quarta-feira, 21 de março de 2007

Entrevista Silvia Luz

Vou começar com a pergunta que todo mundo está querendo saber, como está sendo sua recuperação?

Minha recuperação agora é totalmente em atividades. Já não faço mais fisioterapia. Tenho feito bastante coisas como correr, arremessar e essa semana começei a treinar com bola junto a equipe. Pouco a pouco vou ganhando confiança e assim posso seguir mais tempo nos treinos. Mas estou contente já com isso porque n!ao tenho nenhum tipo de dor.

Como é ficar do lado de fora sem poder ajudar sua equipe?


O pior que se pode passar para um atleta. Posso dizer que sofri muito porque tinha que estar em todos os treinos. Fazia minhas coisas fora de hora,e estava em todos os treinos e jogos em casa. Ia me matando ver e não poder fazer o que mais amo. Mas faz parte quando se tem uma lesão.

Como vc avalia a Liga esse ano, já que foi a segunda vez que o Rivas disputou a Liga principal? O time esteve dentro das expectativas?

O time já atingiu seu objetivo que era permanecer na liga. Começamos muito bem a liga e acho que os objetivos mudaram um pouco. Depois com 2 grandes reforços, já não sei dizer realmente o que querem ou pensam em concreto. Mas com certeza temos que pensar alto e não se contentar se podemos fazer algo mais.

Quais os seus planos depois que a Liga acabar? E pro ano que vem, pretende voltar?

Quando acabar quero voltar pro Brasil,seguir recuperando meu tornozelo,ver minha família, amigos e esquecer um pouco esse momento difícil. Depois claro que quero voltar a jogar. Onde ainda é cedo.

Como é jogar ao lado de sua irmã Helen?

Um previlégio. Além de ser uma excelente jogadora, onde dentro das quadras nos entendemos muito bem, é minha irmã, minha amiga e um apoio quando se está fora do seu país. Estarmos juntas foi um presente de Deus,rs.

Você acha que o basquete feminino brasileiro algum dia vai voltar a ser como era antes? O que falta?

Vamos torcer pra que sim. Falta um pouco de tudo. Mas isso deixo nas mãos dos que estão no poder e se pedirem ajuda, com certeza estaremos a disposição pois nós jogadoras temos que nos preocupar em fazer o nosso trabalho que é jogar
basquete. Buscamos um lugar onde nos dê respeito e uma boa estrutura para trabalhar. Mas com certeza todas têem o desejo de voltar pro nosso país.

Em todos esses anos de basquete, quais foram as melhores e as piores coisas que vc já passou?


Coisa boas foram muitas.Mas quando fui pra minha primeira Olimpíada foi e é inexplicável. E a pior com certeza foram minhas duas lesoes. Uma no joelho e agora, no tornozelo.

Quais suas principais qualidades como jogadora?


Gosto muito de assistir, tenho um arremesso bom e gosto muito de penetrar.

Você tem algum ritual antes de cada jogo?

Não. Apenas tenho que dar um cochilo depois um bom banho e já está.

Título mais importante: Minha primeira medalha olímpica
Momento inesquecível: Jogar com minhas irmas tanto no clube, como na seleção.
Mensagem aos iniciantes: Quando se ama de verdade o que se faz,passamos por cima de muitas coisas.Temos uma vida especial, onde a dedicaçao é total. Então trabalho,dedicação e abidcação é fundamental.

Fonte: Irmãs Luz

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