha, então...Foi muito boa a vitória na manhã de hoje.
É evidente que o time ainda pode jogar mais, há muitas falhas na defesa, cobertura e posicionamento de rebotes. Chama a atenção ainda o baixíssimo número de assistências (3, no total).
Mas ainda assim, a vitória é uma grande conquista de um time ainda fora do ponto e desfalcado.
As alas Iziane e Micaela foram os grandes destaques da partida.
Iziane assumiu a responsabilidade de decisão, chegando aos 18 pontos. Micaela (5 rebotes, 3 recuperações), além da bela atuação no ataque (17 pontos), se aplicou na defesa e na difícil missão de segurar Valdemoro (16 pontos).
O equilíbrio e a maturidade de Claudinha foram importantes (7 pontos, 2 assistências), num jogo em que a reserva Natália sentiu o peso, após passear sobre as fijianas como se estivesse em Catanduva.
No pivô, Kelly (10 pontos e 4 rebotes) soube carregar de faltas as espanholas, embora ainda pareça carecer de um equilíbrio maior entre força e agilidade.
Graziane (7 pontos, 3 rebotes) teve um excelente primeiro tempo.
Maior reboteira da partida, Êga (4 pontos, 7 rebotes) podia ter aparecido mais.
Ambas discretas, Chuca (3 pontos) e Mamá (4 pontos, 4 rebotes) fazem bem ao conjunto da obra.
Destoando, Karla (1 ponto), esteve muito afobada e se perdeu em três arremessos de três consecutivos.
Uma vitória que enche de moral o time para o jogo decisivo das quartas... contra quem mesmo?
+
Estatística da partida (FIBA)
Perto da Vila Olímpica (Fábio Balassiano, Da linha dos 3)
Pra ganhar moral (Rodrigo Alves, Rebote)
Brasil passa pela Espanha e termina em primeiro lugar (CBB)
Em prova de fogo, Brasil supera a Espanha e é líder no Pré-Olímpico (UOL)
Brasileiras comemoram "cala boca" em vitória contra a Espanha (UOL)
"Tranqüilão", Bassul minimiza vitória e diz que Brasil ainda não fez nada (UOL)
España perdió con Brasil (71-68) y se enfrentará el viernes en cuartos contra Cuba (FEB)
10 comentários:
Tô muito feliz com essa vitória.
Valeu demais.
Salve, Bert! Faz tempo que estou ausente em termos de manifestação, mas a vida corrida me impede de ser assíduo no basquete como eu gostaria. No entanto, sempre acompanho o blog!
Eu assisti ao jogo hoje e dá para ver umas evoluções enormes em relação aos times de Barbosa, não? Fico imaginando aquelas equipes das duas últimas Olimpíadas e dos últimos mundiais com um bom comando. Mas enfim, não dá para chorar o passado.
Apesar de erros no ataque, da afobação, de opções equivocadas em alguns momentos, a defesa provocou diversos arremessos forçados das espanholas. No site da federação delas, diziam que os "triples" tinham sido culpados pela derrota. Ocorre que os arremessos de três ocorriam afobados e contestados graças à defesa brasileira. Valdemoro não teve folga e não jogou tão à vontade como nas últimas partidas contra o Brasil.
Fora isso, enfrentar as bielorrussas é muito melhor, no meu ponto de vista, do que pegar as cubanas. O jogo físico das caribenhas é muito mais perigoso para o Brasil do que o tradicional jogo do leste-europeu. Alguém se lembra de Brasil e República Tcheca no Mundial de São Paulo?
Enfim, apesar de uma preparação olímpica não tão adequada e dos vários desfalques, há personalidade nessa equipe. E a vaga vem na sexta-feira, tenho certeza.
Salve, Bert! Faz tempo que estou ausente em termos de manifestação, mas a vida corrida me impede de ser assíduo no basquete como eu gostaria. No entanto, sempre acompanho o blog!
Eu assisti ao jogo hoje e dá para ver umas evoluções enormes em relação aos times de Barbosa, não? Fico imaginando aquelas equipes das duas últimas Olimpíadas e dos últimos mundiais com um bom comando. Mas enfim, não dá para chorar o passado.
Apesar de erros no ataque, da afobação, de opções equivocadas em alguns momentos, a defesa provocou diversos arremessos forçados das espanholas. No site da federação delas, diziam que os "triples" tinham sido culpados pela derrota. Ocorre que os arremessos de três ocorriam afobados e contestados graças à defesa brasileira. Valdemoro não teve folga e não jogou tão à vontade como nas últimas partidas contra o Brasil.
Fora isso, enfrentar as bielorrussas é muito melhor, no meu ponto de vista, do que pegar as cubanas. O jogo físico das caribenhas é muito mais perigoso para o Brasil do que o tradicional jogo do leste-europeu. Alguém se lembra de Brasil e República Tcheca no Mundial de São Paulo?
Enfim, apesar de uma preparação olímpica não tão adequada e dos vários desfalques, há personalidade nessa equipe. E a vaga vem na sexta-feira, tenho certeza.
Ei, Rodrigo!
Quanto tempo!
Concordo integralmente com seu ótimo comentário.
Grande abraço, sucesso!
A MELHOR PARTIDA DA CAÉ.
ELA ESTEVE SOBERBA NO ATAQUE, MUITO PRECISA E CONSCIENTE. E FOI UM CARRAPATO EM CIMA DA VALDEMORO NOS 3 QUARTOS SUBSEQUENTES AO PRIMEIRO.
CLAUDINHA FOI CONSCIENTE, SEGURA.
IZIANE, SEM ISTRIPULIAS NO ATAQUE E AJUDOU NA DEFESA.
KELLY VAI FAZENDO O BASSUL ENGOLI-LA. ACHEI-A ÓTIMA, CARREGOU AS PIVOS ESPANHOLAS E PONTUOU BEM. EGA ANDA AVOADA E ESTABANADA, MAS É IMPORTANTE.
MAMÁ E GRAZI NAO COMPROMETEM, MAS NAO SE DESTACAM.
ACHEI O JOGO BOM PRINCIPALMENTE PRA CALAR A BOCA DAS ESPANHOLAS QUE CANTARAM VITORIA ANTES E TIVERAM QUE SE CONTENTAR COM A DERROTA.
ah... e destaque total pro nosso lance-livre né?
Esse ganha jogo ou perde jogo
Anônimo, o Bassul deve estar bem feliz de ter que engolir a Kelly. Mas devemos concordar que ela está muito melhor do que no pan, a temporada na Espanha fez muito bem para ela.
Quanto às nossas alas, foram realmente excelentes. O Bassul domou bem as feras. Falta fazer o mesmo com a Karla, que teve uma participação ruim demais, acabou se queimando. Mas acredito muito nela também e ainda acho que ela será fundamental para o Brasil em Pequim.
Muita animação faz mal, mas estou ansioso para ver essa equipe jogar com a Érika. Creio que ela vai fazer uma diferença enorme no domínio do garrafão. Um quinteto titular afinadinho com Érika na 5, Mamá ou Ega na 4, Micaela, Izi e Claudinha é bem capaz de alcançar uma final olímpica.
E mais um comentário: A seleção de Barbosa tinha a mania de amarelar nos finaizinhos de jogos. A do Bassul penou no final, mas soube segurar com equilíbrio. Novamente remetendo ao Mundial de São Paulo, o Brasil entregou uma semifinal para a Austrália exatamente por faltar esse equilíbrio. E perdeu uma chance incrível de conquistar um título mundial em casa.
Eu fiquei muito animado com essa vitória, vai ajudar as meninas a se sentirem mais confiantes. Espero que elas utilizem essa confiança positivamente e não entrem na próxima partida como se fossem as vitoriosas. Pois foi assim que a Espanha entrou hoje.
Em um eventual jogo contra a Bielorrússia, o que me preocupa são as pivôs. A Kelly precisou ser substituída pela Grazi logo no início do 3º quarto... A Êga foi bem nos rebotes, mas precisa melhorar no ataque. E a Mamá não fez uma partida tão boa quanto ontem.
Quanto às outras jogadoras, a Karla estava afobada, isso deve ser mais uma exceção, tenho certeza que ela corrigirá isso. A Chuca entrou bem, apesar de ter sido discreta, assim como a Grazi. E a Natália precisa se concentrar mais, várias vezes eu reparo que ela conduz a bola, percebia isso no campeonato paulista também.
Enfim, só resta torcer. Espero que a vaga já venha na sexta-feira!
Ganhar da Espanha sempre é bom, pois se trata do 5o. país do ranking da FIBA, logo atrás da gente. Ganhar na casa delas então nem se fala. Mas não fiquei muito animado com o jogo não. Perdemos três dos quatro quartos, cometemos mais erros, roubamos menos bolas e realizamos menos assistências. O diferencial foi mesmo a nossa precisão nos lances livres e a imprecisão delas nos tiros de três pontos. Dito isto, estou bastante animado. Dá pra ver que a equipe tem potencial para evoluir muito ainda. E dá gosto ver um treinador, embora eu tenha algumas ressalvas quanto a certas atitudes do Bassul (vide o corte e posterior reconvocação da Graziane), que utiliza-se de métodos ciéntíficos, sabe fazer a leitura do jogo, conhece os adversários, etc...
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