Alessandra passa por perícia e acredita em vitória contra CBB
Marta Teixeira
Mais uma vez a pivô Alessandra colocou a mão no bolso para tentar reaver da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) o prejuízo que teve por causa da lesão sofrida durante o Campeonato Mundial de 2006, em São Paulo. A jogadora viajou da Espanha para o Brasil exclusivamente para se submeter à perícia médica determinada pela Justiça na ação que move contra a CBB.
'Ela veio ao Brasil apenas para isso. Chegou terça-feira e volta quinta para a Espanha', diz o advogado da atleta João Guilherme Maffia. Apesar do longo tempo transcorrido desde a contusão, que já foi tratada e curada, ele acredita que a avaliação do médico pericial será favorável a sua cliente. 'Para nossa alegria, ele deixou transparecer que houve a lesão', afirma o advogado, que acompanhou a atleta até o Rio de Janeiro, onde a avaliação foi realizada.
A confiança de Maffia é resultado de uma conversa posterior com o avaliador. 'Ele não concluiu nada, mas disse que os exames foram suficientes. A lesão está mais do que comprovada porque juntamos e deixamos com ele todos os laudos, exames e consultas que ela fez durante todo o tratamento'. De acordo com o advogado, o laudo final deve ser entregue à Justiça em 30 dias, depois dos quais o juiz poderá se pronunciar a respeito.
A perícia foi realizada a pedido da defesa. 'A CBB alegou que não havia ocorrido lesão alguma e pediu a perícia', diz Maffia. 'A intenção deles é postergar o máximo possível este caso. O processo é do tempo dos Jogos Pan-americanos, quando não queriam que nada disso chamasse atenção'.
Inicialmente, a perícia de Alessandra, que joga atualmente no Perfumarias Avenida, da Espanha, deveria ter sido feita em junho do ano passado. 'Mas ela não pode comparecer porque já estava fora do país jogando. Já naquela época entendemos que seria uma avaliação inconclusiva, mas somente agora, ela pode vir aqui e passar pelo exame. Não temos interesse nenhum em adiar esta decisão'.
Alessandra sofreu uma lesão nos ligamentos do ombro durante um jogo do Brasil contra a Austrália, na semifinal do torneio em São Paulo, dia 21 de setembro de 2006. A contusão obrigou a atleta a enfrentar quatro meses de fisioterapia e bancar todo o tratamento do próprio bolso. 'Porque a CBB nunca contratou seguro nenhum para os atletas, o que é obrigatório, nem estendeu o vínculo com a atleta quando não podia jogar', explica Maffia.
'Ela ficou de setembro até 10 de janeiro sem poder jogar e perdeu várias oportunidades de trabalho', afirma o advogado. Neste meio tempo, Alessandra foi sondada por clubes da França, Rússia e Itália, mas não pode fechar com nenhuma equipe por falta de condições físicas. Pior. Até hoje seu advogado afirma que ela não recebeu valor algum da CBB, o que a levou a recorrer à Justiça com um processo por perdas e danos. 'A CBB nunca nos procurou para um entendimento e ainda não pagou nada'.
Para cumprir mais esta etapa na peregrinação pelo ressarcimento, Alessandra aumentou sua conta no prejuízo. A passagem mais barata de ida e volta Madri - São Paulo custa R$ 1.519,08. Além disso, ela também teve de viajar ao Rio de Janeiro pagando, no mínimo, R$ 688 pela ida e volta.
Marta Teixeira
Mais uma vez a pivô Alessandra colocou a mão no bolso para tentar reaver da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) o prejuízo que teve por causa da lesão sofrida durante o Campeonato Mundial de 2006, em São Paulo. A jogadora viajou da Espanha para o Brasil exclusivamente para se submeter à perícia médica determinada pela Justiça na ação que move contra a CBB.
'Ela veio ao Brasil apenas para isso. Chegou terça-feira e volta quinta para a Espanha', diz o advogado da atleta João Guilherme Maffia. Apesar do longo tempo transcorrido desde a contusão, que já foi tratada e curada, ele acredita que a avaliação do médico pericial será favorável a sua cliente. 'Para nossa alegria, ele deixou transparecer que houve a lesão', afirma o advogado, que acompanhou a atleta até o Rio de Janeiro, onde a avaliação foi realizada.
A confiança de Maffia é resultado de uma conversa posterior com o avaliador. 'Ele não concluiu nada, mas disse que os exames foram suficientes. A lesão está mais do que comprovada porque juntamos e deixamos com ele todos os laudos, exames e consultas que ela fez durante todo o tratamento'. De acordo com o advogado, o laudo final deve ser entregue à Justiça em 30 dias, depois dos quais o juiz poderá se pronunciar a respeito.
A perícia foi realizada a pedido da defesa. 'A CBB alegou que não havia ocorrido lesão alguma e pediu a perícia', diz Maffia. 'A intenção deles é postergar o máximo possível este caso. O processo é do tempo dos Jogos Pan-americanos, quando não queriam que nada disso chamasse atenção'.
Inicialmente, a perícia de Alessandra, que joga atualmente no Perfumarias Avenida, da Espanha, deveria ter sido feita em junho do ano passado. 'Mas ela não pode comparecer porque já estava fora do país jogando. Já naquela época entendemos que seria uma avaliação inconclusiva, mas somente agora, ela pode vir aqui e passar pelo exame. Não temos interesse nenhum em adiar esta decisão'.
Alessandra sofreu uma lesão nos ligamentos do ombro durante um jogo do Brasil contra a Austrália, na semifinal do torneio em São Paulo, dia 21 de setembro de 2006. A contusão obrigou a atleta a enfrentar quatro meses de fisioterapia e bancar todo o tratamento do próprio bolso. 'Porque a CBB nunca contratou seguro nenhum para os atletas, o que é obrigatório, nem estendeu o vínculo com a atleta quando não podia jogar', explica Maffia.
'Ela ficou de setembro até 10 de janeiro sem poder jogar e perdeu várias oportunidades de trabalho', afirma o advogado. Neste meio tempo, Alessandra foi sondada por clubes da França, Rússia e Itália, mas não pode fechar com nenhuma equipe por falta de condições físicas. Pior. Até hoje seu advogado afirma que ela não recebeu valor algum da CBB, o que a levou a recorrer à Justiça com um processo por perdas e danos. 'A CBB nunca nos procurou para um entendimento e ainda não pagou nada'.
Para cumprir mais esta etapa na peregrinação pelo ressarcimento, Alessandra aumentou sua conta no prejuízo. A passagem mais barata de ida e volta Madri - São Paulo custa R$ 1.519,08. Além disso, ela também teve de viajar ao Rio de Janeiro pagando, no mínimo, R$ 688 pela ida e volta.
Fonte: Gazeta Esportiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário