A armadora da seleção argentina Marcela Paoletta, 28 anos, é a entrevistada da semana no site da FIBA.
A matéria me surpreendeu bastante ao mostrar uma jogadora bem distante da glamourosa imagem de atleta de alto nível.
Paoletta revela dividir seu tempo com dificuldade: trabalha em uma loja de materias esportivos das 9 da manhã às 06 da tarde. À noite, estuda relações trabalhistas. Entre essa rotina, confessa: "É difícil treinar. Duas vezes por ano, tenho vontade de gritar: 'Pára, por favor!".
Na seleção desde 1996, com mais de 20 torneios disputados, até 2006 Paoletta só começou a receber uma ajuda de custo da seleção a partir desse ano. A bolsa mensal, paga pelo governo, é de cerca de 370 pesos (205 reais). "É alguma coisa, mas não é suficiente. Ainda mais se você considerar que um par de tênis custa mais que isso" diz ela.
A argentina promete fazer esforço para chegar a Pequim, sabe que será difícil e por isso aponta o Pré-Olímpico Mundial como sua última competição pela seleção. "Vou priorizar o estudo e o trabalho".
No Pré-Olímpico do Chile, Paoletta encerrou a competição com médias de 9 pontos, 4,4 rebotes e 2,6 assistências. Foi a cestinha de sua seleção (12 pontos e 7 rebotes), na disputa pelo bronze com o Brasil (73-41).
Ao terminar de ler a entrevista, é impossível, não passar ao menos a respeitar a jogadora. E constatar como a dedicação é passo fundamental para o sucesso.
Mesmo que Paoletta não seja uma estrela mundial, há muitas estrelas (e outras que se acham estrelas) que têm muito o que aprender com a armadora.
A matéria me surpreendeu bastante ao mostrar uma jogadora bem distante da glamourosa imagem de atleta de alto nível.
Paoletta revela dividir seu tempo com dificuldade: trabalha em uma loja de materias esportivos das 9 da manhã às 06 da tarde. À noite, estuda relações trabalhistas. Entre essa rotina, confessa: "É difícil treinar. Duas vezes por ano, tenho vontade de gritar: 'Pára, por favor!".
Na seleção desde 1996, com mais de 20 torneios disputados, até 2006 Paoletta só começou a receber uma ajuda de custo da seleção a partir desse ano. A bolsa mensal, paga pelo governo, é de cerca de 370 pesos (205 reais). "É alguma coisa, mas não é suficiente. Ainda mais se você considerar que um par de tênis custa mais que isso" diz ela.
A argentina promete fazer esforço para chegar a Pequim, sabe que será difícil e por isso aponta o Pré-Olímpico Mundial como sua última competição pela seleção. "Vou priorizar o estudo e o trabalho".
No Pré-Olímpico do Chile, Paoletta encerrou a competição com médias de 9 pontos, 4,4 rebotes e 2,6 assistências. Foi a cestinha de sua seleção (12 pontos e 7 rebotes), na disputa pelo bronze com o Brasil (73-41).
Ao terminar de ler a entrevista, é impossível, não passar ao menos a respeitar a jogadora. E constatar como a dedicação é passo fundamental para o sucesso.
Mesmo que Paoletta não seja uma estrela mundial, há muitas estrelas (e outras que se acham estrelas) que têm muito o que aprender com a armadora.
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