terça-feira, 31 de julho de 2007

Joseenses buscam primeira vitória na divisão especial do Paulista



Após recesso para os Jogos Regionais, a equipe joseense de basquetebol feminino (sub-21) retorna as competições do Campeonato Paulista – Divisão Especial – A1 no próximo domingo (5). O jogo contra a equipe do Divino/COC/Jundiaí será às 17h na casa das adversárias.



Em busca da primeira vitória no campeonato, a equipe joseense está na décima colocação da competição com nove pontos (nove derrotas em nove jogos) e enfrentará a 11ª colocada que está com seis pontos em cinco jogos disputados (uma vitória e quatro derrotas).



Estreante na primeira divisão do paulista, a equipe joseense (sub-21) comandada pelo técnico Edson Fiorentino, foi vice-campeã dos Jogos Regionais realizados na cidade de Ubatuba no início do mês de julho e está se preparando para as disputas dos Jogos Abertos do Interior que acontecerá na cidade de Paia Grande no mês de outubro.



Atleta Cidadão – Também no final de semana as equipes do Projeto Atleta Cidadão de basquete feminino infantil e mini retornam as competições do Campeonato Paulista. Os jogos serão realizados na casa das adversárias. No sábado (4), às 11h, a equipe infantil enfrentará a equipe do C.F.E. Janeth/Unipar. No domingo (5), às 10h, a equipe mini enfrentará a equipe do L.S.B./Fupes/Unimes em Santos.

WNBA: Érika começa partida como titular

Na última rodada, a pivô Érika voltou a atuar como titular de seu time na WNBA: o Connecticut. Érika jogou por 22 minutos, teve 4 pontos, 3 rebotes, 2 recuperações e 1 toco. O time bateu o New York: 67-61.

No mesmo dia, Iziane teve 10 pontos, 3 rebotes e 3 assistências, em 34', na derrota do Seattle para o San Antonio: 88-92.
Mundial Juvenil: Ganhamos do Canadáááá


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Aleluia-2!

A seleção juvenil, enfim, conseguiu mais uma vitória no Mundial.

Hoje o time bateu o Canadá, por 70-75.

A missão não foi nada fácil.

O Brasil começou perdendo: 17-6. O Canadá mantinha a vantagem no segundo quarto (27-17), quando a entrada de Ariani serviu de combustível para uma reviravolta.

Com 11 pontos de Ariani no segundo quarto, o Brasil passou a frente: 28-30.

Mas no terceiro quarto, as canadenses retomaram a liderança: 50-44.

O Brasil reagiu e com, pontos decisivos de Patrícia e Ariani, novamente, fez 70-75.

Ariani terminou a partida com 20 pontos, 8 rebotes, 6 assistências e 3 recuperações.

Nádia teve 15 pontos e 9 rebotes.

Djane, 13, Fabiana, 12 e Patrícia, 11 foram outros destaques.


O adversário de amanhã é a República Tcheca, que após duas vitórias na primeira fase (Canadá e Japão), não venceu na segunda (Suécia e Austrália).

BRASIL (6 + 24 + 14 + 31 = 75)

Ângela (0pts), Tayene (0), Djane (13), Clarissa (2 e 7 rebotes) e Nádia (15 e 9 rebotes). Entraram: Ariani (20 e 9 rebotes), Júlia (2), Fabiana (12), Patrícia (11). Técnico: Norberto “Borracha” da Silva.

CANADÁ (17 + 11 + 22 + 20 = 70)

Burke (9pts), Ross (3), Weigl (12), Phillips (16) e Hole (9). Entraram:Pinske (4), Lisson (12), Watts (0), Adrian (2), Ayim (0) e Boogaard (3). Técnica: Christine Stapleton.


Com Bassul, Claudinha pode voltar à seleção no Chile

Giancarlo Giampietro e Renan Prates
Em São Paulo
A seleção brasileira ainda não sabe se poderá contar com a armadora Adrianinha no Pré-Olímpico de Valdívia, no Chile, em setembro. Para compensar uma eventual perda, porém, o novo técnico da equipe, Paulo Bassul, deve contar com um importante retorno na posição, o da experiente Claudinha.

Afastada da seleção desde o fiasco do Mundial da China de 2002, a jogadora se recusou a aceitar convocações nos anos seguintes por divergências com a comissão técnica e direção da CBB (Confederação Brasileira de Basquete). Agora, com a chegada de Bassul, sua constante ausência pode ser revista.

Duas fontes da confederação e uma importante atleta da seleção medalha de prata do Pan disseram ao UOL Esporte que é grande a possibilidade da convocação de Claudinha. O novo técnico do time, que trabalhou com a veterana em Ourinhos, porém, não confirmou a informação.

"Ainda não vou falar em nome de jogadora. Fiz diversas observações. O que posso garantir é que na lista do Pré-Olímpico vão ter algumas jogadoras que não atuaram no Pan", afirmou Bassul, que esteve no Rio para assistir ao torneio de perto.

O treinador não descarta, porém, até mesmo a manutenção de Adrianinha. A armadora, que teve um de seus melhores momentos com a seleção na campanha do Pan, alegou "problemas pessoais" para não disputar o Pré-Olímpico - ela estaria por assinar valioso contrato com o Kazan, da Rússia, que dificultaria sua liberação.

"Não considero uma questão fechada ainda. Tive conversa boa com ela, que me disse que o problema dela não tem nada a ver com basquete. Inclusive já ofereci ajuda para resolver o problema", afirmou o técnico. "Ela está disposta a estar no Pré-Olímpico, mas tem alguns problemas pessoais. Espero que ela consiga solucionar estes problemas, pois ela está dentro dos meus planos para a competição. Mas preciso que ela entre de corpo e alma na competição."

Bassul assegurou que não tentará dissuadir a ala Janeth de sua aposentadoria e que terá a dupla da WNBA - a ala Iziane e a pivô Érika - no Chile. "Tenho contato direto com as atletas, que estão bem motivadas para a disputa da competição. Elas vão perder o início dos treinos, mas chegam a tempo para participarem de boa parte dos treinamentos. E o melhor é que chegam com ritmo de jogo."

"Fiz uma análise detalhada de cada jogadora. Não entro na seleção com bandeira de 'renovação total'. Quero tentar formar a melhor seleção para o momento", afirmou. "Devo chamar por volta de 16 atletas, pois gosto que elas briguem até o último minuto por uma vaga na lista final. A preparação ainda não está fechada, mas deve ter uma etapa em São Paulo e uma no Rio."


Fonte: UOL

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Clarissa registra double-double, mas Brasil é derrotado pela Sérvia na estréia da segunda fase do Mundial Juvenil

A pivô Clarissa teve uma bela atuação na partida de hoje da seleção juvenil (19 pontos, 15 rebotes, mais 2 recuperações e 1 toco), mas o Brasil perdeu feio para a invicta Sérvia: 82-57.

O Brasil começou mal a partida, seno atropelado no primeiro quarto (19-6). Embora o time tenha se portado melhor nos quartos intermediários (21-18 e 18-19), voltou a falhar no derradeiro (24-14).

Permanecem perseguindo o time um ridículo aproveitamento de 3 pontos (2 em 14) e uma pobreza ímpar nas assistências (4).

Ariani e Djane marcaram 9 pontos, cada.

O adversário de amanhã é o Canadá, que perdeu da Austrália hoje (70-55).

domingo, 29 de julho de 2007

A segunda fase para o Mundial Juvenil começa amanhã...

A seleção sub-19 começa amanhã a disputa da segunda fase do Mundial da Eslováquia.

Torçamos para que seja uma nova fase mesmo e que o time mostre evolução.

O Brasil entra em desvantagem no grupo, por ter apenas uma vitória; e só um bom desempenho garantirá uma vaga nas quartas.

O aproveitamento de 3 pontos, o número de assistências e de rebotes da seleção estão entre os piores da competição. Estamos ainda entre as quatro seleções que mais erram.

Nos demais fundamentos, a colocação é intermediária.

Individualmente, as brasileiras não se destacam, até mesmo pelo intenso revezamento. As principais cestinhas (Nádia, Patrícia e Clarissa) não atingem a marca dos 10 pontos por jogo.

O jogo de amanhã é contra a invicta Sérvia.
BRASIL ESTRÉIA CONTRA SÉRVIA NAS OITAVAS DO MUNDIAL

Bratislava / Eslováquia — A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia nesta segunda-feira (10h45 de Brasília) contra a Sérvia nas oitavas-de-final do 7º Campeonato Mundial Sub-19, que está sendo disputado na Bratislava, na Eslováquia. A Sérvia ficou em primeiro lugar no grupo “C”, com seis pontos (três vitórias), enquanto o Brasil foi o terceiro colocado no grupo “D”, com quatro pontos (uma vitória e duas derrotas). Depois as brasileiras enfrentam o Canadá (terça-feira / 8h30) e a República Tcheca (quarta / 10h45).



A primeira rodada das oitavas-de-final terá ainda Austrália x Canadá (8h30), Suécia x República Tcheca (13h), Lituânia x Eslováquia (13h), Estados Unidos x Coréia (15h15) e China x Espanha (15h15).



De acordo com o regulamento do Mundial, na primeira fase, as seleções jogaram entre si nos seus respectivos grupos. As três primeiras colocadas dos grupos “A” e “B” formam agora os grupos “E” e se enfrentam nas oitavas-de-final. O mesmo vale para os grupos “C” e “D”, que compõe o grupo “F”. Somados os pontos das duas fases, passam às quartas-de-final os quatro primeiros de “E” e “F”. Os confrontos das quartas-de-final são: E1 x F4, E2 x F3, E3 x F2 e E4 x F1. Os vencedores se classificam para a semifinal e final.



TABELA DO MUNDIAL – OITAVAS-DE-FINAL

Grupo E: China, Coréia, Eslováquia, Estados Unidos, Lituânia e Espanha

Grupo F: Austrália, Brasil, Canadá, República Tcheca, Sérvia e Suécia



1ª Rodada – Segunda-feira (dia 30 de julho)

Austrália x Canadá (8h30), Brasil x Sérvia (10h45), Suécia x República Tcheca (13h), Lituânia x Eslováquia (13h), Estados Unidos x Coréia (15h15) e China x Espanha (15h15)



2ª Rodada – Terça-feira (dia 31 de julho)

Canadá x Brasil (8h30), Sérvia x Suécia (10h45), Eslováquia x China (13h), Coréia x Lituânia (13h), Espanha x Estados Unidos (15h15) e República Tcheca x Austrália (15h15)



3ª Rodada – Quarta-feira (dia 1 de agosto)

Suécia x Canadá (8h30), China x Coréia (8h30), Lituânia x Espanha (10h45), Brasil x República Tcheca (10h45), Austrália x Sérvia (13h) e Estados Unidos x Eslováquia (13h)

SANTO ANDRÉ DERROTA JUNDIAÍ PELO ESTADUAL FEMININO


A AD Santo André derrotou o Divino/COC/Jundiaí, na tarde deste sábado (28 de julho), atuando no ginásio Municipal Prefeito Celso Daniel, na cidade de Santo André (SP), em jogo remarcado, válido pelo turno da fase inicial do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2007, por 86 a 72 (54 a 41 no primeiro tempo).

As principais jogadoras do encontro foram Kátia (21 pontos, 05 rebotes e 06 assistências) e Glauce (15 pontos), pela AD Santo André; Joice (17 pontos, 04 rebotes e 08 assistências) e Jacqueline (16 pontos e 01 assistência), em favor do Divino/COC/Jundiaí.

Com este resultado, a equipe do Grande ABC chegou aos 15 pontos, em dez jogos disputados (05 vitórias e 05 derrotas), ocupando a sexta colocação na classificação geral. O time do Interior, por sua vez, soma sete pontos, em seis jogos disputados (01 vitória e 05 derrotas), permanecendo no 11o lugar.

sábado, 28 de julho de 2007

Iziane joga bem na partida dos 4.000 pontos de Lauren Jackson


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A brasileira Iziane se saiu bem na vitória do Seattle sobre o Indiana, por 89-75.

Em 21 minutos, a brasileira teve 13 pontos, 3 assistências, 2 rebotes e 1 recuperação.

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Lauren Jackson teve 27 pontos e 10 rebotes no jogo, marcas que foram suficientes para que a australiana chegasse a um clube seleto na WNBA: o de jogadoras que já alcançaram a marca dos 4.000 pontos. Até então, só Katie Smith, Sheryl Swoopes, Tina Thompson e Lisa Leslie haviam alcançado tal marca.

Jackson, no entanto, é a mais jovem de todas (alcançou a marca aos 26 anos, contra 31 de Tina) e a que mais rápido chegou aos 4.000 (209 jogos, contra 230 de Leslie).



BRASIL VENCE MÁLI E ESTÁ NAS OITAVAS DO MUNDIAL SUB-19

A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, garantiu sua vaga na segunda fase do 7º Campeonato Mundial Sub-19, que está sendo realizado em Bratislava, na Eslováquia. Na última rodada da primeira fase, o Brasil venceu Máli por 80 a 48 (36 a 17 no primeiro tempo), com 13 pontos da cestinha Djane Santos. As principais pontuadoras de Máli foram Toure e Bogatoko, com 12 pontos. Nas oitavas-de-final, a equipe dirigida pelo técnico Norberto Silva, terá como adversários os três primeiros colocados do grupo “C”: Sérvia, República Tcheca e Canadá.



BRASIL (15 + 21 + 24 + 20 = 80)

Ângela (8pts, Tayene (3), Djane (13), Clarissa (7) e Nádia (6 e 8 rebotes). Entraram: Fabiana (11 e 8 rebotes), Júlia (8), Patrícia (10), Bruna (7), Laylla (0) e Danila (2).



MÁLI (09 + 08 + 11 + 20 = 48)

N. Traore (2), Bogatoko (12), Toure (12), Keita (2) e O. Coulibaly (0). Entraram: Diakité (1), N. Coulibaly (9), Sacko (7), Togo (0), M. Traore (3) e Djibo (0).
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Aleluiaaaaaaaaa!!! Ganhamos de Mali!

Brasil 80 x 48 Mali

Cestinhas: Djane - 13 pontos e 6 rebotes
Fabiana - 11 pontos e 8 rebotes
Patrícia - 10 pontos

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Brasil perde a segunda no Mundial Juvenil


Na segunda rodada do 7º Campeonato Mundial Sub-19 feminino de basquete, que está sendo disputado na Bratislava, na Eslováquia, o Brasil foi superado pela Suécia por 76 a 67 (37 a 36 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi a sueca Frida Eldebrink com 25 pontos. A principal pontuadora brasileira foi a pivô Clarissa com 16 pontos. A seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás, volta à quadra neste sábado (8h30 de Brasília) para enfrentar Mali pela última rodada da primeira fase do grupo “D”.



Em caso de vitória sobre Mali, o Brasil terá como adversários nas oitavas-de-final os três primeiros colocados do grupo “C”: República Tcheca, Sérvia e Canadá.



BRASIL (19 + 18 + 20 + 19 = 76)

Ângela (10pts), Júlia (0), Djane (5), Nádia (13) e Clarissa (16). Entraram: Tayene (5), Ariani (7), Fabiana (4) e Patrícia (7). Técnico: Norberto “Borracha” Silva.



SUÉCIA (19 + 17 + 15 + 16 = 67)

Ailli (23pts), F. Eldebrink (25), E. Eldebrink (14), Grahn (2) e Halvarsson (6). Entraram: Yderstrom (4), Lidgren (0), Johansson (0), Edlund (2), Hagg-Myntti (0) e Carter (0).



TABELA DO CAMPEONATO MUNDIAL

Grupo A: Argentina, Coréia, Eslováquia e Espanha

Grupo B: China, Costa do marfim, Estados Unidos e Lituânia

Grupo C: Canadá, Japão, República Tcheca e Sérvia

Grupo D: Austrália, Brasil, Mali e Suécia


1ª Rodada – Quinta-feira (dia 26)

China 67 x 48 Lituânia, Mali 70 x 94 Suécia, Argentina 54 x 67 Espanha, Sérvia 79 x 63 Canadá, Japão 91 x 109 República Tcheca, Eslováquia 75 x 72 Coréia, Brasil 51 x 84 Austrália e Costa do Marfim 25 x 95 Estados Unidos.



2ª Rodada – Sexta-feira (dia 27)

Coréia 80 x 68 Argentina, Canadá 74 x 72 Japão, Estados Unidos 101 x 60 China, Suécia 76 x 67 Brasil, Austrália 80 x 65 Mali, Espanha 57 x 67 Eslováquia, Lituânia 84 x 33 Costa do Marfim (15h15) e República Tcheca 71 x 76 Sérvia (15h15).

Comentário: Meu Deus, já tá virando filme de terror acompanhar o Brasil nas competições da categoria de base. O pior é que apesar de tudo que temos passado em Sul-Americanos, Copas Américas e Mundiais e tc, nada é feito. A CBB não revê sua política. Os técnicos saem do país com uma cara-de-pau do tamanho do mundo, falando em "medalha de ouro" etc e tal; "essa geração é ótima"; "confio muito". Isso é cinismo, minha gente.

Pois a bola da vez é o juvenil, do técnico Borracha.

Em duas rodadas, duas derrotas.

Isso, porque segundo o treinador, até semana passada, o Brasil estava jogando "de igual para igual com as americanas."

Igualdade à parte, não bastasse o previsísível massacre para a Austrália na estréia (84-51), perdemos hoje para a Suécia, país que não figura nem no ranking feminino da FIBA, que conta com 65 nações.

Amanhã, frente à Mali, trigésima primeira no ranking da FIBA, e que se comportou bem melhor frente às australiana (80-65), Borracha tem a chance de supera o fracasso da já deprimente campanha da sub-21, de Tarallo, apesar da "confiança", da "ótima geração" e dos jogos "de igual pra igual" com as americanas.

Toma jeito, basquete brasileiro.




Geisa também vai para a Espanha

Pívot experimentada para el temible Uni Girona


La jugadora brasileña Geisa Oliveira se ha comprometido con el Don Piso Uni Girona para la temporada 2007/08.

El año pasado fue campeona de la Liga en Brasil con el Ourinhos, completando una estadística notable: en una media de 36 minutos de juego anotó 12 puntos por encuentro, junto con diez rebotes y 1,2 tapones, lo que definen perfectamente su perfil en la cancha.

Se trata de una jugadora muy atlética, con un buen lanzamiento de cuatro metros y con un buen olfato reboteador. Hace dos temporadas la completó en el equipo húngaro del Mizo Pecs, disputando la Euroliga y la pasada campaña jugó en las filas del Mann Filter Zaragoza consiguiendo el objetivo de salvar la categoría.

Sin embargo, Geisa Oliveira ya tenia experiencia en España, ya que en la temporada 2001/02 disputó la Liga Femenina con el Andalucía Aifos de Linares.

La brasileña es una pívot experimentada, ya que además de pertenecer a su selección nacional y actuar en Mundiales, ha jugado en países como Italia con el Bolzano, Hungría con el Mizo-Pecsi y también España con el Andalucía Tifos y Mann Filter.

Oliveira ha sido internacional con Brasil, con el que fue cuarta en el Mundial de Brasil´97, campeona del Campeonato de America en Brasil´00, Perú´01, y Ecuador´03.

Con la incorporación de la pívot Geisa Oliveira el Don Piso Uni Girona aumenta su plantilla a seis integrantes como son: Berta Siñol, Lenka Vetrovcova, Mari Moreno, Carla González y Villarubla por el conjunto que preside Llorenç Biergé.


Fonte: Prodep




Vaga de Janeth cai no colo de Micaela

A ala promete abrir mão de tudo para garantir a vaga do Brasil no Pré-Olímpico e cruzar o planeta em direção a Pequim em 2008.



A partir de agora, a seleção brasileira tem nova titular na posição de ala. A não ser que haja uma grande surpresa, a vaga que ficou aberta com a aposentadoria de Janeth vai cair no colo de Micaela. A ala de 28 anos já perdeu duas vezes a chance de disputar uma Olimpíada. Desta vez, não tem conversa.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, ela promete abrir mão de tudo para garantir a vaga do Brasil no Pré-Olímpico e cruzar o planeta em direção a Pequim em 2008. "Precisamos treinar muito, vai ser muito difícil, mas eu não admito ficar fora da Olimpíada de novo. Já fiquei fora de uma, me machuquei na outra, agora chega", afirmou Micaela, pouco após a derrota para os Estados Unidos na final do Pan, na noite de terça-feira (23).


Destaque da seleção brasileira, mesmo saindo do banco, ela dispensou o frio da Europa e está disposta até mesmo a abrir mão de uma possível transferência para a liga profissional americana. "Recebi uma proposta da Letônia, mas não quero ir para lá e ficar sentindo frio. Vou ficar em Ourinhos mesmo. Quero muito ir para a WNBA, mas no ano que vem é difícil. Se a gente não conseguir a vaga no Pré-Olímpico das Américas, tem a repescagem mundial. Depois, vêm as Olimpíadas, não dá tempo de jogar nos Estados Unidos", diz a jogadora, ciente do risco de perder o sonho por causa da idade.

Ao que parece, a liga americana já está de olho na brasileira. "Meu amigo me disse que tinha um cara da WNBA aqui no Rio me observando. Ele disse: "Joga bem, porque o cara está aí". Acho que joguei bem, fiquei satisfeita", avalia.

Na final contra os Estados Unidos, Micaela foi titular pela primeira vez na competição. Se dependesse dela, atuar ao lado de Janeth teria sido uma experiência mais constante. "Já podia ter sido assim antes, mas o Barbosa fez uma opção tática. É lógico que todo mundo quer ser titular, mas não dá para fazer cara feia. Eu não podia me abater. Entrei e correspondi", opina.

A troca de técnico não será problema para a ala. Ao contrário. O bom relacionamento com o novo treinador da seleção, Paulo Bassul, vem de longa data. "Confio muito no Bassul. Ele foi meu segundo técnico, me conhece desde os 14 anos. É ótimo treinador. Ele chega no ginásio com o treino todo pronto. Às vezes tem aquele dia que você está desmotivada, mas ele tem uns treinos ótimos, aí resolve", elogia.


Fonte: Gazeta do Povo
III Festival de Mini Basquetebol Feminino

C O N V I T E


Vimos pela presente convidar V.S. para participar do 3° FESTIVAL DE MINI BASQUETEBOL FEMININO DE 2007, o qual será realizado dia 11 de agosto(Sábado)a partir das 9:00 horas no SESC Consolação.

A idade limite máxima das atletas é de 12 (doze) anos, e que não sejam federadas.

Solicitamos ainda que a inscrição seja encaminhada para esta Federação via FAX:11-3263.0772 ou e-mail: eventos@fpb.com.br Atenção Paula., até o dia 11 de junho, impreterivelmente, juntamente com a relação nominal das atletas participantes, data de nascimento e nº do RG.
Favor solicitar a ficha de inscrição.

Atenciosamente,

DEPARTAMENTO DE EVENTOS
F.P.B.


DIRETORIA DOS INTERESSES TÉCNICOS

2 0 0 7

FESTIVAIS DE MINI BASQUETEBOL
SISTEMA DE DISPUTA


CAPÍTULO I - DAS FINALIDADES

Artigo 1° -
OS FESTIVAIS DE MINI BASQUETEBOL DE 2007 serão promovidos pela Federação Paulista de Basketball em conformidade com este Sistema de Disputa, tendo como finalidades principais:
a)despertar e estimular a prática desportiva, através de competição sadia e com fins educativos;
b)incentivar o respeito às regras, às companheiras, aos adversários e aos árbitros;
c)promover entre as entidades um intercâmbio desportivo.

CAPÍTULO II - DA CATEGORIA

Artigo 2° -
O Festival será realizado para atletas de até 12 (doze) anos completados no ano corrente (nascidos a partir de 1995), e que não sejam federados.

CAPÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO

Artigo 3° -
O Festival não apurará campeões.

Artigo 4° -
O Festival será sediado e realizado durante 01 (um) dia, sendo que cada equipe participante realizará o mínimo de 02 (duas) partidas.

Artigo 5° -
Dependendo da quantidade de inscritos, os jogos serão realizados em 02 (duas) quadras.

CAPÍTULO IV - DOS PARTICIPANTES

Artigo 6° -
A participação no FESTIVAL DE MINI BASQUETEBOL DE 2007 é aberta a clubes, escolinhas de basquetebol, colégios, associações e outros interessados.


CAPÍTULO V - DAS INSCRIÇÕES

Artigo 7° -
As inscrições das equipes devem ser feitas até dia 06 de agosto, através de ofício endereçado a F.P.B., via Fax (**11) 3263.0772 , ou e-mail. eventos@fpb.com.br e acompanhados da relação das atletas, data de nascimento e nº do RG . (FAVOR SOLICITAR A FICHA DE INSCRIÇÃO).

CAPÍTULO VI - DAS REGRAS

Artigo 8° -
Serão obedecidas as Regras Oficiais de Basquetebol, com as adaptações contidas neste anexo.

Artigo 9° -
O técnico da equipe deverá apresentar aos oficiais de mesa uma relação nominal com o número de cada atleta, apresentando também o R.G. destes, ou carteira escolar.

Artigo 10° -
A duração de cada partida será de 20 (vinte) minutos divididos em 02 (dois) quartos de 10 (dez) minutos, e intervalo entre um e outro de 03 (três) minutos.

Artigo 11° -
Havendo empate no período regulamentar, não haverá prorrogação.

Artigo 12° -
As equipes terão direito a apenas um Tempo Debitado por período e, caso necessário, um Tempo Debitado para cada Período Extra.

Artigo 13° -
O cronômetro de jogo será travado apenas durante os pedidos de Tempo Debitado, arremessos de lance(s)-livre(s) e, no último minuto de cada quarto, conforme as previsões das Regras Oficiais.

Parágrafo único -
O cronômetro de jogo será travado após cesta de campo apenas no último minuto do 2° Meio Tempo.
Artigo 14° -
As substituições serão realizadas com o jogo em andamento, porém sendo necessário que a atleta substituta se apresente à mesa de controle. Quando houver uma substituição, a atleta a ser substituída deve deixar a quadra antes da outra nela entrar.

CAPÍTULO VII - DAS DESPESAS

Artigo 15° -
As despesas de arbitragem estarão à cargo da F.P.B.

Artigo 16° -
As despesas com transporte estarão à cargo de cada equipe. Serão oferecidos lanche e medalha aos participantes.


CAPÍTULO VIII - DAS PENALIDADES E RECURSOS

Artigo 17° -
Toda e qualquer infração disciplinar e interpretação de regulamento, assim como os casos omissos serão decididos pelos Diretores da F.P.B. presentes, não cabendo recurso.

Artigo 18° -
Os protestos deverão ser encaminhados à F.P.B. por escrito e assinados pelo representante da entidade.


Fonte: FPB
Érika volta a ter excelente atuação na WNBA

Aproveitando os problemas físicos de Margo Dydek e Nykesha Sales, enfim, a brasileira Érika tem a chance de mostrar seu bom basquete na WNBA.

Ontem, Érika saiu do banco e foi fundamental na vitória do Sun sobre o New York, por 79 a 75.

Érika teve 16 pontos, 9 rebotes, 4 tocos, 1 assistência, 1 recuperação, em 27'.

O aproveitamento nos arremessos fo de 8 em 13.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

BRASIL PERDE NA ESTRÉIA DO MUNDIAL SUB-19 FEMININO

Bratislava / Eslováquia – Na abertura do 7º Campeonato Mundial Sub-19, que acontece em Bratislava, na Eslováquia, o Brasil perdeu para Austrália por 84 a 51 (47 a 24 no primeiro tempo). A cestinha da partida foi a australiana Cayla Francis com 20 pontos. As principais pontuadoras brasileiras foram Patrícia e Nádia, com 11 e 10 pontos, respectivamente. A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, volta à quadra nesta sexta-feira (10h45 de Brasília) para enfrentar a Suécia.



— O que fez a diferença no jogo foi o excelente aproveitamento nos três pontos das australianas. Elas acertaram 13 bolas em 19 tentativas. No primeiro tempo, não conseguimos acertar a marcação e não fomos bem ofensivamente. Na etapa final, fizemos uma boa partida. Marcamos forte e conseguimos jogar de igual para igual. O time mostrou que tem poder de reação e isso é importante para as próximas partidas. Vamos enfrentar a Suécia na segunda rodada, uma equipe que conta com jogadoras fortes fisicamente. Estou confiante numa boa atuação e acredito que vamos sair com um resultado positivo — comentou o técnico Norberto “Borracha” da Silva.



BRASIL (12 + 10 + 17 + 12 = 51)

Ângela (4pts), Tayene (0), Djane (4), Nádia (10 e 8 rebotes) e Clarissa (4). Entraram: Fabiana (2), Júlia (5), Danila (4), Ariani (7), Laylla (0), Patrícia (11) e Bruna (0). Técnico: Norberto “Borracha” Silva.



AUSTRÁLIA (22 + 27 + 18 + 17 = 84)

Hunt (2), Neuley (10), Francis (20), Ebzery (17) e Bishop (2). Entraram: Martin (9), Tolo (4), Kennedy (4), Lewis (6), Schatz (2), Manou (8) e Gaze (0). Técnico: Dean Kinsman.



TABELA DO CAMPEONATO MUNDIAL

Grupo A: Argentina, Coréia, Eslováquia e Espanha

Grupo B: China, Costa do marfim, Estados Unidos e Lituânia

Grupo C: Canadá, Japão, República Tcheca e Sérvia

Grupo D: Austrália, Brasil, Mali e Suécia



1ª Rodada – Quinta-feira (dia 26)

China 67 x 48 Lituânia, Mali 70 x 94 Suécia, Argentina 54 x 67 Espanha, Sérvia 79 x 63 Canadá, Japão 91 x 109 República Tcheca, Eslováquia 75 x 72 Coréia, Brasil 51 x 84 Austrália e Costa do Marfim 25 x 95 Estados Unidos.



2ª Rodada – Sexta-feira (dia 27)

Coréia x Argentina (8h30), Canadá (8h30), Estados Unidos x China (10h45), Suécia x Brasil (10h45), Austrália x Mali (13h), Espanha x Eslováquia (13h), Lituânia x Costa do Marfim (15h15) e República Tcheca x Sérvia (15h15).
Seleção Juvenil Femenina estréia com derrota para Austrália no Mundial: 84 x 51

A impressão de equilíbrio no jogo entre Brasil e Austrália, pelo Mundial Juvenil Feminino (Eslováquia) durou poucos minutos.

Logo, a força das australianas se impôs.

Com amplo domínio nos rebotes (51 contra 35 das brasileiras), um jogo coletivo, com mais assistências (14 contra 3!!!) e um aproveitamento muito superior nos arremessos de 3 pontos (13 acertados em 19 tentados pelas gringas, contra 1 certo em 10 tentados das brasileiras); a tarefa das australianas ficou mais fácil. O placar final foi 84 a 51.

A vantagem foi que Borracha rodou bastante o time, dando oportunidade às 12.

Os destaques canarinhos foram Patrícia Ferreira: 11 pontos e 4 rebotes, em apenas 15'; e Nádia Gomes: 10 pontos e 8 rebotes, em 23'.

Jogaram e marcaram:

Ariani (7 pontos), Ângela (4), Laylla (0), Júlia (5), Djane (4), Tayenne (0), Bruna (0), Fabiana (2 pontos e 5 rebotes), Clarissa (4 pontos e 4 rebotes) e Danila (4).

No outro jogo do Grupo C, a Suécia passou por Mali: 94-70.
Acompanhe o Brasil no Mundial Juvenil

http://www.slovakia2007.fiba.com/
Mouse

Temos jogadas, dizem que muitas, contra defesas individuais, pressionadas e por zona. E devem ser tão diferentes entre si ( o que honestamente jamais percebi...) que necessitam ser mudadas em pedidos de tempo. É tão notória tal situação técnico-tática, que qualquer adversário com um mínimo de presença de espírito se utiliza dessa deficiência para controlar o jogo. E quando o adversário é uma equipe americana, ai vira covardia.

Paulo Murilo

A renovação vai ser difícil, mas tem um lado positivo. Nas conversas com as jogadoras, é nítido o alívio pela troca de Barbosa por Paulo Bassul.

Rodrigo Alves

Nenhuma outra atleta tem o poder de decisão de Janeth no fim das partidas. Iziane é tímida e reclusa demais; as outras alas que agora surgem - Karen, Palmira e Micaela - carecem de fundamentos mais apurados e experiência internacional.

Fábio Balassiano

A mulher é negra e se chama Janeth, também chamada de a "Dama de Ferro", terceira pessoa da Santíssima Trindade do basquete feminino brasileiro, ao lado de Hortência e Paula.

Juca Kfouri


A parte dela (e talvez até mais), Janeth fez.

Quem lhe entregou uma placa com dizeres óbvios ("Janeth Arcain dos Santos: homenagem da Confederação Brasileira de Basquete à atleta que dedicou sua vida ao basquete e conquistou valiosos títulos para o Brasil.") é que está devendo.


André Kfouri

Os anos continuaram passando e a Janeth resistia, como se fosse uma testemunha da própria história. Ela foi a primeira brasileira a jogar na liga profissional feminina norte-americana. Ganhou o bronze em Sidney. Conduziu uma transição bem-sucedida de gerações na seleção - ao contrário do que ocorreu com o masculino pós-Oscar.

A cada competição, eu me perguntava, com um misto de espanto, incredulidade e orgulho: "mas ela ainda joga". Jogava, e como.


Luiz Raatz

Campeonato Paulista recomeça nesse sábado

Jogo n° 031U – AD SANTO ANDRÉ x DIVINO/COC/JUNDIAI
28 de julho (sábado), às 17h00

Jogo n° 034U – DIVINO/COC/JUNDIAI x UNISANTA/FUPES/CARINA/LSB
01 de agosto (quarta-feira), às 20h00

Jogo n°040U – DIVINO/COC/JUNDIAI X ATLETA CIDADÃO/SÃO JOSÉ BASKETBALL
05 de agosto (domingo), às 17h00

Jogo n° 041U – SÃO BERNARDO/METODISTA x UNIMAR/MARILAN-MARILIA
04 de agosto (sábado), às 16h00

Jogo n° 042U – DIVINO/COC/JUNDIAI x ECUS/SUZANO
10 de agosto (sexta-feira), às 20h00

Jogo n° 044U – AÇÚCAR COMETA/UNIMED/CATANDUVA x COLCHÕES CASTOR/FIO/UNIMED/OURINHOS
03 de agosto (sexta-feira), às 20h00

Jogo n° 045U – UNISANTA/FUPES/CARINA/LSB x UNIMAR/MARILAN-MARILIA
03 de agosto (sexta-feira), às 20h00

Jogo n° 051U – UNIARA/FUNDESPORT/ARARAQUARA x DIVINO/COC/JUNDIAI
08 de agosto (quarta-feira), às 20h00
Basquete Feminino Bom de Ibope

FESTA

A Globo festeja boas audiências com o Pan na terça. De manhã, o futsal deu 13 pontos, quase o dobro do horário. À tarde, a final do basquete feminino cravou 24 pontos, seis a mais do que o normal. À noite, o vôlei masculino marcou 32.

Fonte: Coluna de Daniel Castro, Ilustrada, Folha de São Paulo
Palmira confirmada no primeiro time do Olesa, que substituirá o Barcelona, na Liga Espanhola

La base brasileña Palmira Cristina Marçal seguirá transfiriendo al Olesa Espanyol de su calidad una temporada más. Así, la internacional dotará de sus grandes virtudes y peligrosidad a sus rivales desde el perímetro en la temporada 2007/08 en Liga Femenina.

Palmira tiene 23 años, procede del Ourinhos brasileño, recalando en su primera temporada en el extranjero con el Gospic croata donde disputó la fase final del campeonato croata, volviendo a su país con el FIB-SEMEL de Bauru, equipo con el que fue la mejor anotadora de la liga paulista, con una media de 24 puntos por partido antes de llegar a España con el conjunto de Lucas Mondelo.

Es campeona del sudamericano en Paraguay ´06, se vio obligada a despedirse del Mundial por un infortunio de lesión y esta temporada se proclamó con Brasil subcampeona de los juegos Pan Americanos al caer en la final ante Estados Unidos.

Palmira se convierte en una renovación de considerable calidad para un equipo cuyo objetivo primordial es mantenerse en la categoría, como ya hiciese la pasada campaña a un paso de conseguir el ascenso a división de honor quedando terceras en la fase, que a la postre les daría el ascenso de categoría.

La internacional promedió con el equipo catalán 11.77 puntos, 4.12 rebotes, 2.04 asistencias, 2.19 recuperaciones en 27 minutos disputados de media.

Además Palmira es una de las jugadoras que más faltas recibe con una media de 4.04 faltas recibidas, del mismo modo es la quinta mejor del su grupo en recuperaciones y la pasada temporada fue la que más aportación ofensiva ofreció de su equipo.

Por tanto la brasileña Palmira se une a la catalana Sandra Gallego, la croata Tina Lelas y la americana Le´coe Willingham.

Fonte: Prodep
WNBA durante o Pan: Iziane mantém excelente regularidade; Érika enfim consegue jogar 20 minutos


Enquanto o Pan se desenrolava, os jogos da WNBA seguiam.

Na sexta (20), as duas brasileiras da competição se encontraram. Em Connecticut, o Sun passou pelo Seattle. Iziane teve 10 pontos, 5 rebotes e 5 assistências, em 32'. Érika jogou 3 minutos. Após a partida, as duas assistiram à estréia da seleção brasileira e mandaram mensagem a Galvão Bueno, pedindo beijos de Hortência.

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No domingo (22), o Seattle passou pelo New York (75-77). Izizane foi a cestinha da partida, ao lado de Lauren Jackson. A brasileira teve 23 pontos, 5 rebotes, 2 assistências e 1 recuperação, em 38'. Izzy se destacou nos 3 pontos (5/7). Nos lances de 2 (3/4) e nos livres (2/2), também foi bem.

No mesmo dia, o Connecticut passou pelo Houston (81-79), mas Érika não jogou.

Na terça, o Seattle perdeu do Washington na prorrogação: 97-96. Iziane teev 16 pontos, 5 assistências, 2 rebotes e 1 recuperação, em 36'. Nessa partida, Lauren Jackson teve sua maior performance da carreira. Foram 47 pontos e 14 rebotes.

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Ainda na terça, o Connecticut teve a série de vitórias interrompidas pelo Detroit: 88-92. A brasileira teve, enfim, 22 minutos em quadra. Pegou 9 rebotes e deu 5 tocos. No ataque, a falta de ritmo foi mais notada, chegou a 9 pontos, mas com mau aporoveitamento nos chutes de 2 (4/10) e nos lances livres (1/3).


Os times das brasileiras tem campanhas idênticas (12 vitórias em 24 jogos), mas o Sun é terceiro no Leste; o Seattle é quarto no Oeste.

WNBA comemora título dos EUA e se despede de Janeth


Nova York (EUA) - Apesar de não ter vindo com suas principais jogadoras aos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, os EUA comemoraram bastante o título do torneio feminino de basquete da competição. Prova disso é que as atletas, mesmo atuando apenas na liga universitária do país, foram destaque no site oficial da WNBA, a liga profissional feminina.
Em notícia publicada pelo jornal USA Today e republicada na página principal da liga, a medalha de ouro no Pan do Rio é motivo de comemoração. A atuação mais lembrada pelo texto foi a de Mattee Ajavon, que anotou 27 pontos na vitória por 79 a 66 sobre as brasileiras – 24 deles nos dois últimos períodos.

Foi o sétimo título feminino dos EUA em Jogos Pan-americanos - o primeiro desde desde 1987, quando receberam o evento em Indianápolis e viram o time masculino perderem a final exatamente para o Brasil, comandando por Oscar Schmidt. Em 2003, as norte-americanas haviam perdido a decisão para as cubanas.

A nota do periódico local ainda destaca a despedida de Janeth, lembrada como atleta do Houston Comets na WNBA por quatro temporadas seguidas – as quatro, por sinal, com títulos conquistados ao final da temporada. O próprio texto lembra que ela se aposentou “após uma carreira de 21 anos de sucessos, como o título do Mundial de 94 e a medalha de prata nas Olimpíadas de 96, em Atlanta”.

Fonte: Gazeta Esportiva
51º Jogos Regionais de Osvaldo Cruz: Basquete Feminino de Ourinhos conquista medalha de ouro


A equipe de basquete feminino de Ourinhos, após brilhante atuação durante as duas partidas em que enfrentou a única adversária da competição, que foi a equipe de Presidente Prudente, conquistou a medalha de ouro nos 51º Jogos Regionais de Osvaldo Cruz, que tiveram início na segunda-feira, 16. Na primeira partida (18/07) Ourinhos venceu por uma diferença de quase 100 pontos (121 X 25) e no segundo e último jogo (19/07) venceu Prudente por 108 X 31, conquistando assim a medalha de ouro para nossa cidade e garantindo sua participação nos Jogos Abertos do Interior, que neste ano serão disputados na cidade de Praia Grande.



Mesmo desfalcado de várias atletas como Chuca, Micaela, Karen que estão disputando o Pan do Rio com a Seleção Brasileira e Tati e Iza que disputaram o Mundial Sub-21 na Rússia, além de Lígia contundida o time ourinhense não teve dificuldades para conquistar o título na modalidade livre. O técnico Urubatan Lopes Paccini que dirigiu a equipe já que o técnico Paulo Bassul está com a Seleção no Pan destacou a seriedade com que Ourinhos encarou a competição.



De acordo com o Secretário Municipal de Esportes e Recreação, Álvaro Fernando Saraiva, a delegação ourinhense, que participa com quase 400 atletas está firme no propósito de conquistar novas medalhas, em especial a de ouro, nas demais modalidades esportivas que está participando: Atletismo, Basquete, Vôlei, Vôlei de Praia, Futebol, Futsal, Malha, Bocha, Natação, Tênis de Mesa, Judô, Karatê Capoeira e Xadrez.




Clínica de basquete no COTP

O Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da cidade de São Paulo promoveu nas suas dependências no último sábado, 21, uma “Clínica de Basquete” para as garotas que integram as equipes do Centro Olímpico nas categorias mini (12 e 13 anos), mirim (14 anos) e infantil (15 anos). A iniciativa buscou a integração entre todas as categorias, além de aprimorar os fundamentos para a disputa dos Campeonatos Paulista e Estadual, que começam no dia 1° de agosto.

O evento contou com a presença das ex-jogadoras da seleção brasileira, Vânia e Vanira Hernandes, que se formaram no Clube da Cidade Vila Maria, zona norte da cidade. As ex-atletas são irmãs e trabalham para difundir a prática da modalidade, uma vez que são responsáveis por conduzirem um projeto social voltado para 200 crianças carentes de Sorocaba.

Na abertura do evento, as ex-jogadoras buscaram interagir com as atletas do COTP com mensagens de apoio. “Vocês sabem por que nós estamos aqui?”, perguntou Vânia. “Quem sabe ou quer, chega lá”, destacou Vanira.

A Clínica ministrada pela técnica das equipes de basquete, Vânia Paulette, contou com treinamentos de agilidade, condução de bola e arremessos. “As atletas participam efetivamente e sem “moleza”, afinal os campeonatos já vão começar”, afirmou a técnica.

Para Geraldo Barreiros, 53 anos, pai de Gabriela, 13 anos, que integra a categoria mini, o esporte tem sido muito importante na vida da sua família. Para ele eventos como este dão a oportunidade aos pais de prestigiarem as “futuras” atletas. “O aproveitamento dela melhorou 100% na escola. Minha filha está mais contente e disposta. Ela está aqui há dois anos e já foi campeã paulista pelo Centro Olímpico”, destacou o pai orgulhoso.

Gabriela é moradora de Embu das Artes e não falta em nenhum treinamento. Mesmo com as dificuldades enfrentadas, a garota não desiste. “Ela sai do colégio ao meio dia e vai pra casa correndo, porque às 14h ela já tem que estar treinando”, destacou Geraldo.




Unimed/SB é medalha de prata nos Jogos Regionais

A equipe de basquete feminino da Unimed representou Santa Bárbara d´Oeste na 51ª edição dos Jogos Regionais, em São Manuel, e conquistou a medalha de prata na categoria sub-21, resultado considerado bastante positivo pelo técnico Cléo de Almeida. Na primeira fase, as meninas barbarenses perderam na estréia para Jaú por 55 a 54 e na segunda rodada ganharam de Lençóis Paulista por 77 a 22. Na semifinal, derrotaram Santa Rita da Passa Quatro por 63 a 39. Na decisão do título, o time caiu novamente diante de Jaú pelo placar de 62 a 54. Com a segunda colocação na modalidade, a Unimed garantiu oito pontos para Santa Bárbara d´Oeste na classificação geral dos Jogos.
"Foi uma participação muito boa. Ao contrário da maioria das equipes, que disputam com jogadoras de 18 e 19 anos, nós levamos atletas na faixa etária de 16 e 17 anos. Essa diferença de idade acaba influenciando, mas, mesmo assim, nossas meninas foram muito guerreiras em todas as partidas. Elas não desistiram nunca. As circunstâncias que envolvem os Jogos Regionais são diferenciadas de outros campeonatos, pois os times jogam todos os dias, a definição do horário sai em cima da hora, a alimentação não é a mesma que os atletas estão acostumados, enfim, é bastante complicado. Tudo isso, porém, valoriza ainda mais a conquista da medalha de prata", comentou o técnico da Unimed/Santa Bárbara. Cléo acrescentou que "o que me deixa mais feliz e confiante é que nosso grupo de jogadoras tem muito potencial. Com certeza, é uma equipe para brigar diretamente por títulos durante dois, três anos."
Participaram da campanha em São Manuel as seguintes atletas: Luana (lateral), Gabi (lateral), Lilia (pivô), Dani (armadora), Índia (lateral), Géssica (armadora), Karla (pivô), Carol (pivô), Eliane (pivô), Larissa (lateral), Roberta (lateral) e Camila (pivô). Além da medalha de prata, a Unimed/Santa Bárbara também conseguiu a classificação para os Jogos Abertos do Interior, que serão realizados na Praia Grande, em outubro.
Durante o segundo semestre da temporada 2007, as equipes da Unimed participarão dos campeonatos organizados pela Associação Regional de Basquete (ARB) nas categorias sub-21, juvenil, infanto, mirim, pré-mirim e mini.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Bassul assume basquete feminino e acena com novidades

Por Camila Moreira

RIO DE JANEIRO (Reuters) -
As jogadoras da seleção feminina de basquete mal terão tempo de digerir a medalha de prata conquistada nos Jogos Pan-Americanos e já vão se preocupar com a convocação para o Pré-Olímpico.

Depois de 21 anos no comando da seleção brasileira em duas fases, o técnico Antonio Carlos Barbosa assumirá uma posição de coordenador na Confederação Brasileira de Basquete e passará a equipe para Paulo Bassul.

Assistente-técnico do Brasil de 1999 a 2004, o primeiro compromisso dele será fazer no final de julho a convocação da equipe que tentará uma vaga na Olimpíada de Pequim, em 2008. E apesar de não querer falar em renovação, ele avisa que haverá novidades.

"Não estou entrando com bandeira de renovação, mas com mentalidade de usar as 12 que estão melhores no momento da competição. Vocês vão ver várias coisas diferentes pela frente,"
disse Bassul depois de assistir à derrota do Brasil para os Estados Unidos por 79 a 66 na terça-feira.

Bassul terá cerca de um mês e meio para preparar a equipe para o Pré-Olímpico das Américas, de 26 a 30 de setembro no Chile. Ele evitou fazer análises sobre o desempenho da equipe no Pan, mas acredita que poderá solucionar dois problemas que ficaram evidentes na competição: o fato de haver somente uma armadora, Adrianinha, e as dificuldades das pivôs dentro do garrafão.

"Estou aqui como um observador para a frente, não para trás, e acho que tem um bom garrafão para a frente. E tem algumas armadoras natas para vir,"
disse ele, lembrando que a pivô Érika e a ala/armadora Iziane, que não jogaram no Rio, estão confirmadas na competição.

O primeiro desafio dele, entretanto, será convencer Adrianinha, um dos destaques da equipe no Pan, a jogar. Segundo ele, a atleta alegou motivos pessoais para ficar de fora do Pré-Olímpico.

"A questão da Adrianinha não considero fechada, e conversei com ela ontem. Existe uma possibilidade, mesmo que remota, para resolver a situação. Ela é uma jogadora fora de série que está no auge da carreira e não vou abrir mão fácil dela."

Bassul diz estar confiante em garantir a vaga, mas já havia admitido que as chances são pequenas porque os EUA irão com a equipe completa para o Pré-Olímpico das Américas.

Se não conseguir a vaga no Chile, o Brasil ainda terá mais uma chance no Pré-Olímpico Mundial, que acontece de 9 a 15 de julho de 2008. Os segundo, terceiro e quarto colocados na competição das Américas disputarão esse classificatório mundial, que terá 12 equipes e distribuirá cinco vagas.


Fonte: Reuters
BRASIL ESTRÉIA CONTRA AUSTRÁLIA NO MUNDIAL SUB-19 FEMININO


A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia nesta quinta-feira (15h15 de Brasília), contra a Austrália no 7º Campeonato Mundial Sub-19, que será disputado na Bratislava, na Eslováquia. O Brasil, que está no grupo “D”, terá ainda como adversários na primeira fase a Suécia (sexta, às 10h45) e Mali (sábado, às 8h30). As brasileiras estiveram presentes em quatro das seis edições anteriores e tiveram como melhores colocações o quarto lugar no Mundial do Brasil (1997) e o quinto na Coréia do Sul (1993). Brasil e Austrália se enfrentaram duas vezes e as australianas ganharam os dois confrontos.



— Depois do torneio na Espanha, fizemos mais amistosos contra os Estados Unidos aqui em Bratislava e jogamos de igual para igual com as americanas. O time vem numa crescente e as partidas internacionais foram muito importantes para as atletas assimilarem o jogo de contato das adversárias, que é o que mais sentimos nas competições. Temos uma boa equipe, que se equivale técnica e taticamente às outras seleções. A diferença está na estrutura física. As americanas e australianas, principalmente, são muito fortes fisicamente. As pivôs da Austrália já são titulares na categoria Sub-21. Acredito que para sair com um resultado positivo será preciso revezar bastante o time para não sobrecarregar as atletas — comentou o técnico Norberto “Borracha” Silva.



De acordo com o regulamento do Mundial, na primeira fase, as seleções jogam entre si nos seus respectivos grupos. As três primeiras colocadas dos grupos “A” e “B” formam o grupo “E” e se enfrentam nas oitavas-de-final. O mesmo vale para os grupos “C” e “D”, que vão compor o grupo “F”. Somados os pontos das duas fases, passam às quartas-de-final os quatro primeiros de “E” e “F”. Os confrontos das quartas-de-final são: E1 x F4, E2 x F3, E3 x F2 e E4 x F1. Os vencedores se classificam para a semifinal e final.



BRASIL

4. Ângela; 5. Ariani; 6. Laylla; 7. Júlia; 8. Djane; 9. Patrícia; 10. Tayene; 11. Bruna; 12. Fabiana; 13. Nádia; 14. Clarissa; 15. Danila. Técnico: Norberto “Borracha” Silva.



AUSTRÁLIA

4. Bishop; 5. Ebzery; 6. Francis; 7. Gaze; 8. Hunt; 9. Kennedy; 10. Lewis; 11. Manou; 12. Martin; 13. Newley; 14. Schatz; 15. Tolo. Técnico: Dean Kinsman.



TABELA DO CAMPEONATO MUNDIAL

Grupo A: Argentina, Coréia, Eslováquia e Espanha

Grupo B: China, Costa do marfim, Estados Unidos e Lituânia

Grupo C: Canadá, Japão, República Tcheca e Sérvia

Grupo D: Austrália, Brasil, Mali e Suécia



1ª Rodada – Quinta-feira (dia 26)

China x Lituânia (8h30), Mali x Suécia (8h30), Argentina x Espanha (10h45), Sérvia x Canadá (10h45), Japão x República Tcheca (13h), Eslováquia x Coréia (13h), Brasil x Austrália (15h15) e Costa do Marfim x Estados Unidos (15h15).



2ª Rodada – Sexta-feira (dia 27)

Coréia x Argentina (8h30), Canadá (8h30), Estados Unidos x China (10h45), Suécia x Brasil (10h45), Austrália x Mali (13h), Espanha x Eslováquia (13h), Lituânia x Costa do Marfim (15h15) e República Tcheca x Sérvia (15h15).



3ª Rodada – Sábado (dia 28)

Coréia x Espanha (8h30), Mali x Brasil (8h30), Austrália x Suécia (10h45), China x Costa do Marfim (10h45), Argentina x Eslováquia (13h), República Tcheca x Canadá (13h), Sérvia x Japão (15h15) e Estados Unidos x Lituânia (15h15).

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ENTREVISTA
JANETH ARCAIN


Só quero dar folga às minhas mãos

Ala deixa as quadras às lágrimas e diz que esteve no lugar certo, na hora certa


EDGARD ALVES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO


DONA RITA, a costureira, prometera que não iria chorar. E não chorou. Ao soar o sinal marcando o fim da partida, com o Brasil derrotado, ela se manteve lá, na torcida, firme, acenando para a filha, a qual incentivou a jogar o esporte da bola laranja. Na quadra, Janeth dos Santos Arcain, 38, em lágrimas, encerrava sua história na seleção. E também nas quadras de basquete, em que deu seus primeiros passos há 24 anos, em SP.



Em 1983, a menina Janeth assistiu a um Mundial feminino de basquete realizado no Ibirapuera e se apaixonou. "Percebi que o basquete era um esporte de desafios, emoções e metas", afirmou ela, que decidiu trocar o vôlei do Corinthians, onde atuava como ponta ou meio, pelo novo esporte. E começou a se dedicar ao basquete em Catanduva, no interior paulista, levada pela mãe e por uma professora. Mas, após quatro Olimpíadas, cinco Mundiais e 21 anos em quadra com a camisa do Brasil, ela cansou da rotina dos treinos. Principal atleta do país na modalidade após Paula e Hortência, agora, com 38 anos, Janeth quer aproveitar para dormir até mais tarde, ver filmes, comentar jogos para a TV e tocar seu projeto social. E resumiu sua carreira no microfone da Arena Multiuso, após o Brasil perder para os EUA e ficar com a prata no Pan: "Se chorei ou sorri, o importante é que emoções eu vivi".



FOLHA - Qual o significado do basquete na sua vida?
JANETH ARCAIN - É o meu tudo. Quando falo isso, é porque é o que mais gosto de fazer. Jogar basquete vai além de desafios, é um esporte majestoso, cheio de novidades e de superação. No basquete fazemos amigos, criamos responsabilidades, aprendemos a respeitar o próximo. E é o esporte para o qual me dediquei com amor.

FOLHA - A decisão de encerrar a carreira foi complicada?
JANETH - Não diria que foi fácil, mas foi segura, onde vários fatores ajudaram para que isso um dia acontecesse.

FOLHA - Nesse caso, o Pan no Rio de Janeiro veio em boa hora?
JANETH - Se eu falar que tinha planejado encerrar a minha carreira no Pan estaria mentindo, pois tinha a intenção de jogar no Rio de Janeiro, voltar para disputar a segunda fase na WNBA [liga feminina profissional norte-americana] e então encerrar a carreira lá. Como não foi possível, percebi que o Pan seria o momento ideal.

FOLHA - Qual a sua mensagem para as atletas novatas?
JANETH - Que elas sigam acreditando que o Brasil pode melhorar a quarta posição [do último Mundial] no ranking da Fiba [Federação Internacional de Basquete]. E que sejam muito unidas para que isso aconteça rápido, porque têm potencial.

FOLHA - Qual a principal lição nesses 24 anos de carreira?
JANETH - Aprendi muito a equilibrar os lados emocional e racional. E percebi que, com muito trabalho e dedicação, sempre estou na hora certa, no momento certo, no lugar certo e com as pessoas certas.

FOLHA - O que faltou para o ouro olímpico? Não deu ou a chance foi desperdiçada?
JANETH - Realmente esse era um dos meus grandes sonhos, não o maior, mas infelizmente tivemos as oportunidades e não soubemos aproveitá-las, talvez o ouro olímpico fosse sonhar alto demais, e espero que essa nova geração saiba alcançar.

FOLHA - O que significou vestir a camisa da seleção?
JANETH - Uma grande realização profissional e pessoal. Para toda atleta, defender a nação não tem preço. Por isso, abri mão de alguns anos na WNBA.

FOLHA - Quais os momentos que mais marcaram?
JANETH - A prata na Olimpíada de Atlanta, em 1996, foi muito importante. Tem o título mundial na Austrália, em 1994, e o tetra na WNBA [1997, 1998, 1999 e 2000], pelo Houston.

FOLHA - Seleção, WNBA e torneios nacionais. Qual deles deixará mais saudades?
JANETH - A seleção brasileira, pois foi ela quem me projetou para o reconhecimento nacional e internacional.

FOLHA - Hoje, mais madura, você repetiria tudo de novo?
JANETH - Sim, sem pensar duas vezes. E seria com o mesmo amor, carinho e sentimento pelo basquete.

FOLHA - De fora, como você vê as chances do Brasil no Pré-Olímpico [no Chile, em setembro, que vale uma vaga para Pequim-2008]?
JANETH - Tenho certeza de que vamos conseguir uma vaga, seja na primeira fase seja na segunda, pois eu acredito muito nesse grupo e no potencial de nossas jogadoras.

FOLHA - O que é o Centro de Formação Esportiva Janeth Arcain?
JANETH - É um programa social, sem fins lucrativos, que visa tirar crianças e jovens de 7 a 15 anos da ociosidade, proporcionando integração, respeito, disciplina e amor à prática esportiva. Para um jovem entrar lá [em Santo André], é preciso estar matriculado no ensino fundamental ou médio.

FOLHA - Vai vestir camisola ou tem novos desafios?
JANETH - Eu tenho outros desafios. Pretendo continuar no meio esportivo, como diretora, técnica, comentarista ou até mesmo em marketing esportivo, mas, antes de tudo isso, agora só quero dar folga para os meus pés e as minhas mãos.

FOLHA - Casamento? Filhos?
JANETH - Hoje eu diria que não, mas vou ter mais tempo agora para aproveitar.

Frases

"Naquele Pan de Cuba, em 1991, eu era muito nova. No Mundial de 94, tive de decidir bola com Paula e Hortência. Na WNBA, abri as portas para outras meninas."

"Nunca pude dormir muito tarde, mas agora vou querer assistir a filme da sessão coruja. Estou de férias. Quero ficar de pernas para o ar, sem fazer nada. Comer pipoca o dia todo, coisas que a rotina não deixava. Agora só sei que não vou malhar mais nem vou correr"

EUA retornam ao topo do pódio depois de 20 anos

Formada por novatas universitárias, equipe americana consolida triunfo no último período, quando fez 30 a 13

Armadora rival, que tinha média de 7 pontos por jogo, anota 27, e brasileira brinca dizendo que seria preciso um machado para pará-la


DO ENVIADO AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO

Os dez minutos finais custaram a medalha de ouro do Pan à seleção feminina de basquete.
Os EUA venceram a decisão, ontem à tarde, por 79 a 66 e recuperaram o topo do pódio nos Jogos, que não atingiam desde Indianápolis-1987.
O revés expõe a má fase do basquete brasileiro. Mesmo com ausências de duas titulares no Pan -a ala Iziane e a pivô Érika, na liga dos EUA-, o Brasil acabou superado por um time de novatas universitárias, sem experiência internacional.
Em setembro, a seleção disputará o Pré-Olímpico das Américas, no Chile, com apenas uma vaga em jogo e os EUA com sua equipe principal.
No masculino, ausente da Olimpíada desde Atlanta-96, o desafio é a passagem para Pequim-08. No Pan, o time é o atual bicampeão diante de rivais sem a força máxima.
Ontem, o Brasil equilibrou até o início do último quarto, em que tinha vantagem de 53 a 49. Mas os EUA marcaram 30 a 13 na parcial, selando o ouro.
O destaque foi a armadora Mattee Ajavon, 21, com 27 pontos. A jogadora, que atua pela Rutgers University, de Nova Jersey, converteu 61% dos arremessos (11 dos 18 tentados). Pelo Brasil, a cestinha foi Micaela, com 21 pontos.
"A equipe americana fez uma partida perfeita. No último período, marcou 30 pontos, inclusive fez duas cestas de três pontos com o cronômetro zerado", disse o técnico Antonio Carlos Barbosa, que se despediu da seleção após 21 anos não consecutivos no comando.
Ele optou por Micaela no lugar de Karen para o início da decisão, mantendo as demais titulares (Adrianinha, Janeth, Êga e Kelly). O primeiro quarto foi equilibrado e terminou com vantagem do Brasil por um ponto (19 a 18). Na seqüência, o Brasil abriu cinco pontos (30 a 25) e Barbosa optou pelo revezamento de jogadoras. Janeth, a mais experiente, tinha 9 pontos e uma falta. Foi substituída por Karen. Mamá rendeu Êga.
Algumas bolas desperdiçadas pelas brasileiras permitiram o equilíbrio: Brasil 34 a 33, quando os times foram para o intervalo. No início do segundo tempo, o panorama seguiu até que duas cestas de três pontos fizeram a diferença. O Brasil terminou o quarto com 53 a 49.
Bolas fáceis desperdiçadas fizeram a diferença no último quarto, após empate em 55 pontos. As norte-americanas, com média de 20,5 anos, aproveitaram os erros brasileiros e abriram vantagem.
"A número 6 [Ajavon] tinha média de 7 pontos por jogo. Fez 27 na final. Acertou bola de todo jeito. Para pará-la, só com um machado na mão para quebrar as mãos e as pernas", disse a ala Micaela, rindo.
O Brasil só acertou 41% dos arremessos. Janeth converteu apenas 29% das bolas. Até nos lances livres, esteve irregular, com 60% de eficiência.

[+]FRUTO:

RIVAL DIZ QUE EQUIPE VEM DE PROJETO


A técnica dos EUA jogou ao lado e contra a brasileira. Foi colega de Houston Comets e rival nas semifinais do Mundial-94, em que o Brasil bateu as favoritas americanas, conquistando o título na seqüência. Elogiou ala e disse que suas comandadas saíram de um projeto da federação do país. "Elas estão acostumadas com situações de pressão. Não fiquei surpresa [com o ouro]", afirmou a treinadora.


PAULA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Esporte, estudo e medalha


Já que nós gostamos tanto de imitar os EUA, por que não copiamos o modelo de esporte universitário deles?

O BASQUETE feminino neste Pan era uma incógnita para todos nós. Quem poderia levar o ouro? Brasil e EUA desfalcados, Cuba com sua equipe tradicional. A única certeza que eu tinha era que estaríamos no pódio.
Cuba mostrou que continua vivendo muitas alternâncias no equilíbrio emocional, e os EUA, apesar de estarem com o time universitário, mostraram que têm o basquete forte como sempre, porque fazem trabalho de base sério, e o pilar está nas universidades.
E, na equipe brasileira, será que temos jogadoras fazendo a faculdade? Esta é uma curiosidade que tenho. Que se estende para toda a delegação brasileira. Se fizéssemos uma pesquisa na Vila do Pan, teríamos uma surpresa agradável? Qual o nível escolar de nossos atletas? Esta é uma questão que não tem sido discutida pelos dirigentes.
A culpa não pode ser só dos atletas. Técnicos e dirigentes têm de estar no bolo. A mentalidade tem que ser outra. Por que não discutir a carga de treino aliada ao currículo escolar?
Depois que os atletas se tornaram profissionais, muita coisa mudou nos esportes ditos amadores. Os treinos passaram a ser diários e em dois períodos. A exigência física é extenuante, mas a intelectual ficou esquecida.
Este Pan está mostrando nossos novos ídolos de todas as modalidades. Quantos atletas não foram vistos pelos jovens e que irão seguir seu exemplo? Isso é o que preocupa. Ser exemplo de atleta simplesmente não basta. A qualificação de nossos esportistas irá fazer com que o Brasil seja mais forte ainda. Teremos seres pensantes. Sendo assim, poderíamos fazer muito mais do que temos feito.
Fica aí uma reflexão para um país que gosta tanto de copiar os americanos. Que tal se a gente pensar em ser como eles no esporte universitário também? Os EUA mereceram o ouro.



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PAULA, 45, é ex-jogadora de basquete e campeã mundial em 1994

Fonte: Folha de São Paulo

"O dia passou muito rápido", afirma Janeth

Giancarlo Giampietro
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro


As últimas horas de Janeth, 38, como jogadora de basquete passaram rapidamente. Nesta terça-feira, a atleta viu os 24 anos de sua carreira em flashes por pouco mais de seis horas.

"O dia passou mais rápido que o normal", afirmou a jogadora, que marcou 14 pontos e pegou sete rebotes na derrota para os Estados Unidos, por 79 a 66, na Arena Multiuso do Pan. "Mas aproveitei o momento. A história que passou não foi só a de hoje, mas desde quando iniciei minha trajetória."


A ala acordou tarde em seu apartamento na Vila Pan-Americana. Ela dorme sozinha em seu quarto, em privilégio decidido pelas companheiras de equipe da seleção. Para não se incomodar pela manhã, colocou um cobertor na janela para deixar tudo bem escuro.

"Tomei café da manhã apenas às 11 h, aí nem almocei. Então fomos para uma reunião para assistir a alguns tapes dos Estados Unidos. Depois foi hora de fazer um tratamento na bolha [no pé esquerdo], que hoje piorou. Está em carne viva", afirmou.

Agora, já como ex-atleta, Janeth quer em primeiro momento "uma vida sedentária", sem nenhum pudor.

"Não sou de dormir tarde. Mas agora vamos ver se eu não pego uma sessão coruja. Quero me dedicar às pequenas coisas mesmo. Tirar férias, de perna para o alto, ficar o dia inteiro comendo pipoca. As coisas bem simples que a rotina não deixava. Só não vou correr nem malhar mais, pelo menos por enquanto", disse.

A veterana começou no basquete em 1983, assistindo ao Mundial em São Paulo. A emoção do campeonato a fez deixar o vôlei para trás. "Quando comecei no esporte, fui jogadora de vôlei no Corinthians, pois lá não tinha basquete, e eu era até boa nisso, pois saltava bastante e era alta. Mas me decidi a mudar de modalidade mesmo quando vi o Mundial de 1983 em São Paulo, aí vi que queria mesmo o basquete. Foi quando minha mãe me levou para Catanduva e comecei a treinar."

Foi acelerada a adaptação da paulista de Carapicuíba à bola laranja e às cestas. Em 1986, ela já estreava na seleção brasileira, da qual é a maior vencedora da história. Conquistou o Mundial de 1994, as medalhas olímpicas de prata em Atlanta-1996 e de bronze em Sydney-2000. Ela tem o ouro pan-americano de Havana-1991 e ainda mais cinco títulos sul-americanos.

"Foram vários momentos, mas lembro especialmente do Pan de Cuba, em que eu era muito nova e entrava em uma geração tão vencedora. Depois teve o título do Mundial em 1994, que me fortaleceu muito como atleta e pessoa. E também os títulos na WNBA, quando estava sozinha em outro país e segurei uma barra que ajudou a abrir as portas paras as outras meninas", afirmou.

Ela conquistou quatro títulos da liga profissional norte-americana, pelo Houston Comets, onde foi companheira da técnica da seleção dos Estados Unidos, Dawn Staley, campeã no Rio de Janeiro. "Acho que o basquete todo perde uma grande jogadora, que foi exemplo para muitas", disse.

"É mais parar. Quando comecei, nem pensava muito em nada. Ficava o dia inteiro treinando. E hoje já não dá mais para fazer isso, não?", completou.

"EMOÇÕES" E HOMENAGEM


Depois de deixar o pódio com a medalha de prata, já restabelecida da emoção logo ao final da partida, a ala Janeth falou ao público presente à Arena Multiuso.

"Obrigado pelo carinho, mas só posso dizer que a vida continua", afirmou.

Ela então resolveu cantar um trecho do hit "Emoções", de Roberto Carlos, como mensagem final. "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".

No pódio, as jogadoras da seleção usaram camisetas em homenagem à veterana. Cada uma tinha imagem e palavra distintas que completavam a frase "Janeth é...". Algumas delas: sucesso, coragem, seriedade, exemplo, superação, disciplina, garra e vitória.

Após o tempo de descanso, Janeth afirmou que pretende voltar ao esporte, mas em outra função. Está em dúvida entre ser técnica, dirigente ou comentarista, função que desempenhou neste semestre. "Ou talvez não faça nada disso, tem de ver se vou gostar."

Lembranças de Havana - e do Beijoqueiro

A aposentadoria de Janeth das quadras reuniu duas personalidades bastante distintas. Ainda na quadra, após a cerimônia de apresentação, ela foi cumprimentada pelo filho do líder cubano Fidel Castro, Antonio Carlos Castro Del Soto Valle. Desde o Pan de Winnipeg-1999, ele é o ortopedista da seleção de beisebol do país caribenho. Também apóia o time feminino de basquete, que ficou com o bronze no Rio.


“Ele se aproximou de mim [na cerimônia de premiação] e disse ‘parabéns pela brilhante carreira’”, afirmou a jogadora. “Foi um momento que me ajudou a reviver o Pan de Havana-1991.”



Nos Jogos na capital cubana, Janeth, ainda coadjuvante de Paula e Hortência, ganhou a medalha de ouro, derrotando time local na decisão. Fidel ficou encantado com as brasileiras.



Depois, no meio da coletiva de imprensa, a agora ex-jogadora foi abordada pelo folclórico José Alves de Moura, o Beijoqueiro. Ele furou o esquema de segurança da Arena Multiuso, entregou um ramalhete de flores a Janeth e a beijou.



Janeth é agora mais uma celebridade na longa lista de ‘ataques’ do Beijoqueiro: Frank Sinatra, Zico, Figueiredo, Roberto Carlos, o papa João Paulo II, Nelson Mandela e Marta Suplicy foram outros.

Fonte: UOL


Brasileiras se conformam com o vice

Marta Teixeira, enviada especial

Rio de Janeiro (RJ) - Ainda não foi nesta edição que a seleção brasileria feminina de basquete conseguiu o título dos Jogos Pan-americanos. Na tarde de terça-feira, o time comandado pelo técnico Antonio Carlos Barbosa foi superado pelos Estados Unidos na final dos Jogos Pan-americanos do Rio e teve de se contentar com mais um vice.
Apesar de tristes por não terem atingido o objetivo inicial, marcar a despedida da ala Janeth e de Barbosa com uma medalha de ouro, as jogadoras da seleção ficaram contentes pelo resultado obtido. "A gente está com a prata, que é honrosa também", afirma a pivô Kelly, que marcou seis pontos e pegou cinco rebotes na decisão.

Cestinha da equipe com 21 pontos, a ala Micaela também se conformou. "A prata valeu. A gente queria mais, mas a equipe está de parabéns". O Brasil encerrou sua campanha no Pan-americano com quatro vitórias e uma derrota. Marcou 391 pontos e sofreu 315.

Campeã mundial em 94 e pan-americana em 91, Janeth confessou um certo sentimento de frustração com a derrota, mas preferiu minimizar. "Pior se não tivesse vindo nenhuma (medalha)".

No final do jogo, que em meio à festa e às homenagens a Janeth foi marcado por uma sonora vaia ao ministro dos Esportes, Orlando Silva, durante a cerimônia de medalhas, a ala incentivou as companheiras. "Valeu, mas não era para ser nosso (o título)".

De Santo Domingo-2003 para o Rio, a seleção feminina subiu uma posição no pódio.

Ídolos comentam despedida de Janeth


Marta Teixeira, enviada especial

Rio de Janeiro (RJ) - “Se tivesse o dom para congelar o tempo faria isso”. Com esta frase, a ex-jogadora e técnica de basquete Maria Helena Cardoso define a sensação sobre o final da carreira da ala Janeth na seleção brasileira feminina de basquete. Nesta terça-feira, Janeth fez seu último jogo vestindo a camisa amarela, conquistando a prata nos Jogos Pan-americanos do Rio. Esta é sua terceira medalha pan-americana. Ela foi campeã em Havana-91 e prata em Indianápolis-87 e no Rio-2007.
Janeth é apontada por Maria Helena como um exemplo. “Ela sempre jogou com amor. Aprendeu com a geração de Paula e Hortência e é uma pessoa muito importante no basquete”.

A ex-jogadora Paula destaca a delicadeza do momento. “Este é um dos momentos mais difíceis na vida de um atleta, mas ela está fazendo a coisa certa. Poucos atletas sabem reconhecer este momento”.

Para Paula, a renovação na modalidade é um fato inevitável e a partir de agora é esperar o início da próxima etapa. “O que a gente tem de ter é paciência. Talvez o time que chega consiga manter o Brasil entre os quatro primeiros, talvez não”.

Analisando a performance da nova seleção nos Jogos Pan-americanos do Rio, Paula demonstra certo otimismo. “A gente vê atletas que eram coadjuvantes que passaram a ser principais”, diz, lembrando da participação de Adrianinha, e Kelly.

As mais jovens do grupo também receberam elogios da experiente jogadora, campeã mundial em 94, medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta-96 e campeã pan-americana em Havana-91, destaca a importância do papel que a ala Iziane e a pivô Érika poderão ter. As duas não participaram do Pan do Rio porque estão disputando a temporada da WNBA.

Na despedida de Janeth, sobraram elogios até das adversárias. A técnica dos Estados Unidos, Dawn Stanley lembrou do tempo que atuou ao lado de Janeth no Houston Comets. "Janeth é uma grande jogadora. Será uma grande perda para o basquete feminino e não apenas para o Brasil. Ela era uma ótima companheira e sabia como jogar".

Barbosa se despede sem arrependimentos
Marta Teixeira, enviada especial

Rio de Janeiro (RJ) - O técnico Antonio Carlos Barbosa disse adeus ao comando da seleção brasileira feminina de basquete nesta terça-feira com a medalha de prata do torneio nos Jogos Pan-americanos do Rio. Fechando um ciclo de 21 anos, o treinador deixa o grupo sem arrependimentos e com uma longa lista de conquistas.
Responsável pelo lançamento de várias jogadoras no grupo, entre elas a armadora Paula e toda uma geração de pivôs, ele sai já sentindo saudades das atletas que deixa para trás. Algumas delas com ele há 11 anos.

Apesar da saudade, Barbosa reconhece que o momento é de renovação. “Às vezes, você fica tanto tempo em um lugar que não percebe que as coisas podem andar melhor sem você. Chegou a hora de outros assumirem. É hora de renovação”.

Lançada na seleção adulta ainda adolescente, Paula reconhece a importância da passagem de Barbosa pelo comando do grupo. “Ele contribuiu e muito para nossa geração”, elogia. “Foi o cara que teve peito de renovar. Começou jovem e tem história no basquete. Ele merece tudo que está vivendo”.

Barbosa será substituído por seu ex-auxiliar técnico, Paulo Bassul. Olhando o grupo que deixa para trás e a saída da ala Janeth, que também fez sua última atuação com a seleção nesta tarde, o treinador aposta em uma nova fase no basquete nacional.

Para ele, ao invés de talentos isolados, o Brasil encontrará sua força no trabalho coletivo, um sistema que já mostrou resultado em competições anteriores. “A Janeth só participava de grandes competições como Olimpíadas e Mundiais. Assim, estas outras tinham que assumir. Este é um grupo harmonioso, que está rendendo muito bem. Vamos ter uma equipe não com uma estrela, mas com todas brilhando”.

Lembrando do passado de conquistas da seleção brasileira, campeã mundial na Austrália-94 com Paula, Hortência e Janeth, Barbosa ressalta que é preciso dar tempo para colher os melhores resultados. “Paula e Hortência começaram em 76 e levaram 15 anos para chegar a um grande título”.

Sob o comando de Barbosa, a seleção brasileira foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, quarta colocada em Atenas-2004, medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Caracas-83 e Santo Domingo-2003, campeã do Pré-olímpico de Culiacán-2003 e conquistou sete títulos sul-americanos.

É mais difícil parar, garante Janeth

Marta Teixeira, enviada especial

Rio de Janeiro (RJ) - Depois de duas décadas de compromisso com a seleção brasileira feminina de basquete, a ala Janeth Arcain pôs um ponto final nesta história. Na tarde desta terça-feira, na decisão dos Jogos Pan-americanos do Rio, ela encerrou sua carreira com a camisa da seleção. "Minha vida é um livro, simplesmente coloquei um ponto e agora continuo uma nova página", disse a jogadora ao público no encerramento do confronto contra os Estados Unidos, no qual o Brasil foi superado, ficando com a medalha de prata.
Para provar sua posição, Janeth arriscou uma performance musical cantando Roberto Carlos. “Se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi”.

Olhando sua última conquista com a seleção brasileira, a ala valorizou o desempenho no Pan. "A medalha de prata é valiosa e a gente fica lisonjeada por fazer parte deste grupo", garantiu, elogiando as companheiras. Em sua despedida da seleção, Janeth afirma ter revivido todas as boas lembranças que acumulou durante a carreira. Dona de um título mundial (Austrália-94), uma prata (Atlanta-96) e um bronze (Sydney-2000) olímpicos, ela marcou a transição entre a geração Paula e Hortência e a atual.

"Estamos entre as cinco melhores do mundo e devemos tudo a ela, Paula e Hortência", afirmou a armadora Adrianinha, que falou em nome das companheiras na despedida da atleta. Médica nos sonhos maternos, Janeth começou no esporte, praticando vôlei no Corinthians.

Depois de assistir aos jogos do Mundial de 1983, em São Paulo, veio a decisão e a mudança de modalidade. “Disse ao meu técnico que ia praticar basquete: que é um esporte de emoção grande, de desafio, com metas e que me faz querer superar meus limites”, lembra. O treinador bem que avisou: “O que tem é muita política”. Mas sem entender, a menina de 13 anos quis arriscar. O início foi sob a supervisão do técnico Edson Ferretto e de Vilma, em Catanduva (SP).

O então esporte para homens passou a dominar sua vida e ela foi construindo sua história dentro dele. “O basquete feminino evoluiu muito, conseguimos quebrar a barreira que era um esporte só para homens. Hoje, vejo uma emoção grande no basquete feminino e depois de 91 sempre estivemos entre as quatro melhores do mundo”, lembra orgulhosa e otimista. “O basquete está melhorando e hoje eu pude jogar em uma quadra que nem faz o joelho doer”.

Olhando o que vivenciou, Janeth afirma não ter arrependimentos. “Eu faria tudo de novo”, diz, querendo ser lembrada como uma atleta que sempre se dedicou, “que não é de falar muito, mas gosta de fazer, e por tudo o que fez pelo basquete brasileiro”. Para ela, parar é mais difícil do que foi o início da carreira.

A princípio, seus projetos estão definidos. Ela pretende ser dirigente, técnica e comentarista, atividade esta que já começou a exercer. “Mas isto é de momento. Não sei se vai continuar assim”.

No dia-a-dia, sua grande ambição é esquecer a ditadura do relógio e poder dormir tarde. “Ter o privilégio de assistir à ‘Sessão Coruja’”, brinca. “Tirar férias e ficar de pernas para o alto sem fazer nada”.

O compromisso com o Centro de Treinamento criado em 2005 e que leva seu nome também segue firme. “Meu programa social é um relaxamento tremendo”, diz animada com a iniciativa que atende meninos e meninas até 15 anos, em Santo André (SP).

Fora isso, Janeth só quer saber de aproveitar a vida. “Só não vou malhar mais. Não vou mais para a academia, não vou mais correr”, promete.

Fonte: Gazeta Esportiva