terça-feira, 12 de setembro de 2006

Show de Horror na Sessão da Tarde

Brasil 71 X 69 Argentina




Nem o mais pessimista dos trocedores poderia imaginar que a estréia no Brasil seria o absoluto desastre de hoje. Beneficiado por uma tabela que lhe coloca adversários em escala ascendente de dificuldade, e ainda jogando em casa, podia até se pensar que o Brasil jogaria mal, mas o suficiente para garantir uma vitória folgada sobre um adversário que não representa absolutamente nada no cenário internacional.

Mas, tudo desandou.

A Argentina precisou apenas de 1 quarto para aprender a jogar contra o Brasil. Nesse primeiro quarto, o Brasil fez (sem brilhantismo) 25 x 17.

Nos três, quartos seguintes, a Argentina dominou o placar.

Embora o time argentino, tenha sérias limitações técnicas, com algumas jogadoras bastante pesadas, as hermanas contam com um técnico inteligente, o que não é o nosso caso.

Eduardo Pinto matou as jogadas brasileiras. Com uma marcação agressiva, muitas vezes quadra-toda, o basquete do Brasil sumiu, murchou em rede nacional. As jogadoras não conseguiam produzir nada.

Cansaram de errar: arremessos, passes. Uma lambança total.

Foram 20 erros.

Os aproveitamentos foram medonhos: 32% nos 3 pontos, 38% nos 2 e pior: 53% nos lances livres.

Barbosa esteve péssimo. Fez as piores escolhas e não conseguiu tirar seu time da armadilha.

Não farei a análise individual das jogadoras, pois não quero ofender nenhuma daquelas cidadãs, embora a maioria delas não tenha tido o respeito por pessoas como eu, que saíram de casa e pagaram um ingresso para assistir tal palhaçada.

O certo é que uma cesta milagrosa de Helen salvou o Brasil de um vexame histórico.

A vitória de hoje é um jogo para ser esquecido.

Que amanhã, a seleção brasileira entre em quadra.

Hoje, ela foi apenas uma apagada e vergonhosa sombra.



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