Jornalista revela os bastidores da Liga Feminina Espanhola
Um artigo revelador de Egido Tarziman na revista Basket Confidencial explora os bastidores da Liga Feminina Espanhola.
A matéria exalta o sucesso do Avenida (da pivô Kátia Denise), campeão da Liga Espanhola e da Copa da Rainha e semifinalista da EuroCopa, confrontando-o com o fracasso dos dois mais tradicionais clubes espanhóis: o Barcelona e o Ros Casares.
O autor acredita que o maior razão do fracasso do Ros, onde jogaram Janeth e Alessandra, foi o mau planejamento. Principalmente na escolha da comissão técnica, inexperiente (nunca havia dirigido uma equipe na Liga até então), e trocada ao longo da temporada sem que se reparasse o erro incial. O autor, no entanto, acredita que o fracasso em 2006 serviu de lição ao clube, que formou um elenco estelar, que inclui a brasileira Érika, para a próxima temporada, com os objetivos de ganhar a Liga, a Copa e de chegar ao Final Four da Euroliga.
Sobre o Barcelona, onde jogaram Érika, Cíntia e Helen Luz, o autor é mais enfático. E os alvos são o gerente e a técnica da equipe. O primeiro teve uma idéia particular há duas temporadas: fazer do Barça um clube "catalão". Sendo assim, fora as estrangeiras, as demais jogadoras então contratadas deveriam ser nascidas na Catalunha. Para a comissão técnica, o requisito também era válido. Assim, o diretor encontrou a pessoa ideal: Silvia Font, técnica sem experiência alguma na Liga, que trabalhava com formação de atletas em um clube espanhol, enfim, uma desconhecida no mundo do basquete de alto nível e totalmente subordinada ao gerente.
Ainda assim, o Barcelona foi campeão na temporada passada. Segundo o autor, o motivo principal foi a contratação da norte-americana DeLisha Milton, uma das melhores pivôs do planeta. Segundo o autor, a técnica do Barça não conhecia muito bem Milton e teria até confirmado com a própria se era mesmo verdade que a pivô havia sido campeã mundial com a seleção dos Estados Unidos.
A estadia de DeLisha no Barcelona não haveria sido das mais pacíficas. Logo na chegada, a pivô ameaçou deixar o clube por achar que a treinadora lhe dava pouco tempo nos jogos. Resolvido esse impasse, a jogadora criou um mal-estar com o resto do elenco, quando deixou escapar que recebia uma gratificação financeira por cada partida que o time ganhasse; o que não ocorria com as demais mortais. Segundo o autor, o gerente da equipe exercia um controle econômico ferrenho sobre o elenco e chegava a descontar do salário das jogadoras uma quantia relacionada ao uso de medicamentos.
Com o dinheiro gasto com DeLisha, o clube se sagrou campeão, mas ainda assim, abdicou do direito de disputar a Euroliga, apontando justamente motivos financeiros.
A conquista do título fez com que o projeto fosse mantido para a próxima temporada, na qual o Barça, apesar de ter o melhor elenco do torneio, fracassou.
O autor promete divulgar os motivos do fracasso dessa temporada em uma próxima edição. Aguardemos...
Um artigo revelador de Egido Tarziman na revista Basket Confidencial explora os bastidores da Liga Feminina Espanhola.
A matéria exalta o sucesso do Avenida (da pivô Kátia Denise), campeão da Liga Espanhola e da Copa da Rainha e semifinalista da EuroCopa, confrontando-o com o fracasso dos dois mais tradicionais clubes espanhóis: o Barcelona e o Ros Casares.
O autor acredita que o maior razão do fracasso do Ros, onde jogaram Janeth e Alessandra, foi o mau planejamento. Principalmente na escolha da comissão técnica, inexperiente (nunca havia dirigido uma equipe na Liga até então), e trocada ao longo da temporada sem que se reparasse o erro incial. O autor, no entanto, acredita que o fracasso em 2006 serviu de lição ao clube, que formou um elenco estelar, que inclui a brasileira Érika, para a próxima temporada, com os objetivos de ganhar a Liga, a Copa e de chegar ao Final Four da Euroliga.
Sobre o Barcelona, onde jogaram Érika, Cíntia e Helen Luz, o autor é mais enfático. E os alvos são o gerente e a técnica da equipe. O primeiro teve uma idéia particular há duas temporadas: fazer do Barça um clube "catalão". Sendo assim, fora as estrangeiras, as demais jogadoras então contratadas deveriam ser nascidas na Catalunha. Para a comissão técnica, o requisito também era válido. Assim, o diretor encontrou a pessoa ideal: Silvia Font, técnica sem experiência alguma na Liga, que trabalhava com formação de atletas em um clube espanhol, enfim, uma desconhecida no mundo do basquete de alto nível e totalmente subordinada ao gerente.
Ainda assim, o Barcelona foi campeão na temporada passada. Segundo o autor, o motivo principal foi a contratação da norte-americana DeLisha Milton, uma das melhores pivôs do planeta. Segundo o autor, a técnica do Barça não conhecia muito bem Milton e teria até confirmado com a própria se era mesmo verdade que a pivô havia sido campeã mundial com a seleção dos Estados Unidos.
A estadia de DeLisha no Barcelona não haveria sido das mais pacíficas. Logo na chegada, a pivô ameaçou deixar o clube por achar que a treinadora lhe dava pouco tempo nos jogos. Resolvido esse impasse, a jogadora criou um mal-estar com o resto do elenco, quando deixou escapar que recebia uma gratificação financeira por cada partida que o time ganhasse; o que não ocorria com as demais mortais. Segundo o autor, o gerente da equipe exercia um controle econômico ferrenho sobre o elenco e chegava a descontar do salário das jogadoras uma quantia relacionada ao uso de medicamentos.
Com o dinheiro gasto com DeLisha, o clube se sagrou campeão, mas ainda assim, abdicou do direito de disputar a Euroliga, apontando justamente motivos financeiros.
A conquista do título fez com que o projeto fosse mantido para a próxima temporada, na qual o Barça, apesar de ter o melhor elenco do torneio, fracassou.
O autor promete divulgar os motivos do fracasso dessa temporada em uma próxima edição. Aguardemos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário