Karen e Chuca, as 'caseiras' da seleção, querem jogar na Europa após a Olimpíada
Atletas são as únicas do elenco brasileiro, à exceção da jovem Jaqueline, que nunca atuaram fora do país. Agora, estão dispostas a quebrar a rotina
Rodrigo Alves
Aos 29 anos, a ala Chuca treina forte para ir à Olimpíada e pensa em jogar na liga espanholaEstados Unidos, França, Espanha, Croácia, até Hungria. Na seleção feminina que vai disputar o Pré-Olímpico, cada jogadora vem de um canto do planeta. Sobra experiência internacional no elenco, mas ainda é possível encontrar quem nunca tenha vestido a camisa de um clube no exterior. Do grupo que treina esta semana no Rio de Janeiro, além da jovem Jaqueline, do Sport Recife, as experientes Chuca e Karen são as únicas 100% caseiras. E elas não vêem a hora de cruzar fronteiras para mudar essa história.
- Em matéria de dinheiro, para mim, nunca valeu a pena sair do país. Agora vamos ver, depois da Olimpíada, como vai ficar a nossa situação. Se desenvolvermos um basquete legal, com certeza virão propostas novas. Eu gostaria de ir para a Espanha - explica a ala Chuca, de 29 anos, que até hoje só defendeu dois clubes grandes: Santo André e Ourinhos.
Com cinco títulos nacionais no currículo, Chuca é um exemplo raro no basquete, que costuma ver atletas trocando de uniforme a cada temporada. Nos dois últimos títulos, em Ourinhos, Karen também estava lá. Apesar de ter apenas 24 anos, a ala-armadora já jogou Mundial, Pan, Pré-Olímpico e Sul-Americano. E nunca atuou no exterior.
- Nunca tive nenhuma proposta que me tentasse. Neste momento, se tivesse alguma coisa, eu sairia. Mas não dá para pensar só em dinheiro - afirma Karen, que, além do bicampeonato com Ourinhos, também conquistou o Nacional com a equipe de Americana.
Com apenas 24 anos, Karen já disputou Mundial, Pré-Olímpico, Pan e Sul-Americano pela seleçãoPara as duas jogadoras, o objetivo de conseguir um bom contrato na Europa passa necessariamente por outro sonho: jogar a primeira Olimpíada da carreira.
- Eu tento pensar pouco nisso. Primeiro, tenho que jogar o Sul-Americano e o Pré-Olímpico. Mas quero muito ir à Olimpíada. Muito mesmo! - diz Karen.
De 24 a 29 deste mês, o Sul-Americano no Equador vai servir como vestibular para a definição do grupo que vai ao Pré, em Madri, de 9 a 15 de junho. Por isso, nem as belezas do Rio tiram a concentração do grupo.
- Só podemos ir ao shopping. Não dá para sair muito, até porque é importante demais manter o time concentrado para um objetivo. Tudo vale a pena - explica Chuca, que planejava ir à praia na folga de domingo, mas não contava com um Dia das Mães de céu nublado no Rio de Janeiro.
Atletas são as únicas do elenco brasileiro, à exceção da jovem Jaqueline, que nunca atuaram fora do país. Agora, estão dispostas a quebrar a rotina
Rodrigo Alves
Aos 29 anos, a ala Chuca treina forte para ir à Olimpíada e pensa em jogar na liga espanholaEstados Unidos, França, Espanha, Croácia, até Hungria. Na seleção feminina que vai disputar o Pré-Olímpico, cada jogadora vem de um canto do planeta. Sobra experiência internacional no elenco, mas ainda é possível encontrar quem nunca tenha vestido a camisa de um clube no exterior. Do grupo que treina esta semana no Rio de Janeiro, além da jovem Jaqueline, do Sport Recife, as experientes Chuca e Karen são as únicas 100% caseiras. E elas não vêem a hora de cruzar fronteiras para mudar essa história.
- Em matéria de dinheiro, para mim, nunca valeu a pena sair do país. Agora vamos ver, depois da Olimpíada, como vai ficar a nossa situação. Se desenvolvermos um basquete legal, com certeza virão propostas novas. Eu gostaria de ir para a Espanha - explica a ala Chuca, de 29 anos, que até hoje só defendeu dois clubes grandes: Santo André e Ourinhos.
Com cinco títulos nacionais no currículo, Chuca é um exemplo raro no basquete, que costuma ver atletas trocando de uniforme a cada temporada. Nos dois últimos títulos, em Ourinhos, Karen também estava lá. Apesar de ter apenas 24 anos, a ala-armadora já jogou Mundial, Pan, Pré-Olímpico e Sul-Americano. E nunca atuou no exterior.
- Nunca tive nenhuma proposta que me tentasse. Neste momento, se tivesse alguma coisa, eu sairia. Mas não dá para pensar só em dinheiro - afirma Karen, que, além do bicampeonato com Ourinhos, também conquistou o Nacional com a equipe de Americana.
Com apenas 24 anos, Karen já disputou Mundial, Pré-Olímpico, Pan e Sul-Americano pela seleçãoPara as duas jogadoras, o objetivo de conseguir um bom contrato na Europa passa necessariamente por outro sonho: jogar a primeira Olimpíada da carreira.
- Eu tento pensar pouco nisso. Primeiro, tenho que jogar o Sul-Americano e o Pré-Olímpico. Mas quero muito ir à Olimpíada. Muito mesmo! - diz Karen.
De 24 a 29 deste mês, o Sul-Americano no Equador vai servir como vestibular para a definição do grupo que vai ao Pré, em Madri, de 9 a 15 de junho. Por isso, nem as belezas do Rio tiram a concentração do grupo.
- Só podemos ir ao shopping. Não dá para sair muito, até porque é importante demais manter o time concentrado para um objetivo. Tudo vale a pena - explica Chuca, que planejava ir à praia na folga de domingo, mas não contava com um Dia das Mães de céu nublado no Rio de Janeiro.
Fonte: GloboEsporte.Com
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