segunda-feira, 17 de março de 2008

Sem enxergar, arrisco meus arremessos sobre Cuba x Brasil


Tecer qualquer comentário sobre a série amistosa entre Brasil e Cuba, na semana passada, é - no mínimo - uma ousadia. Os jogos não tiveram transmissão; estatísticas não foram divulgadas, de forma que se desconhece até mesmo como jogou a equipe adversária. Embora fosse grande a ansiedade de ver o confronto de uma seleção brasileira "B" contra as tradicionais rivais, que nos tiraram da final do Pré-Olímpico, há uma grande nuvem de fumaça encobrindo as nossas possíveis observações. Para a comissão técnica, deve ter sido, no entanto, bastante proveitoso.

O resultado da série parece bom. A nossa seleção é inexperiente internacionalmente e teve pouquíssimo tempo de treino. Isso sem falar no desgaste físico; já que das 10 atletas, 7 disputaram as finais do Nacional. Em relação à Cuba, o time parece o mesmo renovado do Pré. Não consegui confirmar a presença de Plutín, eleita melhor jogadora do torneio. A imprensa cubana ressaltou que o time não treinava há algum tempo. E sabemos da diferença entre uma seleção cubana sem e com treino, vide o Pan e o Pré, respectivamente. De qualquer maneira, a base desse time que enfrentou o Brasil se repetirá em Madri, aposto.

Mesmo assim, não me controlo e arrisco alguns tortos arremessos, que podem tanto ir direto à cesta, como se converter num constrangedor air-ball.

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(1) Cestinha da seleção na série, Karen aplica um cala-boca aos seus insistentes críticos. A lateral inicia o ano olímpico revigorada. E embora muito ainda vá acontecer, mostra-se disposta a manter viva a tradição da família Gustavo nos Jogos; após Roseli (Atlanta, 1996) e Sílvia (Atenas, 2004).

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(2) Também alvo de muitos comentários, e de muita expectativa; a menina Natália tirou de letra a estréia com a amarelinha. Manteve o ritmo alucinante e - segundo consta - decidiu a partida, na única vitória brasileira na série.

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(3) Também estreando na adulta, Karina Jacob parece ter se acomodado bem ao garrafão. Depois de um Nacional pouco inspirado, Tatiana Conceição fez o dever de casa na série. A viagem a Cuba coloca ambas no páreo para a disputa de uma posição que já tem duas grandes favoritas (Mamá e Franciele) e uma série de boas candidatas (Êga, Cíntia Tuiú, Flávia, Zaine, Gilmara, Clarissa...).

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(4) Aqui, ali, em qualquer lugar, Chuca mantém uma bela regularidade.

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