Comecei a acompanhar basquete quando toda uma geração, capitaneada por Paula e Hortência, viveu até as últimas consequências o "sonho olímpico".
Os tempos eram outros e de lá pra cá, muita coisa mudou dentro e fora das quadras, mas ainda assim continua sendo difícil para mim esconder a decepção com o comportamento de uma jogadora como Adrianinha, que opta por não defender a seleção que tenta novamente alcançar as Olimpíadas.
"Problemas particulares" à parte, hoje parece ridículo falar em "amor à camisa" ou em "orgulho de defender a seleção", tal o ponto de banalização que chegamos.
É curioso observar na grande jogadora que é Adrianinha, a relação descompromissada com a seleção nos últimos anos.
Se pegarmos as três últimas temporadas, veremos que a armadora escolheu os momentos em que desejou se apresentar à seleção.
Em 2005, se apresentou para a fase de treinamento para a Copa América, após Helen capitanear o time que foi ao Sul-Americano. Depois de jogar amistosos transmitidos via Tv Globo, deixou a seleção, que foi à Copa América, com Vívian improvisada na armação e Fabianna na reserva.
Em 2006, sumida do mapa poucos meses do parto de sua primeira filha, aceitou a convocação para o Mundial, que com certeza foi importante nos contratos que garantiu nos meses seguintes (o primeiro na Rússia, o segundo, na WNBA).
Quando a situação arroxou na WNBA, com direito a muito treino e banco, Adrianinha saiu da liga e procurou abrigo na seleção de Barbosa, no Pan-2007. Para semanas depois, alegar que não podia defender a mesma seleção, agora com Bassul, no Pré-Olímpico das Américas.
O mesmo discurso se repete agora, na véspera do Pré-Olímpico Mundial.
Lamento profundamente a ausência de Adrianinha. É uma grande perda para o time. Para a torcida, idem. A talentosa baixinha está entre as de maior empatia com o (pequeno) público do basquete, conforme atesta a (limitada) repercussão do Pan.
Essa mesma torcida fica completamente à margem de decisões como essa, já que, na verdade, nunca terá acesso à real natureza desses recorrentes "problemas paticulares".
Resta a torcida para que se ela não quer, haja ainda quem queira.
Os tempos eram outros e de lá pra cá, muita coisa mudou dentro e fora das quadras, mas ainda assim continua sendo difícil para mim esconder a decepção com o comportamento de uma jogadora como Adrianinha, que opta por não defender a seleção que tenta novamente alcançar as Olimpíadas.
"Problemas particulares" à parte, hoje parece ridículo falar em "amor à camisa" ou em "orgulho de defender a seleção", tal o ponto de banalização que chegamos.
É curioso observar na grande jogadora que é Adrianinha, a relação descompromissada com a seleção nos últimos anos.
Se pegarmos as três últimas temporadas, veremos que a armadora escolheu os momentos em que desejou se apresentar à seleção.
Em 2005, se apresentou para a fase de treinamento para a Copa América, após Helen capitanear o time que foi ao Sul-Americano. Depois de jogar amistosos transmitidos via Tv Globo, deixou a seleção, que foi à Copa América, com Vívian improvisada na armação e Fabianna na reserva.
Em 2006, sumida do mapa poucos meses do parto de sua primeira filha, aceitou a convocação para o Mundial, que com certeza foi importante nos contratos que garantiu nos meses seguintes (o primeiro na Rússia, o segundo, na WNBA).
Quando a situação arroxou na WNBA, com direito a muito treino e banco, Adrianinha saiu da liga e procurou abrigo na seleção de Barbosa, no Pan-2007. Para semanas depois, alegar que não podia defender a mesma seleção, agora com Bassul, no Pré-Olímpico das Américas.
O mesmo discurso se repete agora, na véspera do Pré-Olímpico Mundial.
Lamento profundamente a ausência de Adrianinha. É uma grande perda para o time. Para a torcida, idem. A talentosa baixinha está entre as de maior empatia com o (pequeno) público do basquete, conforme atesta a (limitada) repercussão do Pan.
Essa mesma torcida fica completamente à margem de decisões como essa, já que, na verdade, nunca terá acesso à real natureza desses recorrentes "problemas paticulares".
Resta a torcida para que se ela não quer, haja ainda quem queira.
11 comentários:
A Adrianinha faz tempo que não corresponde na seleção!!! Acho que sorte do Bassul e nossa, pois a Natália vai substitui-la com mais garra, determinação e vontade de jogar!!!!
Por isso que eu elogio tanto a Alessandra, que sempre optou por jogar na seleção, até em prejuizo da carreira no exterior. E a Claudinha vai sobrar no pré!!! Podem ter certeza!!!!
Isso se chama cuspir no prato que comeu... É simples, não convoca mais, Claudinha e Natália na minha opnião são as duas armadoras natas e podem dar conta do recado.
A Adrianinha fica um recado, repense sua carreira, faça uma reflexão, analise a carreira de Paula e Hortência, e tudo que elas fizeram ao basquete e ao Brasil, e tenha a certeza que você não é apenas baixinha em estatura é muito menor ainda em ATITUDE.
Concordo caro Bert,
Porém vejo com alegria que temos uma (excelente)armadora experiente de volta que é Claudinha para conduzir a equipe. A pergunta que fica no ar é: depois que classificar, o Bassul vai tirar a chance da promissora, jovem e herdeira natural da armação nos próximos anos Natália disputar sua primeira Olimpíada para levar a "cadeira cativa" Adrianinha???
Particularmente sempre achei ela muito protegida pelo Barbosa, muito "dona de lugar", embora talentosa não é nem de longe uma Paula pra ter esse direito. A seleção vai classificar e torço para que depois O BASSUL SEJA JUSTO COM QUEM MERECE E ESTÁ LÁ COM ELE! Só assim poderemos acreditar que algo mudou no nosso basquete feminino. Abços
e daí??? temos a natalinha agora! Natalinha nelas!!
Entendo toda sua tristeza Bert. Toda sua indignação. Por estas e mais outras, o basquete está como está. Assim como você, acompanho (ou melhor acompanhava) o basquete desde meus 14 anos (isto equivale a dizer há 20 anos). Como já relatei em posts passados, cheguei a dormir em muitas rodoviárias, viajando de Araçatuba a Santo André. De Sorocaba a Piracicaba, enfim, um sonho guardado em minha lembrança. Porém, esta geração, não sei por culpa delas ou da instituição a que são federadas (CBB), desistiu de dar murro em ponta de faca. e assim, todos vão desistindo. Na verdade, não há mesmo amor à camisa, se ninguém paga suas contas e tudo acabou virando negócio. Triste fim para quem foi acostumado a fazer as coisas por amor e náo por dinheiro. Mas vivemos em outro tempo. cada um por si. Penso que ela deva pensar em casos como o de Alessandra, recentemente. Como vestir a camisa por uma confederação que lhe vira as costas. Assim, não há culpados, nem inocentes, apenas o fim de um casamento desgastado.
Abraço grande
Bert, eu entendo seu ponto de vista. Mas, não podemos julgar, pois não sabemos de fato o que a impede de ir. Esta pergunta deveria ser lançada para ela, e não expondo ela desta forma. Se perguntar a ela terá SEGURAMENTE uma resposta às suas dúvidas. Entendo o seu amor pelo esporte, e a sua torcida para que atletas como ela nos representem. Mas, faço uma pergunta a quem puder responder: O QUE A CBB faz de fato a estas atletas para que elas tenham incentivo de vestir a camisa da seleção ?!?!?! Às vezes não é o Brasil , e sim o órgão que o representa que não funciona.
Aliás: QUE FOTO LINDA !!! Não conhecia !
Acho ridiculo um atleta nao querer defender a seleçao de seu país.Pior ainda aquelas que continuam jogando em clubes mas se recusam a defender a selaçao. No casa da Alessandra eu até entendo pois foi uma grande sacanagem o que fizeram com ela. Mas, voce pedir dispensa da seleçao como a Adrininha vem fazendo é demais e até mesmo a Hellen, uma excelente jogadora que deveria tá seguindo o exemplo da nossa querida Janeth de defender a amarelinha até o fim.
acho mto engraÇado as pessoas julgarem sem nem ao menos conhecer os motivos...
qnto a cbb, realmente esta n esta fazendo nada pelas atletas, espero soh que as coisas melhorem no lado administrativo, assim todos poderemos cobrar osdireitos e deveres de cada um...
Sta.Ingenuidade
Quantas seleçòes a Janete,também escolheu para se apresentar,não me lembro em momento algum criticas como esta,para a Claudinha, que desde 2003,não aceitou mais convocação,e agora com a mudança de comando aceitou,será que se a Claudinha tivesse atendido convocações anteriores o Brasil não poderia ter conseguido classificações melhores? Vamos ser justos,a Alessandra, a Iziane, também só disputaram nestes últimos anos só mundais e olimpíadas,então não vamos agredir a Adrianinha desta maneira
se for esperar pela cbb, é melhor a gente esquecer seleção brasileira...
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