Barbosa diz que pressão acabou
Treinador afirma que equipe já não sente mais o peso do Ibirapuera
Marcelo Russio
SÃO PAULO - O técnico Antônio Carlos Barbosa, da seleção brasileira feminina de basquete, afirmou, após a vitória por 82 a 41 sobre o Canadá, que as jogadoras já não sentem mais nenhum efeito psicológico por atuarem no Ginásio do Ibirapuera.
- Essa história de pressão psicológica já acabou, faz parte do passado. Nossas atletas conseguiram capitalizar a presença da torcida e o fator quadra a seu favor.
Para Barbosa, as jogadoras menos experientes ainda não conseguem ter a mesma calma na hora de decidir uma jogada, ou uma partida, que as mais experientes.
- É preciso diferenciar pressão psicológica de experiência. Não espero que as jogadoras mais novas, como a Karen, a Micaela e a Sílvia, tenham a mesma frieza diante da cesta que têm a Janeth, a Helen ou a Alessandra. Essa frieza só se adquire jogando, e não há psicólogo no mundo que mude isso.
Barbosa também confirmou que Érika seguirá sendo aproveitada de acordo com a necessidade da equipe. Para o treinador, a pivô Alessandra vem sendo um dos destaques da equipe e seguirá como titular no Mundial.
- A Érika será usada de acordo com o momento e com a necessidade da seleção. Ela é uma meninona, e perde o ritmo de jogo se ficar quatro dias sem treinar. Além disso, a Alessandra vem jogando muito bem. Não há razão para fazer mudanças.
Iziane: "Prefiro a França, nossa freguesa"
Ala afirma, no entanto, que o Brasil vai atacar qualquer que seja o rival
Marcelo Russio
SÃO PAULO - Logo após a vitória da seleção brasileira feminina de basquete sobre o Canadá, por 82 a 41, a ala Iziane, cestinha da partida com 17 pontos, disse que prefere enfrentar a França nas quartas-de-final do Mundial do Brasil. Segundo ela, a equipe francesa é uma "freguesa" do Brasil.
- Prefiro que a nossa rival seja a França, que é uma freguesa do Brasil. Já jogamos contra elas algumas vezes, e sempre vencemos. Mas iremos para cima de qualquer adversário. Nosso objetivo é vencer o Mundial, e para isso, a partir de agora, temos que vencer todos os jogos.
Iziane achou a partida contra o Canadá mais fácil que o esperado.
- Realmente, a partida foi mais fácil do que todas nós esperávamos. As canadenses erraram demais, e nós também jogamos bem, não deixando que elas jogassem. Particularmente, achei que eu poderia render mais. Não foi a minha melhor atuação neste Mundial.
Jogadoras preocupadas com Janeth
Ala torceu o tornozelo e é dúvida para o jogo de quata-feira
SÃO PAULO – A fácil vitória de 82 a 41 (47 a 24 no primeiro tempo) sobre o Canadá não foi o principal assunto depois do jogo da tarde de hoje, no Ibirapuera. A contusão no tornozelo de Janeth, a mais experiente do grupo, foi motivo de preocupação de todas as atletas, que demonstraram apreensão com relação a escalação da ala para o jogo das quartas-de-final que será realizado na quarta-feira.
- Estamos muito preocupadas com a contusão da Janeth, mas ao mesmo tempo esperamos contar com a presença dela no próximo jogo. Por sorte, ela terá um dia livre para realizar um tratamento mais eficaz -, revelou a armadora Helen, que contribuiu com 10 pontos e seis assistências.
Janeth saiu da partida na metade do terceiro período, quando torceu o tornozelo após um rebote defensivo brasileiro. A ala foi imediatamente tratada pela comissão médica e espera estar pronta para o confronto da próxima fase.
- Na hora doeu muito, mas agora está melhorando. Espero que este dia livre me ajude a entrar sem dores para o confronto no mata-mata -, disse a ala de 35 anos.
A cestinha do Brasil contra o Canadá foi Iziane, com 17 pontos.
Helen diz que Mundial começa nesta quarta
Armadora elogia postura do Brasil em quadra na vitória sobre o Canadá
SÃO PAULO - A armadora Helen, da seleção brasileira feminina de basquete, disse, após a vitória por 82 a 41 sobre o Canadá, nesta segunda-feira, que o verdadeiro Mundial começa, para o Brasil, nesta quarta-feira, quando inicia-se a fase de quartas-de-final. Segundo a jogadora, a postura demonstrada pela equipe em quadra nesta segunda-feira foi extremamente positiva.
- O jogo contra o Canadá era perigoso, pois elas não tinham nada a perder. A seleção brasileira entrou em quadra muito bem, com todas as jogadoras mostrando-se muito determinadas. Este é o verdadeiro espírito da seleção.
A armadora falou sobre as prováveis adversárias do Brasil, analisando-as.
- A equipe da República Tcheca é muito alta e pratica o basquete bem ao estilo europeu, com muita inteligência. A França está renovada, só vimos os seus jogos pela TV. Cruzamos com elas no último Mundial, no Japão, e vencemos. O importante é fazermos o nosso jogo, pois a confiança para vencer foi adquirida.
Janeth: "Jogarei, nem que seja engessada"
Ala sofreu um pequeno entorse no tornozelo direito contra o Canadá
SÃO PAULO - Maior destaque da equipe brasileira no Mundial Feminino, a ala Janeth sofreu um entorse no tornozelo direito e teve de abandonar a partida contra o Canadá, vencida pelo Brasil por 82 a 41, no início do terceiro quarto. No entanto, os médicos da seleção afirmaram que o problema não é grave e que ela deve estar pronta para a partida de quarta-feira.
- Fui saltar na bola e, na hora de descer, acabei pisando no pé de uma jogadora canadense. Caí de mau jeito, mas o importante é que não soltei todo o peso do corpo no tornozelo. Estarei pronta para jogar as quartas-de-final, nem que seja engessada - brincou a veterana, que vinha bem na partida, com dez pontos e 11 rebotes, nos 18 minutos em que conseguiu jogar.
Micaela reconhece que está mal no ataque
Ala diz que precisa marcar mais pontos, e não só se destacar pela defesa
SÃO PAULO - Reconhecida como uma das melhores jogadoras de defesa da seleção feminina de basquete, a ala Micaela não está satisfeita com a sua produção no ataque. Segundo a jogadora, ela sabe que precisa melhorar sua média de pontos por partida.
- Não venho bem no ataque, e isso é estranho, pois sou uma jogadora que normalmente pontua bem. Não sei se é a ansiedade do Mundial que vem me atrapalhando, mas sei que uma hora eu tenho que acontecer nessa competição. Espero que seja a partir das quartas-de-final. Venho sentindo coisas que, na minha idade, aos 27 anos, não poderia mais sentir. É como se eu estivesse estreando no Mundial.
A jogadora substituiu a veterana Janeth, quando esta sofreu uma pequena torção no tornozelo direito, no terceiro quarto da vitória por 82 a 41 sobre o Canadá, nesta segunda-feira. Para a jogadora, ter Janeth no time cria uma espécie de "acomodação inconsciente".
- Não é consciente, mas acho que ter a Janeth no time me faz pensar que ela está ali, e que o time não precisa dos meus pontos com ela em quadra. Acho que é uma coisa que não deveria acontecer, mas acaba sendo inevitável.
A jogadora afirmou, ainda, que não pretende escolher adversários para as quartas-de-final.
- Algumas meninas preferem enfrentar a França, outras a Rússia. Dizem que a França é nossa freguesa, mas nós jogamos pouco com elas, sempre vencendo. Outras preferem pegar a Rússia, que é uma adversária a quem todas conhecem bem, por termos jogado muito contra elas. Eu, particularmente, não escolho adversários. Não conheço muito da República Tcheca e nem da França. Quero vencer quem vier pela frente.
Fonte: GloboEsporte
Treinador afirma que equipe já não sente mais o peso do Ibirapuera
Marcelo Russio
SÃO PAULO - O técnico Antônio Carlos Barbosa, da seleção brasileira feminina de basquete, afirmou, após a vitória por 82 a 41 sobre o Canadá, que as jogadoras já não sentem mais nenhum efeito psicológico por atuarem no Ginásio do Ibirapuera.
- Essa história de pressão psicológica já acabou, faz parte do passado. Nossas atletas conseguiram capitalizar a presença da torcida e o fator quadra a seu favor.
Para Barbosa, as jogadoras menos experientes ainda não conseguem ter a mesma calma na hora de decidir uma jogada, ou uma partida, que as mais experientes.
- É preciso diferenciar pressão psicológica de experiência. Não espero que as jogadoras mais novas, como a Karen, a Micaela e a Sílvia, tenham a mesma frieza diante da cesta que têm a Janeth, a Helen ou a Alessandra. Essa frieza só se adquire jogando, e não há psicólogo no mundo que mude isso.
Barbosa também confirmou que Érika seguirá sendo aproveitada de acordo com a necessidade da equipe. Para o treinador, a pivô Alessandra vem sendo um dos destaques da equipe e seguirá como titular no Mundial.
- A Érika será usada de acordo com o momento e com a necessidade da seleção. Ela é uma meninona, e perde o ritmo de jogo se ficar quatro dias sem treinar. Além disso, a Alessandra vem jogando muito bem. Não há razão para fazer mudanças.
Iziane: "Prefiro a França, nossa freguesa"
Ala afirma, no entanto, que o Brasil vai atacar qualquer que seja o rival
Marcelo Russio
SÃO PAULO - Logo após a vitória da seleção brasileira feminina de basquete sobre o Canadá, por 82 a 41, a ala Iziane, cestinha da partida com 17 pontos, disse que prefere enfrentar a França nas quartas-de-final do Mundial do Brasil. Segundo ela, a equipe francesa é uma "freguesa" do Brasil.
- Prefiro que a nossa rival seja a França, que é uma freguesa do Brasil. Já jogamos contra elas algumas vezes, e sempre vencemos. Mas iremos para cima de qualquer adversário. Nosso objetivo é vencer o Mundial, e para isso, a partir de agora, temos que vencer todos os jogos.
Iziane achou a partida contra o Canadá mais fácil que o esperado.
- Realmente, a partida foi mais fácil do que todas nós esperávamos. As canadenses erraram demais, e nós também jogamos bem, não deixando que elas jogassem. Particularmente, achei que eu poderia render mais. Não foi a minha melhor atuação neste Mundial.
Jogadoras preocupadas com Janeth
Ala torceu o tornozelo e é dúvida para o jogo de quata-feira
SÃO PAULO – A fácil vitória de 82 a 41 (47 a 24 no primeiro tempo) sobre o Canadá não foi o principal assunto depois do jogo da tarde de hoje, no Ibirapuera. A contusão no tornozelo de Janeth, a mais experiente do grupo, foi motivo de preocupação de todas as atletas, que demonstraram apreensão com relação a escalação da ala para o jogo das quartas-de-final que será realizado na quarta-feira.
- Estamos muito preocupadas com a contusão da Janeth, mas ao mesmo tempo esperamos contar com a presença dela no próximo jogo. Por sorte, ela terá um dia livre para realizar um tratamento mais eficaz -, revelou a armadora Helen, que contribuiu com 10 pontos e seis assistências.
Janeth saiu da partida na metade do terceiro período, quando torceu o tornozelo após um rebote defensivo brasileiro. A ala foi imediatamente tratada pela comissão médica e espera estar pronta para o confronto da próxima fase.
- Na hora doeu muito, mas agora está melhorando. Espero que este dia livre me ajude a entrar sem dores para o confronto no mata-mata -, disse a ala de 35 anos.
A cestinha do Brasil contra o Canadá foi Iziane, com 17 pontos.
Helen diz que Mundial começa nesta quarta
Armadora elogia postura do Brasil em quadra na vitória sobre o Canadá
SÃO PAULO - A armadora Helen, da seleção brasileira feminina de basquete, disse, após a vitória por 82 a 41 sobre o Canadá, nesta segunda-feira, que o verdadeiro Mundial começa, para o Brasil, nesta quarta-feira, quando inicia-se a fase de quartas-de-final. Segundo a jogadora, a postura demonstrada pela equipe em quadra nesta segunda-feira foi extremamente positiva.
- O jogo contra o Canadá era perigoso, pois elas não tinham nada a perder. A seleção brasileira entrou em quadra muito bem, com todas as jogadoras mostrando-se muito determinadas. Este é o verdadeiro espírito da seleção.
A armadora falou sobre as prováveis adversárias do Brasil, analisando-as.
- A equipe da República Tcheca é muito alta e pratica o basquete bem ao estilo europeu, com muita inteligência. A França está renovada, só vimos os seus jogos pela TV. Cruzamos com elas no último Mundial, no Japão, e vencemos. O importante é fazermos o nosso jogo, pois a confiança para vencer foi adquirida.
Janeth: "Jogarei, nem que seja engessada"
Ala sofreu um pequeno entorse no tornozelo direito contra o Canadá
SÃO PAULO - Maior destaque da equipe brasileira no Mundial Feminino, a ala Janeth sofreu um entorse no tornozelo direito e teve de abandonar a partida contra o Canadá, vencida pelo Brasil por 82 a 41, no início do terceiro quarto. No entanto, os médicos da seleção afirmaram que o problema não é grave e que ela deve estar pronta para a partida de quarta-feira.
- Fui saltar na bola e, na hora de descer, acabei pisando no pé de uma jogadora canadense. Caí de mau jeito, mas o importante é que não soltei todo o peso do corpo no tornozelo. Estarei pronta para jogar as quartas-de-final, nem que seja engessada - brincou a veterana, que vinha bem na partida, com dez pontos e 11 rebotes, nos 18 minutos em que conseguiu jogar.
Micaela reconhece que está mal no ataque
Ala diz que precisa marcar mais pontos, e não só se destacar pela defesa
SÃO PAULO - Reconhecida como uma das melhores jogadoras de defesa da seleção feminina de basquete, a ala Micaela não está satisfeita com a sua produção no ataque. Segundo a jogadora, ela sabe que precisa melhorar sua média de pontos por partida.
- Não venho bem no ataque, e isso é estranho, pois sou uma jogadora que normalmente pontua bem. Não sei se é a ansiedade do Mundial que vem me atrapalhando, mas sei que uma hora eu tenho que acontecer nessa competição. Espero que seja a partir das quartas-de-final. Venho sentindo coisas que, na minha idade, aos 27 anos, não poderia mais sentir. É como se eu estivesse estreando no Mundial.
A jogadora substituiu a veterana Janeth, quando esta sofreu uma pequena torção no tornozelo direito, no terceiro quarto da vitória por 82 a 41 sobre o Canadá, nesta segunda-feira. Para a jogadora, ter Janeth no time cria uma espécie de "acomodação inconsciente".
- Não é consciente, mas acho que ter a Janeth no time me faz pensar que ela está ali, e que o time não precisa dos meus pontos com ela em quadra. Acho que é uma coisa que não deveria acontecer, mas acaba sendo inevitável.
A jogadora afirmou, ainda, que não pretende escolher adversários para as quartas-de-final.
- Algumas meninas preferem enfrentar a França, outras a Rússia. Dizem que a França é nossa freguesa, mas nós jogamos pouco com elas, sempre vencendo. Outras preferem pegar a Rússia, que é uma adversária a quem todas conhecem bem, por termos jogado muito contra elas. Eu, particularmente, não escolho adversários. Não conheço muito da República Tcheca e nem da França. Quero vencer quem vier pela frente.
Fonte: GloboEsporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário